ANESTESIA

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Dom

Voltei pra favela e subir pra casa de novo tô morto pensei que ia dá um chá na maluca quem levou foi eu difícil esquecer da cena dela sentando pra caralho em mim.
Deitei de novo na cama sentindo o cheiro dela e voltei a dormi.

Quando acordei foi com o celular tocando dona Diana me ligando

Eu: fala dona Diana

Diana: tô te mandando mensagem a horas e você não me responde Dominic

Eu: foi mal tava ocupado

Diana: com essa voz de sono? Mentiroso

Eu: que foi?

Diana: volto pra Europa daqui dois dias quero te ver

Eu: brota aqui na Babilônia pô

Diana: fala que nem gente Dom

Eu: vem aqui na comunidade me ver mamãe lk

Diana: vamos almoçar quero ir a um restaurante por sua conta

Eu: folgada a senhora em.

Diana: vem me buscar aqui no hotel que eu estou daqui 40 minutos

Eu: as suas ordens madame te amo

Diana: eu também amo você tchau.

Desliguei o celular me levantando indo tomar outro banho e me trocando coloquei uma blusa branca da Lacoste e uma calça jeans tenho que andar arrumado do lado da realeza mais conhecida como dona Diana minha mãe.

Coloquei o tênis corrente relógio e perfume saindo de casa ela mandou o endereço do hotel que ela tá e eu fui lá buscar ela parei o carro na sua frente e ela entrou ventindo um vestido rodado nao tao curto na cor verde

Eu: boa tarde toda Diana bença

Diana: que deus e teus orixás te dêem juízo e sabedoria meu filho - beijou meu rosto

Eu: ficou pouquinho aqui já vai embora ? - sai com o carro

Diana: já sim aqui tá muito calor já aproveitei muito vou voltar pra casa

Minha mãe mora fora por escolha de nois dois desde que eu entrei nessa vida doida fiquei com medo dela virar um alvo pra eles e terminar em tragédia mora em Madrid viaja ela outros lugares e vive a vida dela. Banco tudo que eles precisa oque ela quiser é na minha conta já fiz ela sofrer muito com essa minha escolha errada e ambiciosa agora retribuo como posso e acho certo.
Minha mãe vive vida de rainha assim como ela merece longe de perigo e da minha vida no crime lutou muito pra criar eu e minha irmã que morreu a uns anos atrás de uma doença terminal no cérebro.

Era meu fechamento eu e ela pra tudo depois da sua morte fiquei um tempo sem chão sem saber o que fazer a ficha não caia mas fui me recuperando me aproximando dos meus guias e assim me refazendo de novo tocando a Babilônia do jeito que eu acredito de ser certo.

Eu: esse restaurante aí de rico - desci do carro andando pra dentro com ela que fala com o moço que nós leva a mesa reservada.

Diana: tô morrendo de fome - se sentou e chamou o garçom - eu quero esse drinks aqui de melancia com hortelã tá muito quente

Eu: tá bebendo álcool dona Diana ?

Diana: uma taça não mata ninguém e eu não estou dirigindo - eu resmunguei

Eu: eu quero só uma água - ele saiu e eu olhei pra frente - só pode ser sacanagem - olhei a Mayla entrando junto do namorado dela rindo com ele e eu diminuir os olhos negando com a cabeça

Diana: que foi? Não gostou do restaurante?

Eu: não é isso só pensei alto - encarei ela que sentou em uma mesa longe mas que dá pra ver ela muito bem daqui seu namorado de costas pra mim e ela na sua frente de frente pra mim.
Ela finalmente me viu e levantou a sombrancelha voltando a olhar pro seu namorado

Eu: tá me seguindo?

Mayla: você que tá

Eu: vai no banheiro quero falar contigo

Mayla: aqui não , não vou

Eu: vai ou eu vou aí na tua mesa - encarei ela daqui que falou com o namorada se levantando com o celular na mão.

Eu: vou no banheiro rapidinho - me levantei indo encontrando ela no corredor curto e escondido do resto do restaurante

Mayla: o que você tá fazendo aqui?

Eu: eu vim almoçar tanto restaurante pra tu vim com ele precisava vim aqui ? Tá querendo o que ?

Mayla: eu que falo isso pra você a gente sempre vem aqui - jogou o cabelo pra trás - e eu não tô querendo nada não fazia ideia que você frequentava esse restaurante Dom não faz nada por favor

Eu: nada o que ? - coloquei minhas mãos na parede ao seu redor -

Mayla: você sabe o que para de se fazer de sonso - sorri beijando o rosto dela - para com isso

Eu: quando você chegar em casa me avisa que eu tô doido pra te chupar todinha te comer pra você ficar sem andar sua desgraçada - falei olhando no seus olhos vendo ela ficar vermelha de vergonha

Mayla: para de falar assim em público - olhou prós lados vendo se tinha alguém - não vou te avisar nada vou te bloquear isso sim - sorri beijando a boca dela - Dom - mordeu meu lábio - teimoso

Eu: gostosa - cheirei seu pescoço e soltei ela vendo ela fugir rápido esperei um pouco voltando pra lá

Diana: que demora vamos pedir nossa comida. - me ajeitei na cadeira olhando ela daqui.
_

Eu: volta quando dona Diana?

Diana: só depois da virada filho - beijou meu rosto - juízo Dominic se cuida faz as coisas direito não deixa de ir nas giras pede proteção meu filho - abracei ela

Eu: te amo mãe se cuida lá fora em se liga nesses gringo

Diana: te amo que Exu cuide dos teus caminhos - beijei sua testa deixando ela e entrando no carro voltando pra favela.

Pato: caraca dona Diana tá indo embora veio nem se despedir

Eu: se despedir de quem pato tá maluco - ele sorriu

Pato: coê mano para de desconfiança

Eu: o caralho seu fudido

Roleta: coê patrão - apareceu do lado do Pato com a cara de sonso dele

Eu: o seu fudido onde você tava comédia do caralho some do nada tá achando que é bagunça

Roleta: não pô tava passando por umas coisas tá ligado

Eu: não , não tô ligado não porra vou te passar papo reto

Roleta: que isso patrão pô posso explicar eu..

Eu: não quero ouvir explicação de vagabundo roleta se manda comédia vai trabalhar filha da puta - ele balançou a cabeça confirmando e saindo dali - gordo viado

Pato: chegou hoje cedo falou que tava resolvendo bagulho de família e os caralho - resmunguei cruzando os braços encostado no carro

Atualizando vocês porque acho que vou ficar sem celular.