Meu melhor amigo, apaixonado por mim?

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Bom, a tarde foi ótima. Mas já estava na hora de irmos para a casa. Então, Tom me deixou em casa e foi embora, essa tarde foi tão incrível.. ao mesmo tempo super dolorosa.

Logo quando eu cheguei em casa,subi as escadas devagar indo até meu quarto. Me joguei na cama e desabei, como a Jessica consegue ser tão linda? Ela é amada por todos, todos os garotos da escola são apaixonados por ela, inclusive o Tom. Será que se eu fosse loira, ou mais magra.. o Tom gostaria de mim? Ah, meus pensamentos são o próprio diabo.

Acabei adormecendo, acordando só no dia seguinte. Basicamente eu tive que ir pra escola, eu ainda estava com a roupa que eu saí com Tom no dia anterior. Vesti meu uniforme, junto com um moletom preto, e um short que quase não passava no meu grande traseiro, eu ri.

Assim que ajeitei o short, me olhei no espelho, começando a fazer uma leve maquiagem, só assim que eu conseguia me sentir bem. Escovei meu cabelo, em seguida os dentes. Não demorou muito para mim sair de casa, Tom me esperava de moto do lado de fora.

Tom: uau, você está tão diferente hoje, Cherry. —ele zoa com a minha cara.

May: você não gosta do meu estilo?..—olho no fundo dos seus olhos.

Tom: hmm... Talvez seja muito simple—corri pra trocar antes que ele pudesse terminar de falar.

Vesti um cropped branco,com detalhes marrom, e uma calça jeans larga. Voltei para Tom.

May: está melhor? —dou uma giradinha.

Tom: e-está... Agora sobe logo na moto.—ele bate no assento.

Reviro os olhos,me sentando no assento. Tom começou a falar de Jessica novamente. Eu respiro fundo, tentando não prestar atenção no que ele falava, eu não queria ouvir o nome de Jessica.

May: Tom, tem como você ficar pelo menos um minuto sem falar dela? —falo entediada.

Tom: ah, qual é o problema? Ela é incrível, May.—ele murmura.

May: eu não gosto dela! Você deveria saber disso!—acabo me irritando.

Tom: por que não gosta dela? Ela não te fez nada! Eu não tenho culpa de você tem essa rivalidade com todas as garotas da escola.—eu me irritei mais ainda com suas palavras, mas eu me manti quieta.

Tom: é sério, você é muito estranha. Por isso que até agora não arrumou ninguém, você é muito...—antes que ele pudesse terminar de falar, eu lhe mandei calar a boca.

Tom: May, para de ser chata pelo menos por um dia!—ele para a moto, em um cantinho perto da escola. Eu desci da moto e entreguei o capacete, sem dizer uma palavra.

Deixei Tom para trás,agora era só eu e minha mochila. Eu limpo minhas lágrimas, fingindo não me importar.