A maré que levou a santidade.

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Lá estava eu encostado na proa do barco, em auto mar junto com a minha família só desfrutando daquele momento, a minha irmã mais velha estava correndo atrás do meu pai com uma arminha d'água, a reação do meu pai é ignorar ela e olhar fixo para o horizonte, minha irmã mais nova estava jogando uno com minha mãe enquanto ela esfregava a vitória na cara da própria fila, encontra partida minha irmãzinha com cara franzina fingia que não ligava, eu só olhando de longe com um sorriso de canto porém isso não dura muito. Olho para cima e vejo o clima mudar, nuvens pretas aparecem no céu que antes era um azul vivo e agora fica um cinza pálido, penso em avisar o meu pai para ele voltar a encosta da praia, eu me viro e não tem ninguém mais ali?!
Eu começo a desesperar-me, eu dou voltas no barco gritando e chamando eles: pai, mãe, Nina, Carol. Cadê vocês? Eu conheço a hiperventilar e mesmo sem forças eu tento me acalmar, fecho os olhos, respiro fundo e começo a contar a até 10: 1,2,3,4,5,6,7... Antes que eu terminasse a contagem, escuto um choro feminino vindo em direção do meio do barco, sem pensar duas vezes corro em direção aquela voz, aproximo e me espanto, não era minha mãe ou nenhuma das minhas irmãs, era uma silhueta sombria com roupas largas e capuz, esse ser estava ajoelhado e as suas lágrimas era um tipo de líquido colorido, não sei o porquê mas deu uma sensação estranha que eu devia ajudar aquele ser, aproximo devagar mesmo não querendo o meu corpo se movia contra a minha vontade até ela, então eu fui me aproximando devagar até chegar na que lá sombra. Eu estendo o braço e toco no ombro dela, ela para de chorar e fica um silêncio muito desconfortável, quando eu ia falar algo ela começa a gargalhar muito alto, a risada começa a ficar abafada por causa do fluido, ela tose repetidamente até ela se auto derreter lentamente em meus braços, saio de perto muito espantado e encosto na beira do barco, sem eu ter tempo para raciocinar aparece saltando da água outra silhueta mas dessa vez  parecia masculina e com mais ou menos 2 metros de altura me puxando para o fundo do mar, quando eu estava afundando cada vez mais o ser falava comigo:
Criatura das profundezas—Como você é patético, sempre quer dar uma de herói mesmo sabendo que não vai conseguir salvar todo mundo, você é só uma criança assustada, que está mexendo em coisas muito maiores do que você consegue compreender, você podia viver como uma pessoa comum: crescer, reproduzir, amadurecer, sentir, morrer e ser apagado pelo tempo como qualquer humano, mas não! Você não tem mais escolha, você foi sentenciado a uma coisa maior queira ou não, infelizmente se você não vai abrir os seus olhos eu vou abrir para você James.
Quanto mais ele falava mais para fundo do oceano a gente ia... Antes de eu me afogar escuto bem lá no fundo um pi-pi-pi...
James—"Acordo assustado na cama com o som do alarme apitando, marcando 9:00 da manhã. Fico um pouco confuso e suando frio e antes de levantar eu fico alguns segundos parado refletindo sobre o acontecido, mas eu não tenho muito tempo, pois escuto a minha mãe me chamando para levantar e tomar café, antes eu vou ao banheiro, abro o espelho e tomo o meu remédio de dor de cabeça, meus dedos inquietos alisam meu cabelo branco que a Nina e Carol que sempre me zoam de velho e as pessoas mais velhas me ficam me encarando na rua, em quanto penteava o cabelo escovava os dentes o espelho do nada racha, será que eu sou tão feio? Um minuto aí, isso não é normal. No impulso vou para trás e largo a escova eu percebo que o meu reflexo não me acompanhou, e está sorrindo!?  Meus olhos outrora serenos dilatam-se em um frenesi sobrenatural, aparece no meu lábio um líquido que parece vivo um amálgama de cores que eu vi no meu sonho e em um piscar de olhos efêmero e o espelho recupera sua tranquilidade, como se nunca tivesse testemunhado os horrores daquela visão aterrorizante. Pego meu remédio de dor de cabeça e jogo no lixo".
James—"O QUE TÁ ACONTECENDO!? Isso é da minha cabeça? Devo ter comido algo estragado ontem. Sigo para a cozinha cumprimentando a minha mãe com voz de bocejo com um olhar meio distante, ela está preparando as presas os ovos com toucinho".
Mãe—Bom dia filho, volta e chama a Carol, você sabe que ela tem sono pesado.
(a minha mãe tem cabelos escuros e encaracolados, a sua pele é negra, os seus olhos são castanhos, ela está vestindo uma roupa de trabalho e por cima um avental de cozinha azul-claro escrito feliz natal com S invés de Z feito pela Carol quando ela tinha sete anos de idade.)
JAMES—Eu reviro os olhos e vou em direção para o quarto da bobona, bato na porta.
JAMES—Oh de casa! vou entrar, beleza?
JAMES—Coloco o meu ouvido na porta e só escuto a "criatura rosnando", eu entro no quarto e deparo com várias bijuterias baratas relacionadas a coisas "míticas": uma bola de cristal, filtro dos sonhos, livros do Harry Potter, poster da série Casa da coruja, Action figures do anime favorito dela o Heavenly whichers, entre outras coisas, no meio do meus pensamentos eu começo a ver o quarto da minha irmã se afastando e se retorcendo como fosse um barco na maré violenta, e o corpo da minha irmã cheio de líquido colorido saindo do rosto dela, eu só sai desse transe quando minha irmã ronca, e tudo novamente fica ao normal. Ela tá roncando e falando dormindo, Eu sento na cadeira gamer dela.
James—"Eu acabei de acordar, isso provavelmente é porque tonto, o que está invadindo os meus pensamentos?"
Eu fico encarando ela enquanto ela dorme e fala sozinha.
Carol—Senhorita Agatha Dark, é claro que eu sei fazer uma poção de levitação é mais simples do que você acha. Principalmente precisamos de ZZZZZZ...
(A Carol tem heterocromia, um olho verde e outro castanho, ela é uma menina negra com vitiligo, essa garota sempre está usando roupas bem chamativas cheias de cores com estampas bem exageradas e presilhas de animais no seu cabelo roxo claro.)
James—Estava pensando como eu ia acordá-la, sacudindo? Não quando sou eu que durmo, e ela me acorda batendo com o travesseiro, então eu tenho uma ideia, coloco o dedo médio e o indicador na boca, encho o meu pulmão cheio de ar e dou o assobio mais agudo da minha vida, minha irmã Cai da cama toda assustada.
Carol—SENHORITA Agatha AHH!? o que aconteceu, pera é você?
James—Oi maninha, mamãe falou para agente ir comer.
Carol—Você não me acordou né? Bem na hora que a história estava ficando legal!
James—Bom dia, para você também.
Carol—Oh que saco você vai ver o seu Lot de vêtements, entrou numa guerra que não pode ganhar, vai ter volta o seu...
James—Eu saio do quarto da Carol e vou em direção a cozinha, enquanto eu caminhava a Carol esbarra em mim e me mostra a língua enquanto dá uma risadinha, eu contínuo andando, quando chego na cozinha vejo a minha mãe preparando as presas a comida, e logo a mesa a minha irmã mais nova a Nina.
(Minha segunda irmã tem um cabelo loiro escuro meio encaracolado, pele clara e olhos verdes, ela está vestindo uma roupa que provavelmente a minha professora de 48 anos de inglês usaria, como toda nerd inteligente ela usa óculos mas especificamente de cor azul, e para piorar ela sempre está com um olhar de superioridade, mesmo não alcançado a mesa e precisando de duas almofadas para conseguir se sentar numa altura decente.)
Quando eu olho para a sala de estar vejo a TV ligada no jornal.
Apresentador do jornal—E é por isso que sempre temos que olhar para os dois lados. E um recado para você James, A GENTE ESTÁ OBSERVANDO SEUS PASSOS NÃO ADIANTA O QUE VOCÊ FAÇA, A GENTE SEMPRE ESTÁ TE OBSERVANDO E ESPERANDO O MOMENTO CERTO NÃO ADIANTA, NÃO ADIANTA...
