A mudança arbitraria
Minha vida ESTÁ uma total bagunça psíquica e miserável, como um dia estive em total sanidade de responder perguntas a manhã inteira de uma segunda após três horas de viagem, de Whoville para essa merda de lugar insano.
A cidade tem o horror de nome de um grande (literalmente) e egocêntrico ditador chamado Rair, um nome bosta para caralho e que caracteriza muito a cidade, pessoas com egos inflados de crimes inumanos
Meus pensamentos são interrompidos pela figura materna no lado de fora de meu novo cômodo autodepreciativo, exclamando como a merda de um trovão que novos visitantes indesejados estariam em nossa nova casa
Saio do que seria minha cama e troco minhas roupas, desço e observo o que um dia seria (logo logo) meu lar
Minha mãe me recebe com um vasto sorriso animado pela mudança realizada depois de anos de espera, e solta sua estridente voz
-Melanie meu bem, porque não vai conhecer a cidade e os novo vizinhos?- sugeriu com o macacão jeans e grandes ponpons em sua cabeça
-talvez eu vá, ainda não sei- inspirei relembrando infortúnios passados, como um velho em alto mar relembrando suas desventuras em ilhas distantes e isoladoras de presságios
Ela apenas me olhou com olhos em instigante pena –a qual não sei de onde veio a puro sangue momentâneo estado- e se manteve calada, como os grandes poetas em ditadura, ou frágeis pintores em pura idade media. Isso me desconforta, os olhares de pena que jazem minha psicodélica imagem
Entre tantos ou entretanto podemos regredir e desinformar o que um dia sabíamos, como o que um dia soube de uma beldade em plenos mundos mundanos saudosos que jazia de mus muitos nomes e nomenclaturas, o que talvez me fizesse rebobinar em nome de uma catastrófica paixão inventada e requerida pelo que um dia foi seu sorriso
Essa poderia ser a descrição do que um dia vi ao sair de minha casa e me encontrar com poeiras angelicais em um cais de pescador, azarado e sem sorte, como também os peixes que pescados foram pelo seu olhar maravilhado pelo um céu que um dia se deu em explosões cósmicas de Lovecraft, como seres tão ignorantes pôde olhar em plena vida para essa ninfa egípcia que um dia seu olhar obtive
Meu dia acabou desse jeito, como muitos dos meus sonhos: terminei apaixonada , perdidamente apaixonada para ser exata
˚₊‧꒰ა ₍ᐢ. ̫.ᐢ₎ ໒꒱ ‧₊˚
Não queria viver, mas também não queria morrer
Me sinto em um limbo onde minhas únicas escolhas são
Viver incansavelmente ou morrer fervorosamente
Motivo? A imunda preguiça que meu cérebro tem ao produzir dopamina, o que me faz ficar extremamente triste e cansada de tudo e todos
Como um sociopata em crise existencial ao vê uma festa de natal com suas vitimas vivas em sua mente distorcida e dissociativa ao mundo e todos
Como o inferno em dias quentes
Apenas queria morrer como o kurt kobain ou o cantor de audioslave, com grandes semelhanças devo dizer, dois gênios que morreram jovens demais para saber
Contudo uma flora espinhal nasceu em meu jardim nublado e monocarismatico com seu grande sorriso primaveral, onde todos a olhavam como a bela flor que não e vista
Uma mulher, não um girassol, a felicidade, a prospera cidade de atlantes antes de sua desordem e destruição, os anjos após a suas mortes devem admirar essa miragem egípcia como as esfinges de gatos grandiosos e verdadeiros com surtos de endrôminas continuas e delirantes, como o calor do Saara após uma noite esfriante e amaldiçoada pelo seu frio problemático e enigmático
Como eu amava seu sorriso e olhos extraordinamentes cofusos, que me olhavam com uma volúpia sensação, como um assassino com sua presa curiosamente presunçosa e incoerente, como os filósofos ouvindo as barganhas de capitalistas inundados de idiotices incompetentes
O seu jeito inteligente de falar, seus óculos postos descuidadamente em seu lindo rosto, ou as lentes, colocadas sobre as desiludidas íris cor castanhas
