𝑁𝑎̃𝑜 𝐿𝑢𝑡𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑁𝑜́𝑠

O começo

--Que saco pai, se posso mesmo de chamar você de "papai" --faço o sinal de aspa com as mão -- você acha que pode me fazer mudar de ideia, dizendo que é pro meu bem, você não é meu pai --meu olhos lacrimejam ao ponto de não aguento mais

-- você não tem escolha querida-- a voz desse homem me me enjooa a um nível que não sei explicar

-- é óbvio que eu tenho escolha,você quer que eu me case com um homem que é uns 5 anos mais velho que eu sem o meu aprovamento-- já não controlo mais minhas lágrimas que rolam em meu rosto fazendo pinga no chão da cozinha

-- sai daqui e vá pro seu quarto e pense nisso, e não, não estou fazendo isso por que eu quero, e sim por que estamos em crise-- ele diz em alto bom som e frio

Ao ouvi isso saio da cozinha e vou pro quarto, fico lá olhando as minhas coisas, por que ele diz aquilo como seu fosse uma mercadoria barata pro seus negócios, isso é tudo tão complexo que eu mal entendo. Não nunca fui de dar trabalho pata meus " pais" não sei nem quem sãos meus pais de verdade, isso tudo meche comigo, me atinge de um jeito, hoje em dia eu tenho 18 anos, sou de maior mas nunca fiz nada de errado, nunca tran..., pois bem, eu não sei oque isso, e por isso tudo o homem com quem querem que eu me case tem 23 anos,  isso é errado, não?

Acordo desses pensamentos ridículos e volto a atenção pro meu quarto, me levanto da cama  e vou pro banheiro, tomo um banho relaxante, faço minhas higiene pessoal, como sempre coloco uma roupa lindinha apenas pra ficar em casa, meus " pais" estão querendo sair em uma reunião, e eu tenho que ir, porém não tenho roupa, mas eu tenho um vestido  vermelho longo com uma fenda na coxa, isso é tão extravagante  que me deixa vermelha de vergonha.

Meu Deus clear cresce menina.-- falo pra mim mesma na frente do espelho, eu vou até o guarda roupa, e pego esse vestido, olho pra ele, e apenas coloco em meu corpo e vou até o espelho e olho ele em meu corpo e como o meu corpo mudou, eu tenho um pouco de quadril largo, meus seios não são mais pequenos de quando eu tinha 14 anos, minha bunda até cresceu um pouco, minha pele branca, meus cabelos marrons claro, e meus olhos verdes escuro me fazem me senti uma Deusa, não querendo me gabar muito.

Faço minha maquiagem, porque de uma coisa eu sei é fazer maquiagem até por que meu sonho era ser maquiadora quando eu tinha uns 12 anos, mas não Deu certo, termino de me arrumar e coloco um salto não tão grande mas algo que valorize meu corpo, saio de quarto e desço as escadas e meus " pais" estão na frente da porta me olhando, meu " pai" era uma homem alto com barba em seus rosto, estava com um terno que valorizava seu estilo, era um homem bonito devo dizer, minha " mãe", era um mulher linda  eu admito, estava com uma vestido dourado longo, seus cabelos preso em rabo de cavalo, e uma pele tão cuidado, que acho que é melhor que a minha. Se chamavam  Nicolau e Eliza.

Nicolau--voce está linda filha... ele diz meio com receio dessa palavra, oque não me admiro muito. -- obrigada -- passo por eles e Eliza  mal olha na minha cara, entro no carro e logo damos partido pra toda merda acontecer. O trajeto foi tudo em silêncio até chegar em um salão extremamente xique, com muitas pessoas elegantes, saio de carro e fico do lado do meu pai, entramos, e já demos de cara com um casal que meus pais ficaram conversando, eu saí dali e fui até o bar que era tão lindo, que chegava a deixar de queixo caído, pedi algo pra beber, nada forte, mas algo que me anima-se.

--senhorita, aquele moço ali,-- diz apontando o dedo para uma homem que por sinal era uma escultura de tão bonito,
--oque tem ele- digo meio confusa --ele te pago uma bebida senhora- diz me entregando a bebida

Pego a bebida e viro tudo, sinto arde em minha garganta, me levanto e vou até esse homem, que me olhou de cima a baixo, e fez meu corpo reagi de um certo  modo diferente  com apenas o olhar..... -- obrigada senhor?

--Viktor-- muito prazer senhor viktor, e obrigada pela bebida, estava uma delícia. Digo passando do lado dele, que não parava de me olhar e estava me deixando constrangida até que pergunto.

-- desculpe mas, oque tem de errado comigo que você não para de em encarar  senhor Viktor,-- digo meio que com medo das suas palavras, até que ele se levanta  e puta que pariu que homem grande, eu tenho certeza que ele tem 2 metros de altura, fiquei olhando pra ele igual uma criança. Até que ele me respondeu

--Nao a nada de errado com você senhorita clear-- ele diz e se enclina e chega perto meu ouvido e diz --aproposito  está uma perdição nesse vestido-- ao senti essas palavras meu corpo reagiu de outra forma que não sei nem dizer mas pera.

Perdição.......

--eee...desculpe... com licença --merda eu caguejei, meu Deus oque foi isso, saio correndo dali igual um pimentão de vermelho puta que pariu.

Vou até Nicolau e Eliza que estão conversando com um velho, era um velho  bem estilos afinal, roupa bem passada e era um coroa bonito. Quando me ve, ele me olha de cima a baixo e simplesmente diz

--ótimo, meu filho vai adorar, então temos acordo senhor  Nicolau? Ele diz estendendo sua mão para o meu " pai", que logo diz.

--si...sim, nós temos senhor vallentaine...