Em uma cidade pacata chamada Oakville, a jovem Eleanor Lora Van Hyden leva uma vida aparentemente comum. No entanto, por trás da fachada tranquila da cidade, segredos obscuros se escondem nas entrelinhas. Quando Eleanor descobre acidentalmente um de...
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Após mais um dia fatídico para impressionar as grandes famílias que moram em Oakville, Lora, a "impressionante filha do Prefeito" só pensava em abrir a porta de sua casa e se jogar em seu sofá, seu dia já tinha sido muito exaustivo para pensar em outra coisa, em seu trajeto, sua mente só se passava um pensamento ter uma 'bela e maravilhosa noite de sono' coisa que ela não tinha tido ultimamente devido a sempre tentar ser a filha perfeita.
Ela tinha plena certeza que o evento daquele dia tinha sido o seu completo fiasco, lora estava exausta, tanto física quanto emocionalmente, enquanto dirigia para sua casa. Ela só conseguia pensar sobre a sua grande pressão de impressionar as famílias de Oakville estava começando a pesar demais em seus ombros. Lora se perguntou se valia a pena tentar tanto para ser a filha perfeita, sempre precisando manter as aparências e atender às expectativas dos outros.
Enquanto sua mente estava ocupada com os eventos do dia. Ela revivia cada interação, cada olhar julgador e cada momento em que sentiu que não estava à altura. Ela se sentia como se tivesse falhado, e isso a consumia por dentro.
Lora queria desesperadamente uma noite de sono tranquila. Ela ansiava por um descanso revigorante que a ajudasse a recarregar as energias para enfrentar o dia seguinte. Era como se sua mente e seu corpo estivessem implorando por um refúgio do peso das expectativas e responsabilidades que ela carregava.
Assim que estacionou seu carro em seu belo jardim de folhas artificiais que aquela menina achava completamente ridículo "O que importa são as aparências" Lora repetiu para si em voz alta a fala de seu pai.
Ela lembrava claramente daquele dia, já que era o seu único dia de folga que ela já tera desde que começou a trabalhar com o mesmo.
Ele costumava dizer, enfatizando sua crença de que a imagem era fundamental para o sucesso na vida. Sua expressão facial austera e seu olhar penetrante transmitiam uma determinação fria e calculista
O Sr. Van Hyden, prefeito de Oakville, era um homem alto e imponente, com cabelos brancos bem penteados e uma postura ereta. Sua voz profunda e autoritária ecoava em cada sala que entrava. Ele sempre se vestia elegantemente, transmitindo uma imagem de poder e sucesso.
Apesar de sua presença dominante, havia uma certa frieza em seu olhar e em sua maneira de se relacionar com os outros. Ele raramente sorria genuinamente, limitando-se a um sorriso educado e formal quando necessário.
"Você deve seguir meus passos na política", ele insistia, impondo suas expectativas sobre sua filha. Sua atenção estava sempre voltada para suas responsabilidades políticas, deixando pouco espaço para se conectar verdadeiramente com Lora.
Essas características do Sr. Van Hyden revelavam a distância emocional que ele mantinha em relação a sua filha. Sua presença na vida de Lora era mais uma figura de autoridade do que um pai amoroso e presente.
Assim que Lora deixou seus pensamentos de lado e alcançou finalmente a sua casa, se jogando em seu sofá, seus planos de repouso foram abruptamente interrompidos pelo tilintar insistente do telefone. Com um suspiro de resignação, ela se arrastou até o aparelho, perguntando-se quem ousaria ligar naquele momento.
Ao atender o telefone. Lora reconheceu imediatamente a voz fria e distante de seu pai do outro lado da linha. Ele começou a falar com sua habitual formalidade e autoridade, sem sequer perguntar como ela estava ou se estava ocupada.
"Lora, preciso que você esteja presente no evento político de amanhã a noite", disse ele, sem rodeios. "Sua presença é importante para a imagem da família e para o meu mandato como prefeito."
Lora suspirou, sentindo a familiar pressão de suas expectativas sobre ela. Ela sabia que não tinha escolha a não ser obedecer, mas uma parte dela ansiava por liberdade e por um relacionamento mais significativo com seu pai.
"Está bem, pai", respondeu ela, tentando esconder a frustração em sua voz. "Eu estarei lá e papai me desculpe por hoje."
Como não houve nenhuma resposta da parte do seu pai, Lora suspirou novamente desligando o telefone, Lora sentiu um pouco chateada, entretanto já era algo bem comum para ela
Sem demora, lora se lançou de volta ao seu sofá com um turbilhão de responsabilidades e expectativas que cercava sua vida como filha do prefeito. Seu rosto refletia determinação, mas também uma pontada de cansaço e frustração. A luta constante para corresponder às expectativas de seu pai e da comunidade começava finalmente a pesar sobre ela.
Era como se cada coisa que fazia para ser manter firme a empurrasse mais fundo no redemoinho de obrigações e compromissos que dominavam sua vida. Apesar de viver em uma cidade pequena, onde os olhares e fofocas dos vizinhos muitas vezes pesavam sobre cada movimento de sua família.
Em uma comunidade onde todos se conheciam, onde as tradições e a história de cada família eram conhecidas por todos, as pressões sociais e a expectativa de comportamento eram ainda mais intensas. Cada passo em falso poderia desencadear comentários e julgamentos que se espalhariam como fogo pela cidade, manchando a reputação de sua família.
Era claro que sua família não estava isenta de expectativas sociais, mas Lora percebeu que, em grande medida, as próprias cobranças e ansiedades sobre sua conduta eram moldadas por sua própria autoimagem e busca por validação. Portanto, ela se viu obrigada a refletir sobre o peso que atribuía às opiniões alheias e sobre a verdadeira natureza de seu compromisso com a perfeição que tentava incansavelmente alcançar.
Com esses pensamentos intrusivos, lora acabou caindo no sono ali mesmo em seu sofá, exausta demais para pensar em se levantar e ir para sua cama, mesmo sabendo que quando acordasse teria uma baita de uma dor em suas costas, mas nem isso fez a pequena garota se mover adormecendo profundamente
