UM RIVAL NÃO FAZ MAL • Richard Ríos

017

Richard's POV
30/10/2023, 20:24

Laura estava passando mal, saí do quarto e fui procurar Allana.

Ótimo, ela estava pegando outro.

Fui procurar Piquerez, ele estava bebendo horrores na cozinha.

— Bianca? - Essa mulher entrou na festa sem minha permissão?

— Eu mesma, amorzinho. - Ela fala e coloca as mãos em meus ombros.

— Não sou seu amorzinho!

— O quê? Não estou entendendo nada. - Ela fala apontando para os ouvidos.

A puxei pelo braço e levei até o meu quarto.

— Vem, príncipe! - Ela dá umas batidinhas na cama

— Melhor não. - Afirmo.

Eu não quero mais nada com ela. Para que uma Bianca se tenho uma Laura?

— Melhor não? Por que não, lindo?

— Para de me chamar com apelidos, por favor!

— Mas você amava...

— Coisas mandam para caralho.

— Você vai me comer, ou eu começo a gritar.

— Você é maluca?

— Maluca? Eu? Eu sou maluquinha por você, príncipe. - Ela levanta uma de suas pernas até minha cintura.

— Para, Bianca. - Eu sem querer solto um sorrisinho de canto.

NÃO! O que eu tô fazendo?

— Para agora! - Desfaço o sorriso. — Não cansa de ser assim?

— Gostosa?

— Sem noção!

— Ai Richard, vou desistir de você! - Ela bate os pés.

— Você faria esse favor? - Debocho.

— Babaca.

— Só com você, com a minha atual NA-MO-RA-DA eu não sou.

— E desde quando você namora? - Ela cruza os braços.

— Desde quando eu conheci o amor da minha vida.

— É aquela putinha das fofocas, né? - Ela dá um empurrãozinho de leve em mim.

— A única putinha aqui é você, vai dar para o Piquerez. - A levo até lá fora. — Ele está precisando! - Tranco a porta e me sento na cama. — Caralho, eu tô apaixonado mesmo. Não pensei que ficaria assim por uma rival ainda.

— Nunca mesmo? - Laura saiu de baixo dos edredons. — Desculpa, eu vim para cá porque o Veiga estava pegando alguém no meu quarto e fiquei aqui...

— Não precisa se explicar, você agora é minha mulher!

— Eu sou?

— É! E você pode falar isso nos seus storys. Estou namorando um gostoso, galera. - Eu imito uma voz feminina e ela soca meu ombro.

— Idiota.

— Tipo o Jão?

— Credo, crinjou!

— Vem cá! - Ajudei ela a se levantar

Saio do quarto e a levo até o microfone do karaokê que tinha na sala.

— Com licença, galera! - Chamo a atenção de todos. — Eu queria falar uma coisa. Caso vocês não conheçam, essa é a Laura! - Aponto para ela e ela sorri tímida. — Eu nunca fui uma pessoa de expressar muitos sentimentos, de expor meus relacionamentos ou nem nada do tipo, mas por essa mulher eu faço de tudo, até falar na frente de um monte de gente eu estou falando. - Alguns soltam uma risada pequena. — Um pedido será feito essa noite, e será feito por mim. - Me ajoelhei e tirei uma caixinha do bolso.