Estava tudo normal, minha visão estava meio turva e eu não estava encontrando os meninos. Procurei eles por todo canto e nada deles aparecerem, andei mais um pouco e olhei pra um canto escuro, só vi uns cabelos longos balançando pra lá e pra cá. Menina, era o Wesley Safadão beijando uma morena. Calma Wesley, que isso.
Não esperava isso do Georg, mas né, continuei andando e achei o Bill conversando com uma menina. Chego perto e ele percebe minha presença.
- Aconteceu algo sn? - diz pedindo licença pra menina
- Nada, mas eu acho que vou pra casa, perdeu a graça. - digo revirando os olhos
- Vc tem certeza? Tá cedo ainda, sn. - diz dando um gole em sua bebida
- Tem nada pra fazer, acho que eu vou mesmo.
- Vou pedir pros seguranças te levarem. - diz pegando seu celular
- Seguranças? Pra que isso bill? - digo arqueando minhas sobrancelhas
- Eu vou te explicar tudo amanhã princesa, prometo. - diz finalizando e bloqueando seu celular. - Chamei os seguranças, fique bem viu, qualquer coisa me liga, aqui meu número. - mostrou o número dele e eu anotei.
- Tá bom Bill, obrigada! - digo indo até o bar novamente.
- Eii, sn! Pq vc não aproveita e tenta conversar com o Tom? - diz dando de ombros
- Eu nunca vou me atrever a falar com aquele mlk. - digo fechando minha cara
- Dá uma chance pra vcs se conhecerem.
- Ele é chato pra caralho, não dá. - digo negando com a cabeça
- Se vc acha, agr eu vou ficar aqui tá..
Fui caminhando até o lado de fora, e encontrei o Tom meio inconsciente sentado na calçada e fumando uma. Cheguei perto dele com uma bebida forte que pedi pro barista, a bebida era forte e amarga, descia queimando minha garganta.
Ele notou minha presença, e deu um sorriso malicioso e botou o cigarro na boca.
- Resolveu aparecer, ridícula? - diz dando espaço para eu sentar ao seu lado.
- Cala boca e acende uma pra mim. - digo sentando e o olhando.
- Cê é de menor caralho, eu vou preso. - diz negando com a cabeça
- Me dá essa porra mesmo. - digo e tomo seu cigarro da sua boca, e ponho na minha.
- Porra, até meu cigarro. - diz pegando mais um e acendendo.
- E afinal, o que cê tá fazendo aqui fora? - digo tirando o cigarro da minha boca.
- Não é da sua conta. - diz abaixando a cabeça
- Oh mdss, o bad boy tá tristinho, vai chorar tbm, amor? - digo fazendo beiço e rindo dele
- Ah, vai tomar no cu palhaça. - diz tentando manter a postura, mas rindo.
Ficou um silêncio constrangedor entre nós, ele me encarava sem falar nada e eu fazia o mesmo, perdi minha atenção quando meu olhar desceu até o seu piercing, que se movia, o olhei de novo e ele deu um sorriso e bebeu um pouco da bebida. Ele pigarreou e balançou um pouco as pernas.
- Gostou do meu piercing? - diz de forma provocativa
- Me poupe Tom, vc tá achando que é o bonitão pq? - digo revirando os olhos
- Pergunta pra minhas fãs. - diz rindo
Fãs? Que porra é essa?
- Fãs? Que porra de fãs Tom? - digo arqueando minha sobrancelha e me inclinando para ouvi-lo
-Vc morava numa caverna querida? - fala cruzando os braços
- Não, me explique essa porra ai. - digo terminando minha bebida e apagando meu cigarro.
- Eu e aqueles meninos, formamos uma banda. Tokio Hotel, o nome.
- Ahh entendi, então eu estou falando com?..
- Tom Kaulitz, o guitarrista mais gostoso do grupo. - diz abrindo os braços
- Mas não existe só um guitarrista? - digo
- Cala boca, enfim, sou o mais gostoso. - diz mexendo no maldito piercing.
- Hum, não acredito nem vendo. - digo virando minha cabeça
- Quando a gente chegar em casa, eu te mostro. - diz ajeitando sua camisa
- Vc é ridículo. - digo não ligando muito pra o que ele falou.
- Vc só sabe falar isso, pequena? - diz me encarando
- Quem é que fica me chamando de ridícula mesmo? - digo cruzando os braços
- Esquece isso. Bora achar os meninos. - diz se levantando e apagando o cigarro.
- Bill tá num papo aí com uma menina, vc tá comigo, Georg tá pegando uma morena e Gustav se meteu num buraco. - digo dando de ombros e me levantando.
- Cê quer ir comigo lá pra casa? - diz pegando o celular.
- Tá, bora logo.
***
- Agr que chegamos, aqui. - diz e tira sua camisa junto com a sua jaqueta.
Tirando a camisa, ele liberou uma visão do seu tanquinho definido, suas veias estavam saltando dos seus braços.
- Não vi nada demais. - digo dando de ombros
- Ainda, sn, ainda. - diz dobrando as roupas. - Toma. - diz me dando uma bebida caríssima pra mim.
- Pra quê isso Tom? - digo me acomodando no sofá e olhando para a garrafa de bebida.
- Pra vc enfiar no cu e pra ver se sai leite. - diz revirando os olhos e se sentando ao meu lado.
- Começou a grosseira, abre que pra mim inferno. - digo dando a garrafa pra ele.
- Não é forte não donzela?
Ele não falou isso não, abri a porcaria da garrafa e dei um peteleco na tampa e bateu no olho dele.
- Porra! Que merda hein. - diz coçando o seu olho
- Fala que eu sou fraca de novo Tom! - digo apontando meu dedo perto do seu rosto
- Além de ridícula é fraca. - diz dando os ombros.
Largo a bebida no cantinho do chão, e corro pra cima do ordinário, tentei dar socos nele e ele rindo, ele continuava me olhando e eu "batendo" nele. Ele pegou minhas duas mãos e as colocou seu peitoral.
Imagina uma cena caótica, ele deitado no sofá, eu em cima dele com minhas mãos em seu peitoral, as respirações pesadas e os nossos olhares se encontraram.
- Tá confortável sn? - diz levando suas mãos para a minha cintura devagar.
- Sai fora Tom, foi só um transe. - me levanto do seu colo.
- Se vc diz, então tá. Uma boa noite pequena. - diz e deposita um beijo em minha testa
- Meu nome é sn, e não pequena! - grito e ouço a porta do seu quarto batendo.
-----
Notas da autora:Esse eu demorei viu, não queria que eles ficassem tão grudados já no terceiro capítulo. E não é que a sn, bebeu e fumou junto com o Tom. O que vai acontecer depois, só a autora sabe 🙈🧡
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre Nós 🧡
RomanceA mãe de sn precisará fazer uma viagem, mas precisar deixar a filha com o seu pai. A filha reluta, mas mesmo assim a mãe dela a levou para a casa do seu pai, só que estava tudo muito diferente..