𝐃𝐈𝐄𝐙; 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢

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『☥☽』
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ Diez: conversa

⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ Joaquin point of view

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⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ Joaquin point of view

Estávamos a caminho de São Paulo, a pequena estava dormindo na cadeirinha e Ayana estava aquieta há algumas horas. Parecia que estava com medo.

Tentei puxar assunto com ela, mas ela só me respondeu o básico. Achei melhor dar deixá-la quieta no tempo dela, ainda estava preocupado.

Olho de relance para ela e vejo ela enxugando algumas lágrimas.

Toco a mão dela levemente e aperto, ela me olha e suspira.

― O que aconteceu, Aya? ― paro no sinal.

― Não é nada ― ela sorri fraco.

― Usted sabe que pode confiar em mim, não é? ― sinto ela apertando a minha mão.

― Sei sim, mas podemos conversar em casa? A Diara está dormindo e eu não quero que ela ouça nada do que eu tenho para falar.

― Todo bien ― deixo um beijinho na mão dela.

Fizemos o trajeto em silêncio. A sensação de ter as duas comigo parecia tão certa, há tempos não me sentia tão bem.

Parecia que Ayana havia se apropriado de uma grande parte do meu coração e Diara de outra.

Fiquei muito feliz em termos ficado e foi mais que especial. Queria repetir mais vezes, além disso, ter a chance de algo sério.

Nunca havia pensado em ter uma família, mas agora eu penso em dividir tudo com a Ayana. Penso em viver uma vida com ela e ajudá-la na criação da pequena.

Estaciono na frente do prédio do apartamento de Ayana, ela suspira e desce indo em direção ao banco de trás.

― Quer que eu a leve, Aya? ― pergunto.

― Não, Joaquin ― ela pega a pequena com cuidado no colo ― Eu a levo. Você quer subir? Acho que precisamos conversar.

― Claro ― sorrio.

Retiro as bolsas do carro, abro a porta e aperto o elevador no andar delas. Assim que chegamos, abro a porta e ela entra e eu entro logo em seguida.

― Ela já tomou banho e comeu antes de vir, eu vou colocá-la na cama ― ela diz e eu assinto ― Pode ficar à vontade, Joaquin.

Ela sobe com a pequena, então paro para observar o apartamento. Vejo algumas fotos dela e fico admirando todas as fases dela; ela grávida me fez sorrir. Observo o restante do apartamento e sorrio.

O apartamento tinha tons pastéis e muitas plantinhas. Era um local pequeno, ao mesmo tempo aconchegante.

Além de ser lindo, tudo contrastava, era necessário admitir o excelente gosto de Ayana.

𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐎𝐕𝐄 | Joaquín Piquerez Onde histórias criam vida. Descubra agora