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Em minha mente atam nós
e na garganta tentam passar...
surdos múrmuros de um pesar.
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Tanta coisa a dizer,
mas não a tempo...
são palavras bordadas em fitas.
Que se laçam e brincam sobre os lábios.
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Como então explicar os fragmentos
deste passado turbulento...
que me prendem,
me roubam
e não me deixa passar.
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Fios da navalha,
são minhas, tuas, nossas mentiras,
que cortam as tiras da vida.