James-Não adianta, não adianta...
A Nina ataca na cabeça do James um pedaço de pão francês muito duro.
Nina—JAMES! vai ficar só olhando pro nada ou vai comer?
Quando o James olha para a TV e vê que ela está desligada.
James—Eu posso jurar que vi a TV falando comigo.
Nina—Em?
James—Esqueci, eu não dormi muito bem hoje, e é pedir muito para alguma das minhas irmãs me dar um bom dia nesta casa?!
Nina—Quer atenção compra um hamster!
James—Que piada de baixo calão vindo de você HA-HA-HA.
Nina—Nem começa seu arrom-
Mãe—OOOH a boca suja, nem começou o dia e vocês dois já estão brigando.
Carol—A mamãe tem razão, como vocês acham que eu me sinto sendo a mais santinha e comportada de casa, em?
Nina—A conversa não chegou no lixeiro!
Carol—HAAA então você quer briga, né tampinha!
Mãe—Por favor, nem começou o dia! vamos acalmar, hoje especialmente vai ser um dia puxado daqueles eu vou pegar hora extra no trabalho.
Carol—De novo? Você já está duas semanas trabalhando assim?
Nina—Você disse que estava tudo de boa, se for as contas a gente pode ajudar a pagar.
Mãe—Não, eu me odiaria se vocês trabalhassem, e deixassem de aproveitar oportunidades de ser feliz ou de aproveitar a infância e adolescência, eu sei que esses meses estão sendo difíceis, mas eu prometo que a gente vai sair dessa.
Nina—Mas, mas, ...
Mãe—Não! A conversa está encerrada.
A cozinha fica em silêncio, a Nina levanta e vai para o quarto dela, eu balanço a cabeça para a Carol se guiá-la, a Carol parecia que queria falar algo mas, no fim ela não disse nada, e seguiu a Nina em direção ao quarto para tentar acalmar a nossa irmãzinha.
Mãe—Desculpa, eu estou tentando dar o meu melhor como mãe, é difícil sem...
James—Não se preocupe mãe, vai dar tudo certo, mas prometa pra mim, se você não conseguir pagar as contas, vai ter que deixar eu trabalhar e te ajudar a pagar alguma coisa.
Ela me dá um abraço, um pouco aliviada e também envergonhada, antes que eu abrace de volta o relógio digital dela desperta, ela se afasta.
Mãe—Droga já tá na hora de eu ir trabalhar, nego você pode fazer um favor para mim? Compra carne eu já estou indo ou vou me atrasar, BEIJO MENINAS TCHAU. Filho se cuida e tenta achar um amigo faz um mês que a gente se mudou para essa cidade e você não fez nenhum amigo...
James—"Enquanto ela liga o carro falando sobre muitas coisas, ela sai da garagem e vai embora para o trabalho. Quando ela fica muito ansiosa ela não para de falar, mas mesmo assim eu acho que ela tem razão sobre fazer amigos novos, desde que a gente se mudou para a cidade Carmesim eu não fiz amigo, antigamente eu tinha uma facilidade maior de fazer amigos, ao  passar dos anos eu acho que perdi a mão".
James—"Espera ela foi para o trabalho com o avental de cozinha!? Eu volto para casa arrumo a mesa do café da manhã. A Carol chega na cozinha".
Carol—Eu tentei conversar com a Nina, mas você sabe que ela é "cabeça dura" igual a mamãe.
James—Não, relaxa é assim mesmo, depois ela se acalma e pensa melhor ela é uma menina inteligente, diferente de uma certa menina de cabelo roxo que escreve feliz com S.
Carol—Vai se ferrar seu FUDIDO DE CABELO PRAEADO, VOCÊ SÓ TEM 14 ANOS E TEM O CABELO TODO BRANCO IGUAL DE UM VELHO, na época tinha só sete anos quando eu fiz esse presente, e é muito difícil se concentrar quando você tem TDH!
James—OK, ok, relaxa e escuta isso eu estou fazendo algo para ajudar a nossa mãe.
