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Ele sinalizou como se não soubesse, eu nunca tinha reparado aquela linha antes, nunca a tinha visto na real.

— Então...o que eu posso fazer para o fim deles não serem trágicos? – perguntei, erguendo meu olhar para si.

— Isso não depende só de você! – olhou para a tela.– isso depende do amor verdadeiro que eles sentem um pelo outro e por você! – explicou, mas não conseguia entender.

— Como assim? – perguntei.

— Essa resposta você terá no momento certo! E esse momento não é agora! – respondeu. Ele se aproximou, colocando sua mão sob meu ombro.– nesse momento, seus pais vão precisar muito mais de você agora do que na vida passada deles! Recomendo...você aproveitar cada momento e cada segundos ao lado deles! Principalmente do seu pai, já que infelizmente o destino foi cruel com vocês e ele não pôde ver você crescer! – aconselhou.– foi um prazer revelo! Na hora certa, nos encontraremos de novo! – sorriu.

Em um piscar de olhos ele sumiu, me deixando sozinho naquele lugar. Eu retornei para a escola com minha magia, parei no outro lado do corredor onde meus pais estavam se beijando. Os observei, então baixei meu olhar para a linha vermelha que nos interligava-mos. A linha percorreu por todo o chão do corredor, parando em minha mão. Afinal, o que eu poderia fazer para salva-los de um fim trágico?

[...]

Eu e Jungkook voltamos para a sala de aula, aquele professor "novato" explicava sobre sua matéria, mas ao perceber nossa presença, se calou nos observando. Parecia irritado.

— Da próxima vez que vocês saírem assim, podem ir direto pra sala do diretor! Ele irá amar receber uma visitinha! –nos repreendeu.

— Me desculpe! – me curvei em sinal de respeito, Jungkook permaneceu no mesmo lugar sem dizer uma palavra.

Eu o belisquei, ele resmungou e se curvou rapidamente, logo se recompondo indo se sentar em seu lugar. Eu o acompanhei, me sentando em meu lugar.

A aula ocorreu normalmente, mas sempre pegava o tal professor olhando para mim ou Jeon. Ele certamente deve ter ficado irritado conosco, afinal, a primeira impressão é a primeira que fica.

Jennie estava sentada ao meu lado, fofocando comigo. Como já tínhamos terminado os deveres, podíamos conversar desde que seja baixo.

—Acho que vou me confessar pro Kai! – ela murmurou, tinha um sorrisinho nos lábios e um brilho no olhar toda vez que tocava no nome do garoto.

— Tem certeza disso? – perguntei, estava com medo dela acabar levando um fora dele e ficar mal.

— Tenho! – suspirou, animada.

Eu sorri, concordando.
A aula ocorreu até dar o horário do intervalo. Eu, Jennie e Rose fomos umas das últimas a sair. Jungkook e Taehyung saíram correndo assim que o sinal bateu, eles sempre eram um dos primeiros a chegar na fila do refeitório.
Eu e as meninas saímos, indo finalmente ir comer. Percebi que a novata vinha logo atrás, mas ignorei, apesar da minha imensa curiosidade.

[...]

Eu estava sentado na mesa da cantina com Taehyung e meus amigos. Minha atenção foi desperta para a entrada da cantina, onde Lisa caminhava a procura de algo, até que nossos olhos se encontraram. Normalmente, eu sentiria mil e umas emoções, mas não senti absolutamente nada. Percebi ela caminhar lentamente em minha direção, mas, minha atenção é desperta para Sn que adentrou na cantina, sorrindo e conversando com Rosé e Jennie. Após vê-la, sentir sensações estranhas, mas boas.

Eu apenas me levantei abrindo um sorriso após vê-la, acabei por caminhar na direção que Lisa veio, mas minha atenção estava em outra. Após passar reto por ela, sinto algo, ou melhor, alguém segurando em meu braço. Era Lisa.

— Você...precisa mesmo fazer isso? – perguntou, sua voz parecia embargada.