Com minha coragem e esperança inacabadas me ameacei a conversar com ela, em um ato de adrenalina irrecuperável citei meu amor por ela, algo a ser colocada logo após
Com a conversa acabei me desapaixonando ainda mais pela vida e seu furor axiomático, e com ela redescobri as sensações de um dia amar, como um amor indigno sendo fertilizado, ate se tornar um lindo florestal de consentimentos amorosos
Me aproximando dela percebi duas coisas:
Ela e fielmente OBCECADA por jogos intelectuais
Ela tem lindos cabelos negros e cacheados e crespos, uma mistura gratificante
Meu coração arfando de ansiedade conseguiu me fazer esquecer as únicas duas palavras que deveria ditar
-oi, você gosta de axalotes?-em um ato impulsivo voltei na minha estranhaza de sempre- que não deveria retornar- fudi com tudo
A angustiante sensação que talvez nem aliens em forma de tatus pudessem transtornar essa sensação, a sensação de esta em um filme retro com a retrospectiva da sociedade dos tempos em que tínhamos apenas de viver ate o tempo em que um papel define nossa vida e morte, seria bem mais simples apenas aceitar sua morte, como os antepassados que lutavam e lutavam com uma dificuldade nível hard e apenas se perdiam em suas mortes aceitando-as. A sensação como se você fosse seu próprio Judas com prepotência de um Deus, relembrando todas as falas que um dia falou em um simples "oi", como se tudo que ocorresse fosse sua culpa
Com o meu "oi, você gosta de axalotes?" já previ milhares de alternativas com olhares e relances de ódio, meu corpo treme e começo a pensar
Pensar me fez esta no fim do mundo
Como se um milharal de perguntas não respondidas e experiências florescessem em minha mente, com respostas curtas e com cacofonia em suas frases e que mesmo feias e horrendas ainda puderam joga-las e empresta-las para sempre um lugar de sua mente destrutiva e obstinada
Voltando a tal garota, com meu arrependivel "oi" ela apenas respondeu
-oi?- dei um risinho abafado com aquele formato que me faz sensibilizar em lugares jamais científicos- gosto
-serio??- respondi animada com brilho nos olhos, como uma criança em sal vida estável com suas bonecas- sabia que eles conseguem regenerar completamente suas medulas espinhais?
-Uau, que incrível- ela dava aquele sorriso e olhar como se ouvisse qualquer merda que eu ousasse falar e estragar aquele olhar, aquele divinamente maldito olhar, aquela atenção tão desejada em casa agora aqui, em um olhar, em um sorriso, em uma fala, talvez esse seja o motivo de minha paixão indesejada e tão desejada pelo meu subconsciente, que esperava o amor vir de algum lugar, e talvez esse fosse o lugar
Com minha insanidade mental a convidei para o shopping com outras amigas minha, ela aceitou, ela aceitou o convite de alguém totalmente estranha para ela, não irei julga-la
Com uma grande ansiedade passei dois dias imaginando minha roupa, com a chegada do dia nem aguentei o dia incrível que foi, um espetacular show de fantoches humanamentes vividos, com sentimentos e medos
Apo esse dia meus momentos com ela se tornaram luz, sempre futuro nunca passado. Em um dia especifico ela sentou ao meu lado e começou a cantarolar "João e Maria" com uma voz tao melodiosa que me fez continuar esse momento, um momento em que pareceu luzes solares em um lugar onde apenas se via trevas e arrependimento, um momento especial, que amo ve foi espetacularmente especial, como se moléculas de agua viessem e enchesse o lugar com sua sonoridade calma, quase monótona, como se tudo e todos estivessem apenas em um lugar e esse não era ali, pois você tinha os abduzidos do terrraio de águas-vivas
Me pergunto em que momento me apaixonei pela linda mulher de cabelos brisas noturnas
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Entre poesias e heresias
FantasíaO sol estava inebriante e isolador, mudanças por muitas vezes são vistas como um ponto em linhas e entrelinhas doentes de escolhas violentas e incansáveis, o amor seria uma deles: errôneo e puto com a e vida. Nisso temos algo a nos igualar, perso...