O James entrega uma lista de afazeres para a Carol.
Carol—Como assim? você me jogou um reverse card no meio da conversa!
James—Para de drama, a minha lista é maior que a sua.
Carol—Aqui tá falando para lavar a louça, você sabe que isso é meio machista!?
James—Aí, aí eu vou lá comprar carne, quando a Nina ficar melhor pede para ela te ajudar, você entendeu?
A Carol está de boca aberta e vesga enquanto olha para o nada.
James—Ok? Vou considerar isso como um sim, só vou deixar essa vassoura na sua mão e vou sair, eu vou pegar um docinho em uma lojinha para a ajudar a Nina a se recompor tchau, tchau.
Carol—Ah, caramba eu mosquei de novo, o que você falou?
O James está esticando as pernas, ele coloca os fones de ouvidos bluetooth, e coloca nó volume máximo músicas do Bruno Mars e vai meio dançando pela rua enquanto caminha, ele vai no açougue mais perto que fica mais ou menos uns 15 minutos. Mas no meio da caminhada, encosta no pé dele uma bola de futebol, ele escuta do outro lado da rua dois adolescentes, uma menina e um menino falando.
Adolescentes—Joga a bola aqui!
James—"Eu acho que minha mãe está certa eu tenho que fazer novos amigos, vou tentar começar fazer amizades com o pé direito".
James erra a bola tentando chutar com o pé direito, a bola sai rolando para um barranco gigantesco e entra para uma floresta, os adolescentes olhão em direção ao mesmo tempo para James que fica corado encarando o chão evitando o contado visual, e desliga os fones com as mãos tremulas.
James—Des- desculpa, deixa que eu pego a bola.
James—"Vou em direção a floresta, antes que eu entrasse vejo que era muito íngreme a entrada que estava cheio de pinheiros gigantes ameaçavam a chegada de qualquer viajante, essa flora me lembra quando eu era escoteiro eu sabia fazer nó de marinheiro mais não sabia amarar o meu próprio tênis, demorou um pouco para achar essa maldita bola, eu começo a andar olhando para baixo cabisbaixo mesmo tendo encontrado a droga da bola, parece que eu estou em ciclo dia a dia, minha mãe sempre se matando de trabalhar, não consigo achar algum emprego decente, está tendo mais brigas idiotas que levam para discussões sérias dentro de casa, e eu estou tendo alucinações depois que eu me mudei para essa cidade sem sal, durante a caminhada escuto um grunhido que ecoa pela floresta semelhante ao rugido de um urso acompanhado por um som sutil de bolhas de sabão estourando? mas um minuto aí, não tem urso nessa região da américa do sul, logo em seguida o barulho aparece mais alto fazendo alguns pássaros da região voar, levanto minha cabeça lentamente ao olhar para frente vejo uma criatura que se assemelhava a um urso misturado com um cavalo marinho, o corpo da criatura é coberto por placas grossas de cor marinho, dentes em formato de estalactites em volta da boca desse animal tem espuma alaranjada eu acho que é uma espécie de sintoma de raiva, quatro olhos vermelhos e rubros uma calda enorme com movimentos erráticos que estralava a cada movimento, essa besta de mais ou menos de 3 metros de altura estava estática encarando o que parecia uma menina encapuzada com estilo de veste meio ladino meio assassina, a garota tira lentamente de um saquinho de couro que estava na cintura dela, dentro desse saco tonha um cristal azul, que ela vai aproximando na testa do animal lentamente".
James—Mas que droga é isso, que criatura é essa, e porque essa menina parece aquela que eu vi no meu sonho? Isso só pode ser alucinações igual que aconteceu no banheiro, no quarto da Carol e na cozinha CARANBA, CARANBA, CARANBA.
O James vai para trás se encosta atrás de um pinheiro coloca a mão no peito e escuta a batida do próprio coração: TUM, TUM, TUM, TUM. Ele sente um toque de uma mão feminina muito gelada no seu ombro com um singelo olhar para o seu lado esquerdo ele avista outra silhueta sombria".
silhueta—Calma, minha criança só está começando.
