27. 𝘛𝘦𝘮𝘱𝘰𝘳𝘢́𝘳𝘪𝘰 📚

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P.O.V.

Abro devagar os olhos, sentindo a preguiça me atacar e ergo a cabeça, não vendo meu celular na cabeceira da cama

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Abro devagar os olhos, sentindo a preguiça me atacar e ergo a cabeça, não vendo meu celular na cabeceira da cama. Mesmo nem imaginando que horas sejam, imagino que já esteja na hora de levantar. Me espreguiço na cama e só ai noto onde estou e que estou sozinha na cama e no quarto.

Não ouço barulho de nada e penso que Vinnie deve ter saido para algum lugar. Me levanto da cama, mesmo não querendo e decido arrumar a cama, ainda morrendo de preguiça. Vestida com a roupa que eu usava ontem, amarro o cabelo em um coque bem frouxo e salo do quarto em seguida. Olho todos os cantos e não vejo nenhum sinal de Vinnie mesmo. Vou até a porta do seu apartamento, destravo ela e quando vou sair, uma voz surge.

- Onde está indo? - Vinnie diz, me fazendo girar a cabeça em direção da cozinha, onde o vejo.

- Embora... - Digo, sem tentar corar.

- Não vai tomar cafe?

- Hã. Melhor não.

- Fiz panqueca. - Disse e por um momento, pensei em ficar. Eu amava panquecas. Principalmente em café da manhã. - Está cedo para ir embora. Tome um café. - Fitei ele, pensativa. Ele queria que eu ficasse?

- Hã... Tá bom. - Volto para dentro do apartamento, tentando não ficar tímida perto dele e fecho a porta. Vou até a cozinha e me sento no banco do balcão. - Panqueca de quê? - Puxo conversa.

- Queijo. Mas tem de carne também. - Disse de costas para mim, enquanto mexia no fogão. Se virou para mim, carregando dois pratos. - Mas como você não come carne, fica com a de queijo. - Me entregou um prato.

- Ah. Obrigada. - Pego o prato.

- Suco?

- Sim. Por favor. - Ele abriu a geladeira e retirou o suco de dentro e pegou dois copos no armário, se sentando comigo. - Preciso ir embora depois. - Comunico. - Quero chegar cedo em casa.

- Tudo bem. Eu levo você. - Começou a comer. - Dormiu bem?

- Uhum. - Resmungo tímida. Era estranho a ideia de estar aqui com ele, tomando café juntos, logo de manhã - A gente dormiu mesmo junto? - Ergui o olhar pra ele, comendo a panqueca que fez, que estava de bom grado.

- Sim. - Disse, soando tão normalmente, que era estranho. - Algum problema?

- Não! - Nego na mesma hora. - Só é estranho isso. - Confesso. - Nunca pensei que... dormiria na mesma cama com o meu professor.

Meu Querido Professor Babaca - 𝒱𝑖𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐻𝑎𝑐𝑘𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora