A dama e o vagabundo - Tom Kaulitz

24 - Claire

Acabei adormecendo no sofá mesmo, Tom e Jumbie estavam dormindo do meu lado abraçados.

Eu acordei e resolvi arrumar a minha mala, eram 4:50 da manhã. A gente ia se encontrar com o resto da banda às 6:00, então eu tenho ainda bastante tempo para organizar a mala e as coisas do Jumbie.

Eu peguei a mala da minha mãe que eu levei junto comigo quando eu vim morar com o Tom. Tirei a mala de onde ela estava e juntei algumas roupas, cosméticos, acessórios, calçados e tudo necessário para uma viagem.

Eu resolvi me trocar e arrumar o resto das coisas.
Coloquei uma calça de moletom da adidas, uma jaqueta que era conjunto da calça e meus tênis de corrida.

Eu estava penteando meu cabelo e escovando meus dentes quando de repente ouço uns barulhos na sala:

– Jumbie! Você sabe que horas são? Você vai acordar o Tommy. — Eu disse tirando Jumbie do colo de Tom.

– Eu já tô acordado. Bom dia. — Disse Tom esfregando os olhos.

– Bom dia. — Eu disse sentando ao lado de Tom. – Falando no Jumbie agora amor, você comprou ração e tudo pra ele né?

– Puts, o Bill que ia resolver isso. — Tom disse se levantando rapidamente.

– Quer saber, a gente compra quando tiver indo. Agora se arruma que daqui a pouco a gente tem que ir. – Eu disse junto a um selinho.

Jumbie estava inquieto quando estávamos no hall do apartamento. Eu e Tom já estávamos prontos e com as malas feitas. Tom estava segurando as malas e eu estava com Jumbie no colo.

Saímos do prédio e de relance via muitas faz e a van da banda.

Fãs descabeladas esperavam sedentas por um "Oi" de Tom ou de algum membro da banda. Seguravam cartazes e outros tipos de coisas que chamavam a atenção. Eu estava desconfortável com a situação. Agarrei mais forte Jumbie e via as meninas me olharem com cara feia.

– Tom... vamos entrar logo, eu tô me sentindo desconfortável.

Tom prestou atenção em cada palavra que saia da minha boca. Ele passou um de seus braços pelo meus ombros me segurando forte.

– Aguenta firme, a van está logo ali. Desculpa por ter que fazer você passar por isso.

– Tá tudo bem gatinho. — Me inclinei rapidamente para um selinho. E nesse exato momento foi capturado por um maldito paparazzi.

Logo já entramos na van e avistei Gustav rindo com os meninos.

– Oi gente. — Eu disse deixando minha bolsa e Jumbie no chão.

– Oi Claire. – Georg disse alisando os pelos de Jumbie. – Parece que o Jumbie tá bem feliz.

– Pois é, não sossegou um minuto. — Eu digo rindo.

– Bom, então a gente senta aqui - Tom disse apontando para os assentos na van. — E o Jumbie aqui. No meio. – Tom afofou o meio dos assentos.

Sentei com Jumbie, no meu colo, ainda agitado.

Tom voltou rindo com uma bebida nas mãos.

–  Aqui. Pra você. — Tom disse entregando uma garrafa d'água e sentando ao meu lado.

A van andou, e só escutávamos os gritos frenéticos das garotas lá fora. Não liguei, resolvi deixar pra lá.

1 hora depois..

Chegamos ao aeroporto, porém haviam bem menos fãs do que quando estávamos indo.

Fizemos o check in, despachamos a mala, e com uma exceção, Jumbie poderia ir conosco no avião.

Faltavam 2 horas pro voo e nós já estávamos levemente estressados.

Um silêncio, apenas interrompido pelo som dos portões de embarque, o zigue-zague do design dos portões, foram cessados com a voz de Bill, sugerindo algo para o grupo.

– Gente, tive uma ideia, por quê a gente não senta em algum café? Ficarmos sentados aqui me deixa meio entediado.

Eu assenti, achei uma ideia ótima, já que assim a gente poderia comer algo antes de embarcar.

Escolhemos qualquer café ali nas redondezas do portão de embarque.

Escolhemos uma mesa externa por conta do Jumbie.

– Bom dia, eu sou a Julie e vou acompanhar vocês até uma mesa. — Disse uma garçonete, simpática.

– Ah, e a mesa é externa. — Completei.

Ela assentiu e nos direcionou até uma mesa externa.

Sentamos e a garçonete nos entregou os cardápios.

Tom folheou o menu, confuso.
– E aí? O que você vai querer gata? – Ele me olhou de um jeito sedutor.

Os garotos se entreolham e eu apenas observo-os.

– Já sei, a gente pode dividir um pedaço de torta de maçã.

– Pode ser. — Tom diz concentrado em minhas palavras. – E pra beber?

– Pode ser uma água com gás pra mim.

Tom chamou a garçonete, enquanto os meninos escolhiam.

Ela anotou o pedido e se retirou.

– Eu vou querer só um capuccino e um donut. — Disse Gustav.

– Eu vou querer uma Coca-Cola e um brownie. — Indagou Georg.

– Acho que vou querer isso também. – Disse Bill.

George chamou novamente a garçonete e atenciosamente ela anotou os pedidos.

– Desejam mais algo? — A garçonete disse destacando um papel fora de seu bloquinho.

– Só isso por enquanto, obrigada. — Bill a agradeceu sorrindo.

– Quem tá pisando no meu pé? — Bill arregalou os olhos.

Olhei para de baixo da mesa e vi Jumbie descansando no pé de Bill.

– Começa com Jum e termina com Bie. — Completei.

– Tá explicado. — Bill riu.

A garçonete chegou com as bebidas.

– Então são duas Coca-Colas, um capuccino e uma água com gás?

Tom assentiu e todos pegamos as respectivas bebidas.

– E então, a gente vai chegar e..? — disse em tom de pergunta.

– A gente pode ficar no quarto mesmo. — Tom disse depositando beijinhos pelo meu pescoço.

– Tom... – Eu disse baixinho fazendo com que apenas eu e ele ouvíssemos.

Terminamos de comer e logo a conta chegou.

E para minha surpresa Bill pagou toda a conta.

Fomos até o portão de embarque e lá esperamos.

Fiquei de mãos dadas com Tom e Jumbie na coleira na outra mão dele.

Entregamos a documentação na entrada e seguimos pelos corredores até o avião. Era meio louco pensar nisso, pois só eu e mais 5 "estranhos" sabíamos dessa viagem. Faz mais de 6 meses que eu não se quer ligo para os meus pais.

Estávamos chegando perto da porta do avião, então eu peguei Jumbie no colo.

– Bom dia. — Disse a aeromoça.

– Bom dia. — Eu e Tom respondemos juntos.