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Era madrugada de inverno em Nova Asgard. A tempestade de neve cobria toda a cidade com sua onda branca, enquanto todos dormiam no conforto de suas casas. Porém, na pequena residência campestre ao sul da cidade, Sylvie não podia dizer o mesmo.
Os gritos incessantes de choro preenchiam toda a casa a mais de 1 hora, e Sylvie vestida com moletom e pantufas balançava sua filha de 5 meses suavemente, uma tentativa até o momento falha para aliviar seu martírio.
- Shhh, o que você está sentindo, meu amor? - disse Sylvie preocupada, enquanto beijava os cabelos dourados da menina.
A pequena Selene continuava a chorar inconsolavelmente nos braços de sua mãe. Sylvie, com olhos cansados, tentava encontrar alguma pista do que pudesse estar incomodando sua filha. Loki ainda não havia voltado para casa depois que Thor o chamou para ajudá-lo com um trabalho na cidade vizinha naquela manhã e aquilo estava a preocupando também. E torcia para que nada de ruim tivesse acontecido, pois a tempestade de neve só aumentou.
Caminhando até o quarto decidiu medi a temporada do bebê pela segunda vez naquela noite. Deitando Selene gentilmente na cama, que estava vestida com seu macacão de abelhinha, Sylvie pegou o termômetro e colocou debaixo do braço da pequena. O bebê continuava a chorar, e Sylvie sentia seu coração apertado ao vê-la em desconforto. Ela acariciou suavemente a testa de Selene enquanto esperava pelo resultado da medição de temperatura.
- Queria que seu pai estivesse aqui minha vida - sussurrou Sylvie com a voz chorosa - ele sempre sabe o que fazer quando você está assim. Mas prometo que vou cuidar de você, meu amor. Vou fazer o possível para acalmar sua dor e descobrir o que está acontecendo.
A maternidade não tinha sido fácil para Sylvie e cada vez que passava por situações que afligiam seu bebê, se sentia incapaz, mesmo Loki lhe dizendo que ela era a melhor mãe do mundo.
Selene olhou nos olhos de sua mãe e, por um momento, parecia que entendia cada palavra que Sylvie dizia. A pequena apertou a mão de sua mãe com força, como se quisesse transmitir conforto e confiança.
Enquanto esperava pelo resultado da medição de temperatura, Sylvie tentou se acalmar . Ela faria tudo o que estivesse ao seu alcance para cuidar de Selene da melhor maneira possível, era uma guerreira. Ela tinha que ser forte.
Finalmente, o termômetro apitou . Sylvie segurou a respiração e olhou para o objeto com expectativa. O resultado mostrou uma temperatura dentro dos limites normais.
Um suspiro de alívio escapou de seus lábios . Ela sabia que ainda havia muito a ser feito para ajudar Selene a se sentir melhor, mas pelo menos não era uma febre alta. Com cuidado e amor, pegou Selene nos braços novamente e começou a balança-lá novamente, cantando uma canção suave.
Algumas horas depois, a bebê se acalmou, aninhada a ela na cama. Sylvie apoiava a cabeça em uns dos braços, sentido a respiração suave da filha. O cansaço caiu sobre ela em um sono pesado.
