Minha humilde opinião

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Kelvin estava junto de Caio, Marino e os policiais de Nova primavera em busca de Ramiro, Aline e a freira, estavam em um caminho de terra para uma das fazendas de Antônio, enquanto dirigiam, kelvin logo percebeu um corpo jogado no chão e aquela roupa tão caracteristica jamais seria esquecida.

Kelvin- PARA, PARA, PARA, PARA -grita assim que reconheceu o corpo, saiu rapidamente do carro e correu se aproximando- É O RAMIRO -gritou sentindo seus olhos se encherem de lágrimas.

O mesmo estava caído, desfalecido no chão com diversos machucados e sangrando, tirando o sangue seco que estava em volta, com toda certeza não sobreviveria por muito tempo, se ninguém fizesse alguma coisa.

Marino- meus Deus -fala colocando a mão na boca e se virando, a cena era forte demais até para ele.

Kelvin- Não, pelo amor de Deus, meu Deus, eu cheguei tarde -fala se desesperado e agora tocando no mesmo, sentindo o corpo ficar cada vez mais frio- Ramiro, eu tenho que sair daqui, Ramiro, PELO AMOR DE DEUS -grita olhando ao redor e vendo que ninguém estava movendo um único músculo para o ajudar- você não pode me deixar sozinho, você é minha família, NÃO -gritou se abaixando para o abraçar, conseguindo ouvir ainda o coração, mesmo fraco, aquilo por aquele segundo o trouxe um pouco de alívio.

Caio- Cê ele tá aqui aonde é que tá a Aline? -pergunta olhando para Marino que deu de ombros e colocou as duas mãos para cima, não sabendo a resposta.

Kelvin- Ramiro -chama agora em um sussurro fazendo carinho na barba dele.

Caio- Ele tá respirando, checa aí Marino -ordenou para o delegado da cidade, para fazer o mínimo de sua obrigação, afinal o mesmo precisava receber ordens para fazer alguma coisa.

Marino- Tô chamando o resgate -disse tocando aparentemente com nojo o moreno- ele tá com o pulso fraco - disse e puxou o seu celular para chamar uma ambulância.

Kelvin- Por que a gente não leva ele?, por que não levamos ele daqui agora? -pergunta sacudindo o Ramiro e olhando para os homens ao redor, se o mesmo estava tão mal assim, porque não só tirar ele dali o mais rápido possível?.

Marino- Ele tá muito machucado é melhor não tocar nele, é melhor esperar a ambulância chegar -diz já conseguindo ouvir a ambulância chegando e pela primeira vez na história do Brasil estava chegando rápido.

Kelvin- Tá, tá -disse tentando se afastar, mas não conseguia, precisava trocá-lo para sentir que não estava o perdendo.

Caio- Cê ele tá aqui, cadê a Aline? -pergunta novamente e dessa vez Kelvin ouviu e se virou para com um olhar tão indignado que poderia até furar o La Selva.

Kelvin- Sério Caio? -pergunta apontando para Ramiro.

Caio- Eu quero saber da minha mulher, ela tá grávida -disse sem um pingo de sensibilidade com o próximo.

Kelvin- Ele pode morrer -falou olhando revoltado para o mesmo que fica em silêncio.

O silêncio só acabou quando a ambulância chegou para levar o Neves embora, Kelvin foi junto desesperado, pois quanto mais chamava o mesmo e segurava sua mão, mais ele ficava gelado, fazendo seu desespero aumentar, porém seu momento de "paz" acabou logo, pois Caio e Marino tinham acabado de chegar no hospital.

Caio- O Ramiro tem que acordar logo, pra gente saber onde é que tá a Aline, ainda mais agora que ela tentou fugir -fala assim que viu Kelvin que respira fundo para não surtar.

- Familiares de Ramiro Neves? -pergunta olhando para os três homens e logo o menor deles se aproximou.

Kelvin- Eu sou o namorado dele, como ele tá? -pergunta ignorando os dois homens e focando no doutor, estava pouco se lixando para o que Caio e Marino estavam falando, precisava saber do seu homem.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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