Em nosso mundo, uma energia é canalizada através de 13 pedras antigas, conhecidas como "cosmic stones", cada uma com poderes misteriosos e imprevisíveis. As pedras há muito tempo estavam adormecidas, até que três adolescentes, Matteo, Isabel e Chris...
Matteo despertou com o coração agitado, os flashs confusos do sonho ainda ecoando em sua mente como fragmentos de um quebra-cabeça desordenado.
A luz azul intensa, o mar revolto e o morro distante pareciam reais demais para serem apenas fruto da imaginação.
Ele se esforçou para acalmar a respiração, deixando os dedos escorregarem suavemente sobre o retrato de sua irmã Kia na escrivaninha.
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"Bom dia, maninha", murmurou, como se ela pudesse ouvi-lo além dos confins do mundo dos sonhos.
Levantou-se lentamente, os cachos rebeldes bagunçados como reflexo de sua mente tumultuada.
O telefone ao seu lado piscava com mensagens não lidas, e entre elas, a conversa de Isabel e Christopher sobre o encontro na Marine Café mais tarde.
"Encontro na Marine Café?", pensou Matteo, franzindo a testa.
Seu coração pulsava com uma estranha mistura de antecipação e apreensão, como se o destino lhe reservasse algo além do simples café de sábado.
Ele sacudiu a cabeça, tentando afastar as imagens do sonho, mas elas persistiam, teimosas, como se tentassem lhe dizer algo que ele ainda não compreendia.
Com um suspiro resignado, Matteo levantou-se e encaminhou-se para o banheiro, tentando afogar os pensamentos perturbadores sob a água quente do chuveiro.
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Matteo vestiu ma camisa casual branca e uma bermuda azul, tentando disfarçar a inquietação que o sonho deixara em seu íntimo e colocando seu medalhão com a imagem de sua irmã.
Desceu as escadas um pouco apressado pois seus amigos já podiam estar lá.
Ao passar pela cozinha, sua mãe Mary o saudou com um sorriso caloroso.
"Bom dia, filho. Você acordou tarde hoje", comentou, preocupação suavizando suas palavras.
"Bom dia. É, eu estava cansado", respondeu Matteo, forçando um sorriso. "Acabei dormindo mais do que o normal."
Sentaram-se à mesa, compartilhando um café da manhã simples enquanto a mente de Matteo ainda vagueava pelos confins do sonho intrusivo. Mary percebeu a distração de seu filho e franziu a testa.
"Você está bem, Filho? Normalmente você não fica assim na manhã.", perguntou, os olhos azuis cheios de preocupação.
Ele tentou acenar com a cabeça, dissipando a névoa de pensamentos que o envolvia. "Estou bem, mãe. Só estou viajando demais nos pensamentos."
Após o café, Matteo pegou sua mochila azul, e se despediu de sua mãe com um abraço caloroso. "Te amo, mãe. Voltarei logo."
Com passos determinados, ele dirigiu-se à Marine Café num dia de sábado, o coração ainda pesado com os resquícios do sonho que teimava em atormentá-lo.
