Capítulo 1: Mas sua luta por libertação estava a um copo de terminar

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(Hoje) Indo um pouco mais à frente do século 19, em 2023 no século 21, surge um rapaz chamado Marcelo. Marcelo é um rapaz simpático, alegre, e um pouco céptico a lendas e contos, que para os antigos, alguns desses contados, não devem ser contatos, principalmente se estiver perto da hora de dormir. Dizem até que alguns desses contos ou lendas, podem invadir a sua mente e fazer coisas inacreditáveis, coisas que com certeza "VOCÊ!", não faria acordado.

Mas assim como Antônio, a história de Marcelo estava bem próxima de mudar, mas não da forma em que ele vinha sonhando todo esse tempo. Antes de contar como a história de Marcelo iria mudar, temos que conhecer a história dele primeiro, pois a partir desse momento, a vida de Marcelo nunca mais será mesma.

Sexta-Feira, dia 03 de março, logo após uma das festas mais longas do Brasil, o carnaval, e uma noite da sua vida mudar completamente. Marcelo, um rapaz de 25 anos, com muitos talentos, um deles, é o poder de viajar mesmo estando parado (sonhando acordado). E eu não digo viajar para um mundo de fantasias, onde existem serem com gnomos, fadas, magos, bruxas e tudo que uma boa viagem tem a oferecer, mas viajando para o NADA, onde pelo menos ele acha que não tem nada.

Marcelo mora na região leste de Belo Horizonte, antigamente conhecida como: Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral del Rey, para conquistar seus objetivos, Marcelo já trabalhou de muitas coisas e em muitos lugares em sua vida, como no Boteco do senhor Toin, no Ferro velho do senhor Canduca, No Bar restaurante da senhora Zilma, mas hoje, ele trabalha como repositor em supermercado.

Em um dia tranquilo de trabalho como outro qualquer, Marcelo se pega viajando para o nada, mas sempre que ele viaja para este lugar, alguém o observa constantemente sem que ele saiba.

Naquele dia em questão, seria o momento exato ao qual iria detonar uma série de acontecimentos em sua vida, que iria abrir seus olhos para um mundo ao qual ele nunca teria imaginado. Depois de um dia cansativo de trabalho e de ter recebido uma puxada de orelha de seu gerente:

 Carlos Gerente: Anda Marcelo, pelo amor de Deus cara, essas prateleiras não vão se encher sozinhas.

 Marcelo: Pode deixar, que eu vou dar uma acelerada aqui.

 Carlos Gerente: É, eu espero mesmo! Porque já é a terceira vez só essa semana, que você fica aí viajando na maionese, e não faz o que você tem que fazer aqui no trabalho.

 Marcelo: Não, é isso, o senhor está coberto de razão, eu vou focar no trabalho aqui!

 Carlos Gerente: Foca mesmo, porque o seu já está na reta, e não me faz voltar aqui de novo não em Marcelo (gerente sai)

 Marcelo: Pode deixar senhor Carlos, vou arrumar aqui rapidinho! (Marcelo fala com o companheiro ao lado) Ou na moral mesmo, vou te falar velho, esse Carlos é chato de mais mano. (no Nada) O homem de preto olha para trás, quando Marcelo fala sobre Carlos, fazendo Marcelo ter uma forte dor de cabeça)

 Thiago: Você está bem mano?

 Marcelo: Estou bem, foi só uma dor de cabeça forte, mas estou bem agora.

 Thiago: Tem certeza mano, você está bem mesmo?

 Marcelo: Não, estou bem, foi só uma dor de cabeça forte, mas e aí, você que vai pagar hoje né?

 Thiago: De novo?

 Marcelo: Que isso mano, acabei de passar mal bem aqui na sua frente, e você não pode fazer isso por ser seu amigo querido aqui?

 Thiago: Está bem, fazer o que né, aproveita e chama a Vanessa também, maior tempão que não se junta os três no mesmo lugar.

 Marcelo: Posso até chamar, só não sei se ela vai querer ir, mas não custa nada tentar né!

 Thiago: Não custa nada.

 Marcelo: ainda mais quando e você quem está pagando.

 Thiago: As 19:30 então?

 Marcelo: Pode ser, dá para tomar banho antes.

 Thiago: Fechou!

 Marcelo: Fechou!

O Homem de PretoOnde histórias criam vida. Descubra agora