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Hayley Rodrigues

Faço uma careta ao derramar suco em minha camisa do Harry Potter, do nada começou uma gritaria e barulhos super altos como se tivessem chutando o portão.

Como sou bastante curiosa, e nenhum um pouco fofoqueira corri para a porta dos fundos, me sentei observando o Maurício tentando fechar o portão é um outro homem chutando e empurrando o portão do lado de fora.

Segurei o riso ao observar o Maurício cair no chão, dois homens fortemente armados passaram pelo portão.

Eu: Tio Hugo? - ele se virou para mim.

Matarino: Eu mesmo pô. - corro para poder abraça - lo, eu não o vejo há uns cinco anos.

Eu: Tava morrendo de saudades do senhor, principalmente dos presentes. - ele rir.

Matarino: Interesseira do caralho, não coloquei fé quando me disseram que você estava no morro. - beijou o topo da minha cabeça - Tô ligando para a sua mãe, ela não atende. Falou com ela hoje?

Eu: Tio, minha mãe morreu na manhã de natal. - meus olhos se encheram de lágrimas - eu tentei falar com o senhor, mas o número dava número inexistente.

Matarino: Hanna morreu? - Disse sem acreditar, deu uns passos se afastando.

Maurício: Sim, Hanna morreu!

Matarino: Você sabia de tudo e não me disse nada! ELA ERA A MINHA IRMÃ! - o pegou pela gola da camisa - Você foi na casa da minha mãe, e não disse nada! - acertou dois socos seguidos no Maurício.

Mayara: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Entrou na frente do Maurício, ela me olhou com raiva - ISSO É CULPA SUA! - apontou o dedo em minha direção.

Me assusto quando o meu tio entortou o seu dedo todo para trás, Mayara gritou e caiu de joelhos.

Matarino: Nunca mais levante a voz ou aponte esse dedo imundo para a minha sobrinha, se não eu te coloco nos pneus! - se virou para mim. - Pega uma mochila com as suas coisas, eu vou te levar para a minha casa, Hayley.

Eu: Tá bom.. - entrei correndo e fui em direção do escritório, peguei tudo que eu julguei ser importante.

Para trás, eu deixei apenas as malas com as minhas roupas. Tenho certeza que vou ter que voltar para esse inferno de novo.

Ontem o Maurício foi pregar em uma igreja, Mayara aproveitou para fazer a minha vida um inferno. Não me deixou entrar na cozinha nem para beber água, é deixou claro que se eu quisesse comer ou beber algo, eu teria que sair para comprar.

Esperei ela dormir, peguei o seu cartão e fiz um pedido de oitocentos reais em seu cartão. Mandei entregar para as pessoas na rua, e para mim um combo de noventa conto.

Tô doidinha para ver a reação dela.

Eu: Pronto. - meu tio pegou a mochila de minha mãos.

Maurício: Ela não vai á lugar nenhum! O juiz decretou que eu tenho a guarda dela é não um bandido de merda.

Matarino: É quem te perguntou alguma coisa? Nenhum juiz tem voz aqui não - a sua mão vai até a ponta da blusa e a levanta mostrando a arma - A lei aqui, sou eu! - Mayara engoliu seco - Qualquer coisa, tu manda o juiz vem bater um papinho com o meu fuzil.

Maurício: Hayley Rodrigues Mendes! - fingo que não é comigo.

Matarino: Batoré, tu vai ter que pegar um bonde.

MORRO DO DENDÊOnde histórias criam vida. Descubra agora