09 - Claire

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- Kaulitz, eu preciso ir. Minha mãe está atrás de mim.

- Quer que eu te leve? - Ele pergunta preocupado.

- Não precisa, isso vai causar mais alardes.

- Tchau, tenta voltar depois.

- Daqui a pouco eu volto. Te amo. - Eu fecho a porta e nem olho pra trás. Acho que agora é o momento de eu me ajeitar sozinha.

Chegando lá eu vi minha mãe na porta. Ela estava com um semblante irritado.

Eu abro a porta e nem tenho tempo de dizer nada:

- Clarisse! Você está proibida de sair dessa casa sem a minha permissão! - Ela berra irritada.

- Mãe, eu vou me mandar daqui. - Eu digo separando umas roupas na mala.

Corro pro banheiro. Pego uma necessaire e apenas arrasto os produtos pra dentro da mesma.

Eu apenas ouvia os berros da minha mãe. Ela não parava de gritar. Eu apenas arrumei tudo e desci.

- Filha! O que há de errado! Por que você não fica em casa? Quem está fazendo isso? - Ela pergunta assustada.

- O TOM KAULITZ MÃE! Ele me deixa louca. Eu fui em milhares de festas com ele, fiquei com ele umas 15 vezes e não me arrependo de nada! Se quiser me expulsar eu já estou até saindo! - Eu bato a porta sem olhar pra trás. Vou correndo chorando com a minha mala cambaleando o caminho inteiro.

30 minutos depois:

Eu chego e abro a porta, vejo Tom andando de um lado pro outro com as mãos entrelaçadas.
Ele me escuta e para na hora.

Ele correu até mim e me abraçou com muita força. Eu estava quase sem ar, mas era reconfortante.

Ele me pergunta o que aconteceu:

- Como foi princesa? Foi tudo bem?

- Não Tom! Eu abri o jogo pra minha mãe e recolhi tudo que era meu daquela casa. Eu nem sei onde vou ficar, em qualquer lugar menos lá. - Eu digo chorando em seu peito.

- Ei! Calma, calma, tá tudo bem princesa, eu tô aqui. - ele diz me acalmando.

Apenas larguei minhas coisas e voei para seu colo. Era a única coisa capaz de me acalmar agora.

Tom deitou na cama e fez sinal para que eu deitasse em cima dele. Eu aceitei.

Ele ficou fazendo carinho mas minhas costas. Passando a mão de cima pra baixo enquanto eu me acabava de chorar. Chorava como uma criança.

Ele apenas fazia carinho. O choro fui diminuindo, diminuindo até não existir mais.

- Passou? - Ele pergunta.

Eu assenti com a cabeça.

Ele dá um beijo suave na minha testa e apenas diz:

- Fica comigo então Claire. Seus pais te expulsaram de casa, então você pode ficar comigo.

Eu agradeci a gentileza:

- Sério mesmo Tom? Eu não vou te atrapalhar?

- Você mais mais me ajudar do que atrapalhar. Sério.

- Tá bom então.

Depois passei um tempo em seu colo e acabei adormecendo.

2 horas depois:

Eu acordei sutilmente, Tom estava dormindo também.

Fui fazendo carinho nele, de leve, pra que ele não acordasse.

A dama e o vagabundo - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora