> Day 1 <

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"Sr. Tomlinson" - a mulher jovem vestida com roupas sociais me cumprimentou sorridente. - "Eu sou a doutora Harrinson. Pode me chamar de Ellie."

A cumprimentei com um aperto de mão, mas uma única coisa estava em minha mente.

"Me parece meio jovem para uma doutora." - murmurei.

"E você meio jovem para estar morrendo" - meu subconsciente jogou na minha cara.

"Ah, eu ainda não terminei o doutorado e estou fazendo um treinamento. Digamos que você seja meu segundo paciente." - ela sorriu-me e apontou para o sofá, me fazendo sentar.

Ela passou as mãos por baixo das pernas para ajeitar a saia cor de terra e se sentou na poltrona à minha frente.

"Eu pareço louco?" - perguntei a encarando enquanto deitava no sofá para ficar mais confortável.

"Não. Por que?"

"Eu não me imagino em um escritório de psicologia. Agora estou eu aqui, deitado nesse sofá para falar sobre morte. "

"Não quero falar de morte com você." - ela falou doce e me encarou esperançosa.

"Vamos falar do que então?"

"Sobre você. Como se sente?" -ela perguntou.

Ri irônico. Me sentia horrível, incapaz, morto.

"Ótimo. " - falei. Mentira.

"Louis, eu ainda não sou doutora. Mas me formei para saber quando uma pessoa está mentindo."

Ela tocou meu braço.

"Estou ótimo. "

"Tudo bem... E como vai sua vida amorosa?"

A pergunta me fez sorrir de imediato.

"Eu pretendo pedir minha namorada em noivado sábado que vem." - vi um sorriso se formar novamente em seu rosto. - "Por que você sorri tanto?"

"Não tem noção da minha felicidade em saber que as pessoas ao meu redor finalmente se sentem bem. Talvez seja por isso que fiz psicologia."

Meu telefone toca do outro lado da sala e me levanto, correndo para atender. Savanah.

"Alô?" - sussurro.
"Alô, Louis." - ela diz com sua voz musical e sinto que está sorrindo. - "Só queria saber aonde está. Pois eu não vou poder te levar para casa hoje."

"Ah, eu estou no consultório. Mas eu vou de ônibus, fique bem. Eu te amo"

Ela riu e desligou o telefonema, me deixando sozinho na linha.

"Hey, está tudo bem?" - ela me perguntou tocando meu braço.

"Sim, está. " - sorri falsamente por não conseguir demonstrar felicidade.

"Louis, sua consulta foi finalizada, pode ir embora. Até semana que vem." - ela saiu da sala acenando e fiz o mesmo, pegando minhas coisas e indo até o ponto de ônibus.
***
"Meu amor!" - Savanah apareceu me abraçando por trás fortemente e sorri, me virando para ela.

"Babe, como foi no trabalho?"

"Péssimo, ganhei duas horas extras de trabalho, mas pelo menos vamos conseguir mais dinheiro para o tratamento." - ela falou largando todas as suas coisas na mesa da cozinha e colocando o casaco pendurado em uma cadeira.

Sorri com sua preocupação e corri para a beijar. Rimos depois do beijo.

"Não precisa fazer isso." - murmurei.

Ela me beijou novamente, mais profundamente.

"Deveríamos transar?" - ela sussurrou perguntando me fazendo rir pelo nariz e assentir.

Ultrapassamos alguns corredores até chegar ao nosso quarto, a joguei na cama e ela sorriu, tirando o vestido social, ficando somente com uma calcinha branca.

Tirei minha camiseta e minha calça e estendi minha mão para que pudesse tocar seus seios e começar a beijá-la.

"Louis. Está tudo bem?"

"Sim" - murmurei e ela tirou minha boxer, fiz o mesmo com sua calcinha.

Ela levou meu membro até a boca e o apertou contra os lábios. Suspirei. Depois de alguns movimentos com a boca, ela se livrou do meu membro e se deitou mais confortavelmente na cama, subi por cima dela.

Me posicionei e finalmente à penetrei, ela gemeu alto e me ajudou a continuar.

Minhas costas doíam como nunca e eu temia não conseguir chegar até o orgasmo antes de cair duro no chão. Ela gemia descontroladamente e puxava os lençóis.

"Savanah, eu não consigo."

"Meu amor, vai. Você consegue. Só mais um pouco." - ela murmurou em meu ouvido.

Mais algumas estocadas com ela com a coluna levantada e ela estendeu as mãos para trás abrindo a boca.

"Josh." - ela gritou e eu me soltei de seu corpo irritado.

"Josh?" - gritei e ela pareceu perceber seu erro.

"Amor, me desculpe, eu estava pensando em jogos vorazes. Josh Hutcherson me veio à cabeça de repente e acabei trocando seus nomes."

"Quem pensa em uma saga enquanto faz amor?"

"Me desculpe, Lou." - ela se levantou e me seguiu, eu estava de costas para ela. Ela levou suas mãos até meu membro por trás e começou a me masturbar.

Gemi sem perceber e escutei seu riso bater contra meu pescoço.

"Pare!"

"Não, só se me desculpar." - ela se virou de frente para mim e se ajoelhou, continuando com os movimentos.

Passamos minutos discutindo até que meu líquido foi parar em seu tronco e ela sorriu.

"Vamos dormir."

Não falei nada, somente me deitei o mais longe que consegui dela e adormeci.

***
"Amor" - a voz que eu tanto conhecia sussurrou - "estou indo."

"Que horas são? " - murmurei sonolento.

"5:30"

"Seu trabalho começa às 7"

"Eu tenho... alguns lugares para ir."

Assenti e voltei a dormir até ela sair. Quando ouvi a tranca da porta, me levantei e fui até o computador.

Abri a página de log-in nos emails. Digitei o email de Savanah, eu sabia sua senha.

095712

senha incorreta.

095712

Senha incorreta.

Eu tinha total certeza de que sua senha era essa, eu mesmo havia criado seu email.

Abri a página de log in de seu facebook.

Senha incorreta novamente.

A frase: "Você modificou sua senha à pouco tempo" despertou minha curiosidade.

Ela havia mudado sua senha, para eu não abrir.

Então gente, esse capítulo foi mais para apresentar o nosso universo nessa fic. Eu gostaria de agradecer à CliffordColor, que me ajudou DEMAIS para que essa fic existisse. Sou eternamente grata, te amo ♥
Male xx

Psycho (L.T)Onde histórias criam vida. Descubra agora