Eu soltei um suspiro, irritado. Já estava farto daquilo.
Abaixei meu olhar pra garota, que me olhava chorona.

— Hum? – tornou a perguntar.

— Você não entende? – a olhei, me aproximando.– não lhe devo mais satisfação do que faço ou deixo de fazer! – afirmei, rude.

Seus olhos se encheram ainda mais d'água.

— Nunca vai me perdoar, né? – perguntou, limpando uma lágrima que escorreu.

— Não, pelo contrário! – me olhou, esperançosa.– eu posso até te perdoar! Mas isso não significa nada pra mim, não pra alguém tão insignificante que você se tornou pra mim! – afirmei. Seus olhos se encheram mais ainda.– agora me deixa em paz! Não sei se percebeu, mas agora sou casado! Tenho mais o que fazer do que ficar batendo papinho com outras mulheres! – tornei a afirmar, me soltando rudemente.

Meus olhos foram para a garota, que me encarava. Parecia totalmente perdida. Eu me aproximei da mesma, não estava nem aí se alguém iria descobrir ou não sobre nosso casamento. Após me aproximar, peguei em seu pulso e saí da cantina, a levando para um canto mais reservado.

— Quem... é ela? – perguntou, levantando seu olhar para mim.

— Ela... é minha ex! – afirmei.

— Já se era de se esperar mesmo! – riu, baixando o olhar.

— Mas eu não gosto dela, não mais! – tornei a afirmar.

— Então por que tinha uma foto dela como capa do seu celular? – perguntou, parecia irritada.

— Porque...eu queria ver o rosto dela todos os dias pra lembrar o que ela fez comigo! Mas agora...não vejo explicação para tê-la mais no meu celular! Não sinto mais nada por ela, nem amor, nem ódio!

— Eu não acredito em você! – afirmou cruzando os braços, ela ia sair mas a impedi, entregando meu celular para ela.

— Por que tem uma foto minha aqui? – perguntou após pegá-lo da minha mão.

— Porque você é minha esposa! – afirmei. Ela me olhou.

— De mentirinha! – retrucou.

— E que diferença faz? – perguntei, me aproximando da garota.

— Essa foto tá feia! – murmurou, desviando o olhar pra mim que me aproximava cada vez mais dela.

— Eu não acho! – rebati levando minhas mãos até suas bochechas.

— Só tá falando isso pra me agradar...– murmurou, formando um bico em seus lábios.

— Não preciso! Você é perfeita de qualquer jeito.– afirmei.

Eu me aproximei o suficiente para colar nossos lábios. O beijo começou calmo e lento, mas logo foi se intensificando. Eu a guiei até a mesa que havia ali, a colocando sentada na mesma e me encaixando no meio das suas pernas. Deslizei minhas mãos por suas coxas e as parei em suas nádegas.

— Está sem os shorts? – perguntei em um murmuro, após separar nossos lábios e colar nossas testas.

— Sim! Achou mesmo que iria obedece-lo? – retrucou abrindo um sorrisinho.

Eu mordisquei minhas bochechas, deslizando minha mão até sua nuca, puxando os cabelos do local.

— Acho que... você precisa punir sua putinha, não acha? – murmurou mordiscando os lábios e abrindo mais ainda as pernas.

— Sn...– murmurei em um tom repreendendo-a.

— Mas... só quando chegarmos em casa! – afirmou me empurrando, mas tratei de segura-la.

— Que nada. Será aqui e agora! – ataquei seus lábios segurando com firmeza em suas coxas.

Deslizei minha mão para dentro de sua saia e com meu polegar, massageei o clitóris da garota, por cima da calcinha mesmo.

— J-jeon...aqui não! – mordiscou os lábios mantendo uma feição prazerosa.

— Vai ser só uma rapidinha! Ninguém vai ver! – afirmei aumentando o ritmo. Fazendo-a gemer manhosa, mas tentou abafar.

ঔৣ✞ Minha Desgraça ✞ঔৣ  Jeon Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora