Poesias Crônicas

Luzes

Eu passei por algum lugar e vi aquilo.
Vi luzes enfileiradas e as achei bonitas.
O efeito que elas produziam era brilhante
E aquilo alumiou meu coração
Eu gostei daquilo.
Eu realmente gostei.
E eu achei lindo.
Aquilo me lembrou tanto você.
Porque eu também acho você linda, amor.
E eu gosto tanto de você.

Você lembra quando vimos os fogos em janeiro?
Lembra como sorrimos quando víamos as luzes?
É por isso que acho que gostei tanto daquilo.
Porque me lembrou você.
E eu estou assim ultimamente.
Tudo o que eu vejo, me lembra você.
Tudo o que eu sinto, me lembra você.
Tudo o que eu canto, me lembra você.

E como não lembrar de você quando vejo luzes?
Sendo que você é minha maior fonte de luz?
Você é tão brilhante, querida
Que alumiou a minha vida
De tal forma que complementou os refletores da minha alma.

Eu acho que amo você, amor.
É, eu amo você.
Não é uma mera paixãozinha leviana,
Não é um fogo inabalável,
Não é escrachado e passageiro.
É terno.
Muito terno.
Muito puro.
Muito belo.
Muito real.

Você é como o sol
Você sempre está lá fluorescente com seus raios;
Não importa se o céu está azul ou nublado;
Você sempre está lá, toda brilhante.
E eu sou como a lua.
Eu reflito a sua luz e eu sinto a sua falta quando não está por perto.

Hoje eu vi luzes enfileiradas, amor.
E eu lembrei de você.
Eu lembrei de você.