Preparativos

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Pov:Brasil

–Já tá tudo pronto? Perguntei apreensivo.

–Quase tudo chefin, só faltar terminar de ajustar o som e as luzes pra ficar daquele jeitin. Respondeu Rio em cima da escada de metal, pendurando um enfeite no teto.

–Vai rápido, eu quero que fique tudo pronto antes do Martín chegar! Disse impaciente sacudindo a escada.

–Ei ei calma, quer me derrubar caralho?! Perguntou ele irritado tentando se equilibrar.

–Foi mal, é que eu tô muito nervoso. Disse batendo os pés como se estivesse pisando no asfalto quente.

Rio deu uma gargalhada sincera que me deixou meio irritado.

–Tá fazendo pouco caso de mim? –Quer que eu te derrube daí?    Perguntei balançando a escada.

–Ei ei, tá parei! Disse o coitado quase caindo da escada.

Eu não costumava me sentir nervoso daquele jeito, nem um pouco, mas eu realmente queria causar uma boa impressão no Argentina.

Claro que eu não ia deixar de ser eu mesmo e fazer as coisas que costumo fazer nesse tipo de festa, mas eu realmente queria que o Tina gostasse.

Sabe, a gente tá naquela fase do relacionamento em que quer fazer de tudo um pro outro o tempo todo, aquela fase bem boiola sabe, e eu confesso que sou bem emocionado kkkk.

Ouço uma voz familiar entrar no salão, nem precisei me virar para saber que era a minha queridíssima capital, Brasília.

Como sempre, ela veio me ajudar a organizar as coisas, ela sempre topava participar das minhas ideias malucas, mesmo que não achasse lá uma boa ideia.

E ela também ficou bem empolgada quando eu contei que eu e o Martín estávamos namorando.

Virei de costas, indo em direção a ela para cumprimentá-la.

–Opa, oi Brasília, como é que cê tá? Perguntei dando um abraço nela.

–Oi chefe, tô bem sim e o senhor? Perguntou ela ajeitando o óculos.

Brasília estava com o look convencional de secretária que usava sempre, uma camisa social verde claro, uma saia preta justa e uma sapatilha preta.

Ah, claro que não podia faltar os brincos de pena amarelo queimado que combinavam o cabelo castanho claro, quase ruivo. Ela também usava um coque baixo com uma franja arrumadinha.

O Rio que tava lá em cima também a cumprimentou, mas só de longe, já que queria terminar aquilo logo antes de descer.

–Pronto, terminei, agora bora mexer no som. Disse ele descendo das escadas.

–No que eu posso ajudar? Perguntou Brasília ajudando o Rio a terminar de descer.

–Opa, valeu.

Brasília retribuiu com um sorriso.

–Bem, eu acho que tu pode ajustar as luzes, eu coloquei uns cabo extensor por todo o salão, daqueles coloridos, sabe?

Brasília acentiu com a cabeça para que ele continuasse.

–Eu conectei elas com bluetooth no meu celular, ele tá lá no palco, você pode testar lá pra mim por favor?

–Claro. Brasília concordou e já foi em direção ao palco.

–A festa é pra começar mais ou menos que horas chefe?

–Bem, acho que umas 23:00, e pretendo que a festa dure até amanhecer, sabe?

Festa em Ipanema (Three shot) Onde histórias criam vida. Descubra agora