⸺ ❝ E de lá da escola o assunto era meu, agora fase dois, na rua é eu...❞
Brenda, Brendex, Brendinha. Quem vê um nome doce, nem imagina o que essa garota aprontava todas quando era criança.
Sendo totalmente negada por sua família, aos doze anos de...
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QUE MARAVILHA.
Hoje o dia está lindo no Rio de Janeiro, e certeza que é só porque eu cheguei. Aqui estou eu, saindo do aeroporto dentro de um uber a caminho da casa do meu irmão.
Claro que pra mim não foi difícil saber o endereço de lá, já que os meus avós já foram o visitar e eu não quis ir porque ainda não estava preparada pra voltar a me encontrar com a minha família, mas agora eu estou.
O caminho vai ser um pouco longo, mas não estou ansiosa pra chegar lá, eles não ficavam ansiosos para o meu aniversário, e no do Gerson eu também não vou ficar. Hoje, dia 20 de Maio de 2021, na pandemia, também é aniversário do meu irmão.
Vai ser o dia perfeito porque, certeza que vou encontrar todo mundo na casa do meu irmão, pois não é possível que na pandemia ele vá fazer festinha clandestina em outro lugar, ao não ser na sua casa né?
Mas enfim.
Quarenta minutos se passaram, e o uber finalmente me deixou na porta do condomínio onde o Gerson mora. O foda vai ser arrastar essas duas malas até lá, porque esse lugar é enorme.
Mas eu fiz, pra quem morou em um lugar onde os carros eram cavalos, andar a pé é tranquilasso. Agora é achar o número 307, sendo que eu acabei de passar pelo número 01. Força Brendinha, vai valer a pena depois.
Mais quarenta minutos se passaram, e eu finalmente estou na porta da casa com o número 307. Dá pra ouvir a música daqui de fora, e eu tenho a certeza de que estou no lugar certo. Me olho no reflexo do meu celular, e vejo que apesar de ter andando pra cacete, continuo incrívelmente linda, e pronta para apertar a campainha.
Respiro fundo me preparando piscológicamente, mas sou corajosa e aperto três vezes aquele "dim dom" da campainha, e não demora muito para alguém vir me receber.
— Ave Maria. — A dona Cleusa, mulher que limpava a casa dos meus pais, faz o em nome do pai quando me viu parada na porta. Não acredito que essa mulher continua por aqui. — Brenda?
— Cheguei, minha linda. — Entro como se eu fosse a dona do lugar. — E você não imagina o prazer que é estar de volta.
— Quanto tempo...— Ela é receiosa ao falar comigo. — Quer que eu chame a dona Carolina?
— Eu tô na casa da Carol? — Eu coloco a mão na cintura. — Dona Cleusa, a última pessoa que eu quero ver hoje é a Carolina. Onde está o Gerson?
— Lá no fundo...— Ela sai andando na frente indicando que eu deveria ir atrás. — Com alguns amigos...
— Ótimo. — Ela me leva para a área de piscina, realmente no fundo da cara onde eu localizo diversas pessoas que eu nem me importo em saber o nome, e meio que a galera se assuta quando me vê, mas não param a festinha, até que... o som se abaixa, e é o meu momento de brilhar. — Vocês nem imaginam o quanto eu senti falta do Rio...