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Me deitei na cama, depois de tomar um banho quente. Deixei o ar condicionado do meu quarto na temperatura certa. Conectei meu celular no carregador, deixando encima da mesa de cabeceira. Me ajeitei nos travesseiros brancos e levei o edredom até os meus ombros. A luz do quarto, baixa. Deixava o quarto meio escuro, ótimo para dormir.

(...)

Acordei duas horas depois. Posso dizer que não dormi nada, mesmo vindo para Los Angeles na classe alta do vôo, pois seojun queria que eu tivesse uma boa experiência?! Fechei a porta do quarto, coçando o olhos. Levei as mechas de cabelo para trás da minha orelha, entrando na sala.

— ah, que bom, você acordou. – seojun suspirou aliviado, se colocando de pé.
— esse aqui, é a roupa que você presica vestir. – ele apontou para a roupa dentro da capa preta encima do sofá. — o baile é amanhã, você terá hoje como tempo livre. – seojun segurou o cabide e me entregou.

— meus Deus. – olhei para capa, que ia quase até o chão, cobrindo todo o vestido.

— que foi? – ele me olhou preocupado.
— você não quer ir?

— não, não é isso. – neguei rápido com a cabeça. — eu quero muito ir, mas não sei como lidar com isso. – mordi minha bochecha.

— não presica forçar um sorriso. Você só presica ir comigo. Eles vão perceber que você estar nervosa, mas sorri as vezes passa batido. – ele deu de ombros e eu ri nasalado.

— tudo bem, posso dar uma olhada? – eu perguntei e ele concordou com a cabeça.

— o tema é rei e rainha. – seojun suspirou pesado. — podemos conversar? – ele se sentou no sofá, parecendo nervoso.
— havila, eu sinceramente não queria fazer isso...

— estou escutando. – me sentei no sofá, olhando pro homem.

— seu caso não confirmado com o taehyung, levantou uma série de curiosidades. Quando cheguei aqui, tive uma reunião com os meus empresários e em uma das conversas, citaram o seu nome. – ele coçou a nuca nervoso. — quero te propor um namoro fake. Mas eu juro, é só para ajudar uns aos outros. Você quer se alguém na vida, não é?

— sim. – mordi meu lábio inferiror, sentindo meu coração acelerar.

— então, você vai pra Havard. Uma das melhores faculdades, com uma bolsa havila. Com esse namoro de mentira, você também pode ser alguém. – ele me olhou esperançoso. — vai ser bom pra mim e pra você. Não vamos fazer nada, só quando estivermos lá fora, começamos um namoro que nunca irá existir.

Derrepente tudo ao meu redor girou. As coisas passaram na minha cabeça em ordem cronológica. Exatamente tudo.
Levei as mãos para dentro do cabelo e suspirei pesado, sentindo ser esmagada a qualquer momento se eu diser um não.

— e então? – sua voz saiu baixa.

— tudo bem. – senti um elefante gigante ser tirado das minhas costas. — mas só até o tempo em que eu ficar aqui. Vão ser poucos.

— até quando você ficar aqui. – ele repetiu em concordância.

Me levantei pegando o vestido. Fui direto pro meu quarto, sentindo meu coração a mil. Tranquei a porta em um gesto rápido e suspirei novamente, tentando me livrar da angústia que se formava dentro de mim. Levei o vestido até a cama, abrindo o zíper. Tirei o vestido com cuidado, e sorri. Ele era branco e longo, com várias pedras que brilhavam. Andei até o enorme espelho na parede do meu quarto, e deixei o vestido a frente do meu corpo, passando os meus olhos pôr ele.

— é só um namoro falso. – repeti para mim mesma. — é só um namoro falso, havila. não vai ter nada. – ergui o queixo. — é só um namoro falso. – senti um leve cansaço, em saber que mentira para milhares de pessoas.

Me sentei na cama, deixando o vestido encima da sua embalagem. Me livrei das minhas havaianas e brinquei com as mãos.

(...)

Seojun e eu caminhavamos pela rua movimentada de Los Angeles. O friozinho me fazia murmurar as vezes. Estávamos vestidos de moletons e toucas. Calças e luvas. Eu com o meu all star e ele com o seu air force.

— meu Deus. – sorri animada, parando derrepente. — a gente presica pegar um. – o olhei esperançosa e ele negou com a cabeça. — por favor! – levei uma colher do meu sorvete até a minha boca.

— apenas 5 dólares. – ele avisou e na mesma hora, concordei com a cabeça.

Ele tirou uma nota de 5 dólares e me entregou. Dei meu sorvete para ele segurar e sai correndo até a farmácia, que tinha uma maquina de pegar ursos do lado de fora. A máquina brilhava, o que me fez sorrir largo, lembrando das vezes em que peguei 5 ursos seguidos.

Coloquei a nota de dinheiro e em segundos a máquina engoliu a nota. Uma musiquinha começou a tocar, e o botão começou a brilhar. Mechi a agulha que puxava as pelucias de um lado pro outro, enquanto os segundos eram contados no painel ao lado do botão.

Fui de um lado pro outro e bati no botão. A máquina caiu de uma vez e agarrou um Minions. Ele subiu de vagar e foi pra a esquerda. Quando a agulha soltou a máquina fez um barulho, indicando que estava desligada. Ela soltou meu Minions de pelúcia e eu acertei um tapa forte na máquina.

— calma! – seojun riu. — é só uma máquina. — ele jogou sua casquinha no lixo.

— me dá mais uma. – eu estendi minha mão.

Ele riu e pegou sua carteira me entregando. Tirei outra nota de 5 dólares, e o entreguei sua carteira da Louis Vuitton. Dei uma nota para a máquina que a puxou na mesma hora. A musiquinha irritante começou a tocar, o que me fez me preparar. Joguei a agulha pro lado e apertei no botão.

— isso, isso, isso! – seojun torceu rindo. Vi de canto de olho ele tirar seu celular do bolso.

A agulha pegou um tubarão, e levei devagar até onde soltaria. Apertei novamente e em segundos a agulha soltou o meu prêmio. A máquina começou a tocar uma musiquinha alegre de comemoração, e eu me sorri, pegando o meu tubarão.

— finalmente! – ele riu me gravando.

— só foi uma tentativa falha, idiota! – revirei os olhos rindo.

— só foi uma tentativa falha, idiota! – revirei os olhos rindo

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