Noite de Natal

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O mês praticamente voou, e havia chegado a tão esperada véspera de Natal.

Na manhã do dia 24/12, Irene se espreguiçou na cama tentando afastar o sono e a preguiça de seu corpo.

Ela rolou o corpo pela cama e sente o colchão vazio ao seu lado a fazendo abrir os olhos na mesma hora olhando ao seu redor ainda deitada na cama.

- Antônio? Ela o chamou ainda deitada. 

Por não ter resposta, a morena se sentou na cama, passou as mãos no rosto e olhou ao redor no cômodo.

- Antônio cê tá no banheiro? Ela se ajeitou na cama.

Novamente ela ficou sem resposta e precisou respirar fundo, se levantando da cama, ela colocou o hobby por cima da camisola e suspirou pesadamente caminhando para fora do quarto.

Em passos apressados e mesmo sonolenta ela desce as escadas e se aproxima da cozinha atordoada. 

- Angelina cadê o Antônio? 

- Bom dia pra você também Irene. Ela sorriu olhando-a. - O doutor Antônio saiu cedo. 

- Saiu? Para onde? Questiona.

- Ele não me disse nada. Virou de costas para pegar a chaleira.

Irene respirou fundo e voltou a subir para o andar de cima da fazenda, ela caminhou até o quarto de Danielizinho e sorriu ao vê-lo adormecido sobre o berço.

Aproximando-se ainda mais, ela consegue tocar as bochechas do bebe com os dedos e pode finalmente sorrir aliviada por tê-lo ali em véspera de Natal.

Os minutos se passaram e Irene havia ido para seu quarto se preparar para aquele da que seria especial, por ainda ser dia, optou por um vestido branco de mangas curtas e um broche de flor.

Já estaca na mesa de café da manhã com Danielzinho junto dela, o bebe usava um macacão verde com meias vermelhas e segurava sua raposa em mãos enquanto Irene lhe dava frutas amassadas em um garfo.

- Irene você quer mais alguma coisa? Questiona Angelina se aproximando.

- Não... Ela diz sem olha-la. - Quem é o neném da vovó? Perguntou sorrindo para o bebe.

Danielzinho ergue os braços e sorriu a olhando enquanto apontava a raposa sentada em cima da mesa.

Alguns minutos depois o barulho do motor da 4x4 é desligado em frente a entrada da fazenda La Selva, Antônio desceu do veiculo e adentrou a sala de jantar. 

- OH ANGELINA O CAFÉ TÁ...

Ele se calou ao ver a esposa na mesa junto do bebe enquanto o alimentava.

- Epa... Bom dia.

Ele se aproxima retirando o chapéu de sua cabeça e puxou a cadeira lentamente.

- Bom dia. Ela diz sem olha-lo. - Onde você estava de manhã?

- Eu... Sai pra resolver umas coisas com Ramiro, aquele lá não sabe fazer nada sem mim... Impressionante.

- Você conseguiu resolver o problema? Questiona enquanto limpava o rosto do bebe.

- É, a gente resolveu sim. Ele se sentou ao lado dela.

- Eu acordei e você não estava comigo na cama... 

- Eu já disse que tinha um assunto pra resolver, nada demais, já passou, o que que a gente tem pra resolver hoje?

- Está tudo resolvido, é só acender as luzes a meia noite, após o jantar. Sorriu fraco. 

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