II

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Capítulo anterior:

Ele deixa você atingi-lo. "Sempre tento não pensar em coisas ruins quando vou dormir. Mas é para onde meus pensamentos me levam. E quando sonho, não consigo controlar."

Agora...

Sentado no chão, ofegante por causa do treino, eu falo: "É melhor você ir na psicóloga."

"Prefiro deixar meus traumas para mim mesmo... Não tenho vergonha de admitir que me sinto desconfortável falando sobre isso. Acho que devo resolver isso por mim mesmo."

"Você não pode guardar isso só para si. Você precisa de ajuda."

Ele parece confuso e pensativo, quase descrente no que eu digo. "Com todo respeito... Você acha que eu, um soldado alemão, deveria falar com uma psicóloga?"

"Sim, não é porque você é um soldado que você não precise de ajuda, Dimitri." Falo com raiva e saio da sala de treino.

Ele fica surpreso por eu ter ficado irritado. Ele tinha a ideia de que eu estava tentando ajudá-lo. Ele sente que me chateou. "Desculpe... Eu não queria te irritar."

"Porém, irritou. Caralho, você é humano. Todo mundo precisa de ajuda, principalmente você."

Ele parece levemente incomodado com minhas palavras. Não gosta de ser rotulado como "vulnerável" e sente-se taxado como fraco.

"Já estou indo." Pego minhas coisas e vou em direção à saída.

Ele pensa em correr atrás de mim, mas acaba decidindo não. "Ok..."

Depois que vou embora, ele fica quieto por alguns instantes, pensando no que eu disse.

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٭.Até o próximo cap٭

o Soldado Alemão e Sua PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora