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CAPETA

📍 Morro do dendê.

Os fogos foram lançados junto com os tiros em comemoração, depois de cinco anos na prisão de alta segurança.

Tô de volta!

Sou dono de vinte e quatro favelas.

Pirata: Liberdade cantou porra! - desço do carro, fizemos um toque e nós abraçamos.

Umedeço os lábios vendo o meu morro.

Pescotralha: Suave? - me analisou de longe, apenas concordei.

Radinho: É A TROPA DO CAPETA PORRA! - voltaram atirar para cima.

Matarino se aproximou com o meu fuzil de ouro em mãos, a bandoleira com o meu vulgo.

Eu: Vêm pro papai. - peguei o fuzil engatilhando e atirei para cima.

No auto-falante, era anunciado que o capeta do dendê estava de volta.

Atravesso a bandoleira no peito e joguei o fuzil nas costas, meus olhos estavam no topo do morro. Em minha irmã, Polyana, ela voltar a descer o morro correndo, dei uns passos para frente e estiquei o braço.

Ela se jogou em meus braços, envolvendo as pernas em minha cintura. Apertei ela contra o meu corpo, ela soluça por conta do choro.

Poly: Estava com saudades, irmão.

Eu: Também, você mudou muito nesses cinco anos pra cá. - a coloquei no chão, é a analisei.

Poly: A mãe vai ficar tão contente em te ver, ela estava preparando as coisas para a sua visita. Quando falaram que ela não ia precisar ir mais, é não disseram mais nada.

Eu: Onde ela está? - ela ajeitou o cropeed no corpo.

Poly: Em casa, vamos. - concordei.

Foguinho: Chefe, você vai colocar no churras? - concordei - fechou.

Polyana prendeu o cabelo em coque no todo da cabeça, estreitei os olhos em direção do seu pescoço.

Eu: Quem fez isso no seu pescoço? - ela põem a mão por cima do chupão, e sorri amarelo.

Poly: Diablo. - entrou no carro.

Vou finge que acredito nessa porra.

Polyana tem dezenove anos, ela esse ano iniciou a sua faculdade de veterinária,ela
quando era menor, não podia ver um animal na rua que pegava para cuidar.

Ela colocava dentro de casa, é eu a minha mãe tirava. Meu padastro deu um canil á ela, onde ela resgata os animais, cuidar e depois doar.

Diablo é um macaco - prego que ganhei de aniversário antes de ser preso.

Algumas pessoas me olhavam com uma certa curiosidade, outras o medo era nítido em seus olhos, é o restante com respeito.

Eu: Preparar minha contenção - o pirata concordou com a cabeça.

Entrei no carro, Polyana, estava vendo uns vídeos em seu celular. Dou a partida, viro a direita é subo o morro sem fim e logo em seguida para esquerda, e paro na casa da minha mãe.

Polyana foi a primeira sair do carro e sair correndo, sair do carro deixando o meu fuzil e arma dentro do carro, desço do carro, batendo a porta.

Entrei ajeitando o cordão em meu peito, assim que os olhos da minha mãe bateu em mim, as suas lágrimas começaram a cair.

MORRO DO DENDÊOnde histórias criam vida. Descubra agora