James esbarra em uma raiz no chão e acaba caindo em um galho seco, que faz um maldito som de CREC, a bola sai rolando até no pé da mulher encapuzada.
James—"Caído olho para frente percebo que minha presença foi notada, a garota tenta o mais rápido o possível encostar o cristal na fase da besta mas sem esforço nenhum o animal pega a menina pela perna com aquela calda ultra flexível puxando para baixo, a encapuzada perde o equilíbrio Sendo arrastada pelo chão, sua capa e pele são esfolada ela passa por baixo do bicho subindo e arremessada no ar como uma boneca de pano saindo rolando, a criatura abre a boca e cospe um líquido alaranjado na minha direção, acertando a árvore que eu estava escondido, o liquido começa a borbulhar no tronco depois de alguns segundos o local onde a árvore foi acertada começa a derreter, a árvore cai e eu adentro mais a floresta correndo desesperado, criatura começa a me caçar, sem direção sem rumo, correndo por puro extinto de sobrevivência, esse era eu naquele momento, olho de relance para traz, e estava lá o monstro babando e vindo igual um trem na minha direção, sem tempo para raciocinar entro em tronco oco que estava na minha frente, depois disso eu não escuto nada, de repente o tronco começa a levantar, a criatura está dando um abraço de urso no tronco, eu saio rapidamente daquele lugar, e ele estoura o tronco com uma força sobre humana, se eu tivesse demorado mais alguns segundos provavelmente ele tinha quebrado minha coluna, eu saio de lá mas não adiantou muito porque eu me encontro encurralado por aquele mostro, rastejando vejo ao meu lado varias rochas gigantes atrapalhando eu em qualquer rota de fuga, a criatura vira os seus quatro olhos em minha direção, ela se levanta e fica só com as duas patas traseiras no chão, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, a criatura me dá um ataque com aquelas patas com garras retrates que rasga minha carne como se fosse um caco de vidro, a marca da garra que ele me atingiu começa da parte peitoral maior e termina no oblíquo externo, não foi um corte muito profundo mais eu vou morrer se não parar de sangrar".
A pessoa encapuzada pula de cima de um pinheiro, segurando na mão direita outro cristal dessa vez amarelo, e na mão esquerda uma adaga curvada, antes que ela alcance de novo a criatura sem olhar pega a pessoa encapuzada pela cintura com a calda novamente, a faca cai do lado do James.
James—Eu cansei de fazer nada e continuar reclamando, se eu morrer não vai ser parado, pelo menos eu vou tentar!
James pega a adaga e começa ir na direção do animal, fica pulando em cima das rochas até que ele faz um salto com maestria pulando encima do mostro acertando um dos quatro olhos, o animal continua inabalável como fosse nada perder a visão de um olho, a fera começa dar outro abraço de urso no James só que mais lento, parece que o monstro está brincando com ele como fosse uma orca brindando com a vida de uma pequena foca, a boca da criatura marítima abre e com isso mostrando um odor fétido de podridão, antes que a inevitável morte chegasse para James a menina estende a mão esquerda parecendo chamar alguma coisa, de repente a adaga volta voando para mão da ladina, quando a adaga volta o olho que foi acertado pele James sai fora do crânio. a postura que era intacta da criatura é abalada finalmente por essa ação, assustado o animal larga o James e ladina, dando o momento perfeito para a garota  encapuzada aproveitasse essa chance para acertar em cheio a nuca do monstro com o cristal, saindo vários raios amarelados por todo lado do monstro, a criatura cai desmaiada, a menina encapuzada sobe no mostro sem nenhuma preocupação e fica olhando o horizonte de maneira super heroica como a alguns segundos atrás não estivesse presente a morrer. O James com a visão turva vendo que o animal o foi derrotado fica aliviado, mas no fundo angustiado porque vai morrer na floresta sem família dele saber onde ele está, James desmaia por perda de sangue. Aos poucos James vai recobrando a consciência e a primeira imagem que ele vê é a garota encapuzada cutucando supostamente o cadáver do mostro com um graveto, James  está encosta em um pedregulho.
James—Eu estou vivo? que cócegas são essas?
ao olhar para baixo James percebe duas lesmas de vinte centímetros passando na pelo ferimento dele.
