- Kaulitz, eu preciso ir. Minha mãe está atrás de mim.
- Quer que eu te leve? - Ele pergunta preocupado.
- Não precisa, isso vai causar mais alardes.
- Tchau, tenta voltar depois.
- Daqui a pouco eu volto. Te amo. - Eu fecho a porta e nem olho pra trás. Acho que agora é o momento de eu me ajeitar sozinha.
Chegando lá eu vi minha mãe na porta. Ela estava com um semblante irritado.
Eu abro a porta e nem tenho tempo de dizer nada:
- Clarisse! Você está proibida de sair dessa casa sem a minha permissão! - Ela berra irritada.
- Mãe, eu vou me mandar daqui. - Eu digo separando umas roupas na mala.
Corro pro banheiro. Pego uma necessaire e apenas arrasto os produtos pra dentro da mesma.
Eu apenas ouvia os berros da minha mãe. Ela não parava de gritar. Eu apenas arrumei tudo e desci.
- Filha! O que há de errado! Por que você não fica em casa? Quem está fazendo isso? - Ela pergunta assustada.
- O TOM KAULITZ MÃE! Ele me deixa louca. Eu fui em milhares de festas com ele, fiquei com ele umas 15 vezes e não me arrependo de nada! Se quiser me expulsar eu já estou até saindo! - Eu bato a porta sem olhar pra trás. Vou correndo chorando com a minha mala cambaleando o caminho inteiro.
30 minutos depois:
Eu chego e abro a porta, vejo Tom andando de um lado pro outro com as mãos entrelaçadas.
Ele me escuta e para na hora.Ele correu até mim e me abraçou com muita força. Eu estava quase sem ar, mas era reconfortante.
Ele me pergunta o que aconteceu:
- Como foi princesa? Foi tudo bem?
- Não Tom! Eu abri o jogo pra minha mãe e recolhi tudo que era meu daquela casa. Eu nem sei onde vou ficar, em qualquer lugar menos lá. - Eu digo chorando em seu peito.
- Ei! Calma, calma, tá tudo bem princesa, eu tô aqui. - ele diz me acalmando.
Apenas larguei minhas coisas e voei para seu colo. Era a única coisa capaz de me acalmar agora.
Tom deitou na cama e fez sinal para que eu deitasse em cima dele. Eu aceitei.
Ele ficou fazendo carinho mas minhas costas. Passando a mão de cima pra baixo enquanto eu me acabava de chorar. Chorava como uma criança.
Ele apenas fazia carinho. O choro fui diminuindo, diminuindo até não existir mais.
- Passou? - Ele pergunta.
Eu assenti com a cabeça.
Ele dá um beijo suave na minha testa e apenas diz:
- Fica comigo então Claire. Seus pais te expulsaram de casa, então você pode ficar comigo.
Eu agradeci a gentileza:
- Sério mesmo Tom? Eu não vou te atrapalhar?
- Você mais mais me ajudar do que atrapalhar. Sério.
- Tá bom então.
Depois passei um tempo em seu colo e acabei adormecendo.
2 horas depois:
Eu acordei sutilmente, Tom estava dormindo também.
Fui fazendo carinho nele, de leve, pra que ele não acordasse.
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A dama e o vagabundo - Tom Kaulitz
Novela JuvenilTom, o queridinho de todas as garotas, se metia com péssimas influências, drogas, garotas, bebida e festas. De repente sua vida muda de cabeça para baixo quando ela conhece a "Certinha" filha do Howard Smith, um dos produtores de shows da Tokio Hote...