33 - Irmã Beatrice, A Freira

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O jogo mais importante na carreira de um novo jogador não é sua estreia. Mas sim o que vem em seguida. A segunda apresentação. Ele tem que provar que é consistente. Confiável.
Hoje é meu segundo jogo. O dia em que vou mostrar para Jennie que ela não vai se livrar de mim e que sou uma baita artilheira. Comecei com algo simples. Elegante. Algo menos chocante que a Three Man Band. Afinal, você nem sempre precisa atacar com armas nucleares para ganhar uma guerra.

A sala de Jennie está cheia de balões.

Milhares deles.

Cada um impresso com ME DESCULPE.

Exagerado? Também não acho.

Então pedi que entregassem uma coisinha em sua sala. Da Tiffany. Uma caixinha azul com um recado:

"Você já possui o meu" - Lisa.

Dentro da caixa, em uma corrente de platina, está um perfeito coração de diamante de dois
quilates. Meloso? Claro que sim. Mas as mulheres - menos eu é claro - amam essas coisas melosas. Pelo menos é o que os filmes, que fiquei assistindo até as três horas da manhã, mostram. Espero que isso faça as pernas de Jennie ficarem bambas. E então caia de quatro, e estou certa de que não preciso te dizer o quanto gosto dela nessa posição.

Calma.

Estou apenas brincando.

Um pouco.

Além do mais, acho que Jennie não está acostumada a ganhar presentes, pelo menos não daquele valor. E devia estar. Ela merece ser mimada. Ter coisas boas. Coisas lindas. Coisas que seu ex-namorado de merda não podia pagar e provavelmente nunca nem pensou em lhe dar. Coisas que posso – e irei – lhe dar. Das coisas simples até às mais extravagantes.

Queria estar ao seu lado quando ela abrisse. Para ver a expressão em seu rosto. Mas tenho uma reunião.

– Lalisa Manoban. Continua tão bonita quanto o diabo. Como está, menina?

Está vendo aquela mulher me abraçando na minha sala? Sim, a dama de olhos azuis e de cabelos ruivos que ainda é sensacional, apesar de já estar na casa dos cinquenta? Ela foi minha professora do sexto ano. Naquela época, sua pele era tão suave e macia quanto seu sotaque irlandês. E tinha um corpo que implorava por pecado. Muitos e muitos pecados.

Ela foi minha primeira paixão. A primeira mulher para a qual me masturbei. Minha primeira fantasia com uma mulher mais velha.

Irmã Mary Beatrice Dugan.

Sim, você entendeu direito: ela é uma freira. Mas não qualquer freira, crianças. A Irmã Beatrice era uma freira muito gostosa.

Naquela época, ela era a freira mais jovem que todos nós já tínhamos visto – diferente das
mulheres feias, vestidas de preto e severas, que pareciam velhas o bastante para terem vivido na época de Jesus. O fato de ela ser uma mulher do clero – proibida – e de estar em uma posição acima de nós, meninos e meninas católicos perversos, só fazia aquilo tudo ser ainda mais erótico.

Ela podia ter me espancado com uma régua a qualquer momento.

Eu não era a única a pensar assim. Basta perguntar para o Matthew. Quando tínhamos treze anos, Estelle percebeu que Matthew tremia ao andar. Ela o arrastou se lamentando para o médico, onde logo foi diagnosticado com SPF.

Síndrome do Pênis Friccionado.

O médico disse à Estelle que tal condição foi causada por ele usar shorts de banho molhado por muito tempo. E ela acreditou. Mesmo sendo novembro. O pau de Matthew estava mesmo úmido, mas não era por causa de uma maldita roupa de banho.

Atraída (JenLisa) (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora