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— cansada? – Minho me olhou guardando um uísque na prateleira.

— acho que eu andei muito. – encarei o meu Air force.

— e aquela ali, não para de falar da vida dela. – apontou com a cabeça e olhei em direção.

— acha que ela vai ser demitida? – o olhei me sentando no banco que tinha ali.

— não te contaram? – me olhou com um sorriso.

— essa aí é filha de um dos patrocinadores daqui. Provavelmente não. E seu encontro?

— não é um encontro! – cruzei os braços.

— cara, fala sério. É claro que é um. – me olhou sem ânimo e eu neguei com a cabeça.
— você nunca reparou nele né? – se escorou no balcão.

— não, ontem fiquei pensativa. Ele é realmente bonito.

— pensou alto brasileira! – sorriu e eu revirei os olhos.

— e, ela é a única! É por isso que ela fica assim, uma mimada que não tem nada a ver com os pais. – tocou na ponta do meu nariz e eu o olhei pensativa.
— ele na verdade só trabalha aqui por conta que o pai é dono da metade.

— caraca!

— que? – me olhou confuso.

— nada não!

— acordada a essa hora? – entrei na sala e yorrana rapidamente escondeu alguma coisa trás dela

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— acordada a essa hora? – entrei na sala e yorrana rapidamente escondeu alguma coisa trás dela.
— que isso? – a olhei curiosa.

— contas! – se levantou.

— contas? – a olhei confusa.

— gastei muito com a tili hoje, então chegaram isso.

— e isso é possível?

— sei lá. – deu de ombros.

Yorrana andou até a saída da sala mas parou quando eu a chemei.

— sim? – se virou lentamente.

— amanhã a gente tem um encontro.

— como assim? – me olhou confusa.

— um amigo me chamou pra jantar, e pediu pra chamar uma amiga, e um amigo nosso vai, então...

— um encontro, nóis quatro?

— sim?

— onde? – me olhou animada.

— no restaurante que eu trabalho. – me joguei no sofá.

— e você e o seu futuro homem? – mexeu as sobrancelhas, com um sorriso.

— são legais. – a olhei tentando não sorrir.

— são legais?

— ok, são perfeitamente as melhores pessoas de perto. Cada um com sua personalidade diferente. – sorri boba.

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