Capítulo I

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Lutessa Lena Kieran Luthor III | Point of View

Há cinco séculos atrás o Superman caiu na terra, ele se levantou como um Deus e se tornou o maior herói de todos os tempo, na época da sua ascensão, meu "tataratio" , se é que existe essa palavra, Alexander "Lex" Luthor se tornou o seu maior inimigo.

Meu ancestral acreditava que os alienígenas eram uma praga, que iriam tomar o planeta e impor seu modo de vida a nós humanos, nos destruindo como destruíram seus respectivos planetas, ele junto com sua mãe e uma organização chamada CADMUS fizeram atrocidades em nome do "bem maior" e levou o nome da família pra lama, há cinco séculos atrás, Luthor era sinônimo de destruição e morte, mas a minha tataravó, a primeira Lutessa Lena, foi contra tudo e todos e restaurou o nome da família, ela também ajudou o Superman a colocar um fim nos crimes e na organização criminosa que o próprio irmão havia criado.

Escuto essa história desde que era pequenininha, minha avó a Lutessa Lena II adorava me contar ela, quando ela morreu me deixou uma grande herança e eu só poderia tomar posse dela depois que tivesse escolhido o meu caminho. Hoje com meus vinte e cinco anos e formada, recebi o responsável pelo seu testamento e ele me deixou uma caixa de madeira antiga com o brasão da família Luthor e uma fortuna em paraísos fiscais.

- Tenha uma boa tarde, srta. Luthor. – o advogado disse e se foi.

Me sentei na cadeira do meu escritório, na minha cobertura, minha mãe odiava que eu não segui a tradição da família, eu deveria me tornar CEO e cuidar do legado da família, vovó falava que minha mãe havia puxado gene ruim da tataravó dela, Lilian Luthor.

Abri a caixa e o baú era revestido de chumbo, dentro havia um computador antigo e um diário, sem falar em muitos documentos.

Peguei uma carta que tinha meu nome, mas não sei se era endereçada a mim ou as minhas ancestrais.

" Lutessa, sei que tivemos nossas diferenças irmã. Deus sabe quantas vezes tentei te matar, mas você se mostrou a melhor semente que nosso pai plantou nesse planeta, então lhe chamo mais uma vez para o meu lado, se você está lendo essa carta eu estou morto e a mamãe também, espero que o super caipira de collant azul e capa vermelha também esteja.

Enfim nesses documentos e computador, está a localização de uma descendente do Kal-El, ela chegou a Terra vinte e quatro anos depois dele, mas não saiu de onde caiu.

Irmã eu imploro, ache essa praga e mate ela, esses alienígenas vão destruir nosso planeta e temos a missão de impedir que ela ascenda como ele fez.

Seu irmão Alexander Joseph Luthor."

Havia outras duas cartas junto dessa, uma da minha tataravó Lutessa I e outra da minha avó Lutessa II, aparentemente essa caixa era passada de Lutessa em Lutessa, minha primeira homônima nos deixou a missão de proteger essa alienígena, mesmo que ela nunca saia de onde caiu, passou umas duas gerações e a minha avó recebeu a caixa e ela escreveu uma carta para mim dizendo para ir até lá e verificar, ela disse que chegou perto, mas que não teve coragem de abrir a fortaleza.

- Bom vamos ver o que tem lá. – falei em voz alta animada, agora sei porque minha avó me incentivou a seguir o espírito aventureiro que eu e ela herdamos da minha tataravó.

Hoje eu sou uma arqueóloga e historiadora formada nas melhores universidades do mundo, tenho diversos cursos e apesar de ter sido deserdada pela minha querida mãe Liana Luthor, ainda mantive minha boa vida, eu que não era boba nem nada fiz um bom pé de meia desde criança, vovó que me ensinou e no fim ela sabia a filha que tem.

Li os documentos com atenção e espalhei os mapas na mesa, precisava de um daqueles quadros de evidencia antigos, acho que no meu depósito tem um.

Tranquei meu escritório e desci no meu elevador particular até o porão, o prédio todo é meu, ele era da primeira Lutessa e passou pra minha avó e quando eu nasci pra mim, ele só foi reformado no decorrer dos séculos, sendo atualizado no decorrer dos anos.

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