Mia Collins é uma jovem mestiça, de 18 anos e filha de uma brasileira e um mexicano. O pai de Mia, Alejandro é o tão famoso 'pai da máfia mexicana', e após a morte dele, Mia assumiu os negócios sem pensar duas vezes, desejando matar aqueles que tira...
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𝐏𝐨𝐯: 𝐌𝐢𝐚 𝐂𝐨𝐥𝐥𝐢𝐧𝐬... \ 20:45...
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Assim que entro em casa, sou recebida pela minha empregada mais antiga, Senhora Sofie Miller.
Sr°Miller: Boa noite, senhorita Mia - diz assim que entro na minha mansão.
- Boa noite, Sofie. Como a minha mãe está? - pergunto enquanto tirava meus saltos.
Sr°Miller: Infelizmente ela está na mesma - abaixa a cabeça.
- Sofie, manda o Kazutora ir até o quarto da minha mãe e depois vá descansar, por favor - me aproximo dela.
Acaricio os cabelos de Sofie e começo a subir as escadas em silêncio, sigo em direção ao quarto da minha mãe. Respiro fundo e entro no grande quarto, logo vejo minha mãe do mesmo estado, deitada na cama, olhando para o teto, sem ao menos desviar o olhar.
- Oii mamãe - me sento na cama e acaricio a bochecha dela - Queria tanto que a senhora voltasse a falar comigo... - me deito ao lado dela.
A mais ou menos quatro anos e meio (quando eu tinha apenas 14 anos), lembro de estar ajudando a Sofie a preparar um lanche da tarde, quando escuto o grito da minha mãe.
Imediatamente corro até a sala e vejo ela ajoelhada no chão aos prantos, enquanto os empregados tentavam acalmar ela, assim que me aproximo mais, vejo uma caixa jogada no chão.
Como os empregados estavam ocupados, tentando acalmar ela, me ajoelho e pego a caixa na mão, vendo a cabeça do meu pai ali.
Desde aquele dia, mamãe está em um estado deplorável, não fala, não come e nem se levanta. Fica apenas deitada ou sentada... Olhando pro nada...
Então quando fiz 15 anos, assumi os negócios do papai, me tornei a tão temida 'La dama de rojo' (a dama de vermelho), na intenção de encontrar os culpados e os matar.
Kazutora: Mia? - bate na porta do quarto - Mandou me chamar? - pergunta assim que entra no quarto.
- Sim, quero saber se já achou o paradeiro da Bonten - enxugo as lágrimas e me levanto da cama, me virando pra ele.
Kazutora: Encontramos um dos capangas que trabalha pra um dos membros da Bonten. O Baji está interrogando ele no galpão abandonado - se aproxima de mim e me abraça - Sabe que não precisa sujar suas mãos né? Deixa tudo comigo, com o Baji e com o Chifuyu - acaricia meus cabelos.
Em uma das viagens do meu pai para o Japão, ele encontrou o Kazutora, quando ele tinha 17 anos, ele havia saído do reformatório e não tinha onde ficar e nem condições. Então meu pai trouxe ele pra nossa casa, deu comida, roupa, estudos, uma cama quentinha e um trabalho, e até hoje com 27 anos, o Kazutora é grato.
