Capítulo 11: O declinar dos picos da montanha

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Minha vez :3 |
Boa leitura! |
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A horta estava sendo cuidado por Shen o outro estava olhando para o nada desde o momento em que chegou, Zhi Minghan não parava de pensar em tudo, as memórias dolorosas, a sua tentativa de suicídio, os Deuses -se aquele cara que o espancou pode ser considerado um Deus-, as palavras do Shen sobre como ele se acostumou com sua presença e do medo de perder tudo isso, em um resumo, ele estava cansado. Ele queria clarear a sua mente, mas tudo em seu passado estava embaralhado, aquele tal de Wang Ningfeng que aquele homem estranho falou... Quem era ele? Pelo modo que parecia, alguém que era importante para Zhi Minghan, mas ele não se lembrava. Ele se senta em uma batente próximo de onde Shen estava e observa como ele cuidava do solo, o cuidado quando pegava e plantava, ele lembrava de uma pessoa... Mas não sabia quem realmente era essa pessoa.

O céu estava com nuvens brancas e cinzas, o clima estava úmido e bom para descansar, mas Weilong resolveu conhecer mais a casa. Ele foi para a parte de trás dela, viu uma mesa em baixo da varanda com um jogo de xícaras brancas com desenho de flores e flocos de neve e uma paisagem de tirar o fôlego, ele teve uma ideia para poder conseguir as resposta certas.

Ele voltou e ajudou Shen em algumas coisas que ele havia pedido, depois de ajudar no que o menor havia pedido Minghan foi até a cozinha e pegou alguns potes com nomes de algumas ervas doces como: Camomila, Hortelã, Erva-doce e Erva cidreira; todas eram boas opções para chás adocicados, podendo trazer benefícios como relaxamento, alívio de dores de estômago e melhora na digestão, mas ele tinha que escolher só duas....

"Shen!" Minghan grita ao chegar no lado de fora, o menor olha para ele enquanto limpa um pouco a terra em seu rosto, foi uma visão fofa do menor, mas ele disfarçou o sorriso bobo que crescia em seu rosto. "Qual chá de ervas doces, da sua cozinha, você gosta mais?" Indaga com um sorriso descontraído enquanto coçava a nuca.

Shen só recebeu essa pergunta da senhora Yi e do Deus Meng Ning e de mais ninguém além deles dois, ouvir isso de outra pessoa que ele se sentia bem era algo inexplicável. O albino sorriu dócil, e Minghan percebeu isso e se sentiu calmo.

"Hortelã seria uma boa opção, depois de tudo que aconteceu ontem e hoje cedo, é uma boa opção pra mim." Responde rindo um pouco.

Minghan jurou que não achou a risada curta do outro fofa, só achou legal. Voltando para dentro e indo para a cozinha, ele botou a água para ferver e depois de alguns minutos ele colocou de folhas de hortelã, depois do chá estar pronto ele colocou o chá na bule de porcelana branca com desenho de flocos de neve, depois fez o chá de cidreira e adicionou um pouco de açúcar e colocou em um bule de porcelana branca com desenho de sakuras.

Com os chás prontos ele levou os dois bules para a varanda de trás. E pegou um pote de biscoitos de trigo e mel e colocou em um prato bonito e deixou lá, se afastou para ver como havia ficado sua "arrumação" e achou até que agradável. Ele foi até o mais novo para o convidar para uma conversa, mas não o viu onde ele estava, o procurou na estufa e só viu o corcel negro. Minghan respirou fundo, ele não pode se desesperar por não encontrar o Shen naquele lugar, ele foi atrás do menor na casa dele, onde era mais óbvio de estar. Ao entrar ele vê Shen trocando de roupa e percebe algo quando olha para si, ele estava com uma roupa suja de sangue... Agora ele se sentiu meio nojeto e ceboso.

"Vai tomar banho Mestre Zhi?" Shen pergunta percebendo o olhar que Minghan dava para si mesmo, um olhar de nojo, ele queria saber como o seu salvador conseguia se esquecer de algo tão óbvio mas depois dos acontecimentos não era impossível dele se esquecer de algo assim.

"Sim... Eu realmente preciso de um banho." Afirma com um sorriso envergonhado, ele parecia uma criança que brincou na lama e Shen parecia uma mãe que estava o lembrando de tomar um banho, era até que cômico. "Você pode me esperar na varanda de trás, eu juro que não demoro para estar lá com você!" Pede se aproximando e amarrando o cinto na cintura do menor que sorri sentindo seu rosto meio quente.

O inverno e a primaveraOnde histórias criam vida. Descubra agora