Fã ou Hater?

Gatinho safado

Feliz ano novo, gatinhos e gatinhas!
Aviso: 🔞 marcado no início e no fim
POV Jimin, exclusivamente em uma parte.
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O café da manhã na casa de Jimin é silencioso. Seu pai, tem uma felicidade aparente estampada  que ele não entende de onde vem, sua mãe, tem o semblante sério e Jimin só quer terminar o café e ir na casa ao lado.

A campainha toca fazendo os três virarem juntos, o pai de Jimin é quem levanta, estranho ter alguém tão cedo, a portaria não ligou, então só pode ser de dentro.

— Bom dia, Sr. Park. - A voz tão conhecida para Jimin, o faz pular da cadeira e ir em direção a porta.

— Bom dia, Jungkook e Sra. Jeon. Tudo bem? O que precisam? - O mais velho os cumprimenta. Jimin as encosta ao lado do pai olhando para Jungkook com um incógnita na testa.

— Nós vamos viajar para uma casa de campo que temos e queremos muito levar o Jimin. É só até mais tarde, no máximo às 17:00 já estaremos de volta. - A mulher fala com um tom brando, está lá a pedido de Jungkook, depois da conversa que tiveram.

— Não vejo problema, só preciso que voltem mesmo nesse horário, temos um jantar importante aqui. Você quer ir, Jimin? - Pergunta ao filho, que está ao seu lado.

— Quero. - Jimin olha para Jungkook e entende o que está acontecendo, a felicidade do pai, bem como, o semblante sério e frio de Jungkook olhando o homem.

— Vamos daqui meia hora, te espero para irmos. - A mulher diz a Jimin.

— Vem! Me ajuda a arrumar. - Jimin pede licença aos adultos e vai para seu quarto, com Jungkook o seguindo, ainda sem falar nada além de bom dia.

A porta do quarto fecha sendo preenchida por um clima pesado. Jimin sente a garganta atando um nó que a tempos não sentia, chega doer. Jungkook para encostado na porta do quarto, na noite anterior conversou com sua mãe, ela vai ajudá-lo quando tiver difícil demais e antes de ficar assim, Jungkook pediu para irem para a casa de campo, onde não tem a menor chance do pai de Jimin aparecer.

— Como você soube? Como eu não sabia? - Jimin pergunta, sentando na cama, o olhando.

— Ouvi Seulgi terminar com Hoshi e dizer que iria voltar com você. Deve ser esse jantar que seu pai falou. - Jungkook faz Jimin ter arrepios, já brigaram muito, mas não se lembra de tê-lo visto inexpressivo como está a sua frente.

— Jungkook. - Levanta indo até ele. — Que merda de situação, a gente sabia que aconteceria. - Ri fraco tentando conter a vontade de chorar que aparece.

— É. Jimin, não quero falar disso aqui, sabe? Arruma suas coisas, quero sair daqui, estar tão longe que nem mesmo essa história vai deixar a gente triste. Eu fiquei triste ontem, depois que você foi embora, hoje você está solteiro, é só o que precisamos. - A calma de Jungkook é superficial, Jimin entende que ele esteja fazendo isso, talvez, para que ambos não surtem, porque uma hora ou outra, Jimin vai surtar.

Pega uma mochila e coloca tudo que precisa em minutos, sua cabeça está a mil. Porque perdeu a briga de Seulgi e Hoshi? Não tem mesmo coragem de enfrentar seu pai? E se for diferente dessa vez? Não vai ser. Seulgi é esperta, sequer falou com ele, ela joga, igual o pai, para ter o que quer. Jungkook vai parar de falar com ele? Isso vai parti-lo. A respiração sai falha, sente as mãos com um tremor quase imperceptível, mas está lá, indicando toda a confusão interna.

Se despedem dos pais de Jimin e encontram a mãe de Jungkook parada em frente a casa, os esperando no carro. As coisas de Jungkook estão prontas desde muito cedo. A casa de campo fica longe, vão pegar uns quarenta minutos de viagem.