─── Violino. 02#

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Era 18:00 horas

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Era 18:00 horas. Manjiro vestia um terno social, e passava um perfume. Se preparando para ir ver a apresentação de sua querida amada. Hera Caccini. Sanzu esperava na cobertura de Manjiro, em sua sala.

O de cabelos rosas ficou desconfiado ao ver Manjiro daquele jeito

Todo arrumado, cheiroso — Não que ele cheirasse mal, ele só não era de usar. — Se apressando para sair cedo.

Enquanto isso, Hera se arrumava para seu querido solo. Usando um vestido preto, junte de luvas pretas também. Um salto, não tão grande, preto. É claro, sua querida boina branca

Olhando pela coxia do teatro, Hera vira todos chegando, e seus olhos novamente fora a o tal Manjiro Sano. Por algum motivo, a mesma sentiu algo que não sentia a anos antes de se apresentar. Ansiedade

Suas bochechas ficaram vermelhas, enquanto o nervosismo subia.

Como sua querida tradição, a mesma colocou-se seu violino encima de uma mesa do camarim, juntando suas mãos, começando uma oração. Pedindo proteção, e paz em seu coração para Deus.

Então, as luzes se apagam, e surge a narração de fundo.

"Boa noite a todos, sejam bem-vindos. Bem, a origem do Violino vem de instrumentos trazidos do leste da Europa do Império Bizantino. Os primeiros violinos foram feitos na Itália entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rebec, a vielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída ao italiano Gasparo de Salò." Uma voz masculina diz de narração. "Tendo isso, queremos trazer um pouco do gostinho da Itália. Trazendo uma grande Violinista. Sendo uma das melhores, tendo uma performance incomparável. Uma saída de palmas a Hera Caccini."

Todos do teatro batem palmas, enquanto a mesma sai dás coxias, com seu querido violino. Se estabilizando no centro do palco.

Hera respirou fundo, mantendo o violino sobre seus ombros, começando sua performance

A primeira nota ressoa, um suspiro suave carregado em ondas delicadas. Cada nota subsequente junta-se à primeira, tecendo uma tapeçaria de harmonias que giram em torno do tom inicial. A melodia aumenta, uma cascata de sons pintando o ar imaginário que nos rodeia com tons vibrantes e cintilantes.

A cada golpe de arco, a alma do instrumento parece ganhar vida, É como se você estivesse sob um mar musical, cada gota cristalina sendo uma nota perfeita, lavando sua alma e enchendo você com uma sensação de tranquilidade avassaladora.

O canto do violino flui ao nosso redor, um convite a pura beleza deste momento. Suas notas perduram, uma terna carícia no ar que desaparece lentamente no silêncio que se segue, deixando um sentimento de espanto e admiração.

Manjiro observava cada movimento, era tão belo, tão gracioso que o mesmo deixou escapar um sorriso dê lado. Era tudo tão perfeito, que nem viu-se o tempo passar e a performance terminar

E quando termina, todos batem palmas.

Os olhos de Hera se pousam sobre Manjiro, que deu um sorriso maior ao ver as bochechas da garota rosadas.

Alguns começam a sair do teatro, enquanto Hera falava com outros. Pessoas ricas querendo contrata-lá para serviços. Ou apenas palavras gentis de como a mesma era habilidosa. Manjiro se permaneceu sentado com o olhar na garota, e sempre que eles tinham contato visual, a mesma desviava

E assim que sobrou poucas pessoas por aí, Manjiro foi até a garota

"Bela performance, Hera." Ele disse com um sorriso vendo-a corar

"Obrigada. Não o esperava ver aqui" Hera disse, de forma calma

"Pois comece a esperar minha presença, sua habilidade e mesmo indiscritível." Manjiro se aproximou da mesma, colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha, deixando-a mais vermelha. "Bem, o que acha de sair comigo?"

"Oh, agora?"

"Claro. Se não tiver nada para fazer." Mal parecia que ele já sabia de toda sua agenda. "Ainda está cedo, posso levar-te para um restaurante, ou cinema.. O que acha?"

Hera se manteve pensativa por alguns instantes, então deu um belo sorriso, concordando com a cabeça

"Acho que seria uma boa ideia. Se você não for me sequestrar!" A mesma disse num tom de ironia, rindo. Bem, ele poderia fazer isso. Era uma ótima ideia sabe. "Mas eu preciso guardar minhas coisas, se incomoda em esperar?"

"Boa piada" Ele forçou um riso. "Espero sim, com todo o prazer."

Hera sorriu, indo para o camarim guardar suas coisas. Pegando seu violino e deixando nas mãos de seu professor.

Então a mesma foi até Manjiro, que a esperava calmamente. Ele então, pegou em sua mão, a guiando até o carro, abrindo a porta para a mesma entrar, e logo ele entra.

"Obrigada Manjiro."

"De nada Hera. Inclusive você está belíssima hoje. Não que não esteja quando nós conheceu." Ele sorriu para a garota, que corou

"Você também, está lindo." Hera falou com um sorriso nos lábios

"Gosta de algum cantor?"

"Sabe, gosto de vários. Mas eu amo a Talyor Swift! Suas músicas são lindas. Também gosto da Olívia Rodrigo. Amo músicas em inglês." Bem, Manjiro já sabia de tudo, mais amava ouvi-la falar

"Já escutei algumas, não sou fã mais admiro o trabalho delas. Quer que eu coloque alguma?"

"Ha, claro. Se não for incomodar" Hera falou meia corada

"Claro que não! Que tal Love Story?" Manjiro pergunta

"Adoro essa!" O mesmo sorri escutando isso colocando a música.

"Bem, tem um restaurante por aqui. Ele tem uma comida deliciosa, vamos lá?"

"Claro. Onde você quiser está bom." Bem, Manjiro já havia planejado tudo.

Então assim foram eles para o restaurante.

─── 𝐄ntre 𝐍otas, manjiro sanoOnde histórias criam vida. Descubra agora