James–QUE NOJO, QUE NOJO, SAI PARA LÁ SEUS VERMES ASQUEROSOS.
Encapuzada—qual é o seu nome?
James—O que está acontecendo aqui?!
Encapuzada—eu perguntei qual é o SEU NOME?
James—Ja-James
Encapuzada—James, foi interessante te conhecer normalmente as pessoas morrem quando encontram uma criatura dessas, além disso você é muito sortudo, se tivesse pegado o macho dessa espécie que cospe mais de uma vez o ácido estaria agonizando até a morte não é engraçado?
James—Seu conceito de engraçado é estranho, e que troço era esse no meu corpo?
Encapuzada—Eram lesmas de cura eu só tinha o suficiente para mim e você e agora eles perderam sua utilidade depois de curar uma vez. Como eu estava dizendo...
A encapuzada olha para traz e começa a fazer um monólogo.
muita coragem a sua, mas agora você vai ter que...
Enquanto ela fica falando o James já está longe dela correndo muito.
o James pega no meio do caminho a bola que ele deixou cair e saio da floresta, um dos adolescentes que estavam ali falam:
Adolescente—além de demorar, você trouxe a bola toda suja, tu é um comédia, vacilão.
James—"Eu chuto a bola em direção deles, mas não erro dessa vez, mas por outro lado acerto eles em cheio, acertando a bola na cara do menino, e ricocheteando e acertando a menina, eu contínuo andando e falando desculpas".
James—"Quando eu estava correndo eu paro e percebo porque diabos eu estou correndo em direção do açougue invés de ir para minha casa, quando eu vejo estou do lado do açougue penso vou ter que ir rápido, antes que aquela louca me encontre, entro no açougue e encaro o açogueiro e falo desesperado''
James—Rápido me de sua linguiça!
James—"Depois de um tempo eu percebi o que eu falei, mas tanto faz, ele me deu a carne mesmo assim, eu peguei os doces que a Nina gosta e eu joguei o dinheiro na moça de cabelo colorido que estava no caixa eu sei que não precisava mas eu estava confuso e ansioso, corri o mais rápido que pude, mais quando estava na porta da minha casa sinto um arrepio nas minhas costas, olho para trás e vejo na janela do vizinho da frente outra silhueta de pessoa me olhando era a garota que eu vi na floresta, eu entro na minha casa, tranco a porta e fecho todas as cortinas".
Carol—Porque você demorou tanto? Pera não me diga que você arrumou uma namorada?!
quando eu paro alguns instantes vejo que acas está toda arrumada.
James—Que? não, nada ver, é que... Na verdade eu não preciso falar nada para você do meu dia nadinha!
Carol—Tanto faz, eu terminei sua lista ridícula de afazeres, eu merecia um obrigado seu.
Nina—Praticamente eu fiz tudo sozinha.
Carol—Não é importante esse pequeno detalhe.
James—Obrigado vocês duas, eu já faço mais coisas a minha parte da lista, só vou descansar um pouco no meu quarto, eu corri muito hoje, e não abram a porta para ninguém! que não seja a mamãe.
Nina—Espera aí onde você tá indo? Você tá todo sujo parece que você foi atacado por um urso ou coisa parecida e suas roupas estão todas rasgadas e sujas de barro o que aconteceu? Não minta eu sei quando você está falando a verdade!
James—Eu fui atacado por um guaxinim! Um instante o que é isso no meu bolso? Mentira, é sua bala azeda preferida.
James entrega a bala para a Nina suando frio.
Nina–AAAAAA OBRIGADA PELA BALAS EU ADORO O SABOR AZEDO, mesmo sabendo que eu tenho intolerância a lactose eu adoro esses doces.
James sai de fininho e se tranca no seu quarto.
Nina—Desgraçado você se aproveitou do meu ponto fraco com doces e não respondeu minha pergunta de maneira certa!
James—"Entro no meu quarto, e me jogo na minha cama, fico olhando para cima e penso: porque acho que isso só vai ser um começo de uma coisa muito maior?"

Fim do primeiro episódio.

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⏰ Última atualização: Feb 24 ⏰

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