que merda é essa ' 002

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𝐋. 𝐅𝐎𝐔𝐑𝐓𝐈𝐃.
𝗌𝖺̃𝗈 𝗉𝖺𝗎𝗅𝗈, 𝗀𝗁 𝖽𝖺 𝗉𝖺𝗂𝗇

Estou a caminho da gh da Pain com o nervosismo a mil, Arthur está do meu lado segurando minha mão acariciando enquanto Marcela dá uma palestra de como contar pro Dantes, eu não vou falar mil palavras difíceis, tenho que ser curta e grossa

o Dantes não vai aceitar muito bem, fiquem cientes disso e não surtem! – Marcela diz e eu e o Arthur ficamos alerta, não dá pra lidar com o Dantes

O Dantes é como um pai que eu nunca tive, quando eu fui contratada pela paiN ele foi o primeiro a me acolher, o primeiro a me livrar de confusões e me ajudar com alguns problemas com a minha mãe, ele assinou minha emancipação, ele assina meus documentos na escola e ele é meu responsável em tudo, ele sempre me incentivou a ficar com quem eu gosto de verdade, então um namoro falso vai ser um porre pra ele, e outra, só ele pode saber, não pode vazar pra ninguém da Pain, mesmo eles sendo meus amigos.

VOCÊS ESTÃO OQUE? — ele grita e anda pela sala nervoso

Dantes, isso não foi uma escolha, me desculpa eu só tinha isso pra limpar minha...

é óbvio que é uma escolha Lívia, sempre fiz de tudo que pude pra entender você, mas um namoro falso? eu não vou poder te apoiar, não quero esse assunto entre nós — ele diz aparentemente desapontado e eu abaixo minha cabeça

isso não é justo! não é maduro da sua parte — eu e Marcela olhamos pra Arthur surpresos já esperando Dantes o massacrar

como é que é? Não é maduro da minha parte? Vocês estão em um namoro falso pra se livrar do cancelamento, uma coisa falsa, sem sentimento, sem nada, isso é idiota, e outra, você não tem nem intimidade comigo pra chegar nessas putaria toda, cê tá na minha casa bixo

nós que estamos sofrendo hate, não você, você não deveria se meter em algo que fizemos o favor de vir lhe falar, não tenho intimidade com você mas tá ofendendo a minha namorada não preciso de nada pra defender ela — coro quando ele se refere a mim dessa forma e Marcela arrasta o Dantes pra conversar

eu agradeço por ter me defendido, foi extremamente corajoso – ele sorri e eu dou um selar rápido perto da sua boca

poxa, beija logo, enfrentei teu pai por você cara, na casa dele! — ele diz e eu vou me aproximando sussurrando ' é isso que você quer mesmo?' ele diz ' é, muito' me puxa pousando as mãos em minha cintura e dando um leve selinho no meu pescoço, por fim me dando um beijo longo

Nossas línguas dançavam em sincronia, nossos corpos aparentavam se completar intensamente como dois realmente apaixonados.

que merda é essa? no meu escritório? isso tá indo longe demais — nos afastamos quando vimos Dantes nos olhando assustado

𝐏𝐎𝐋𝐄̂𝐌𝐈𝐂𝐀𝐒 , 𝗮. 𝗳𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora