1º Dia

1.2K 42 11
                                    

Enquanto me mexo sem parar na cama com uma crise de pânico, um homem da mesma altura do cara da janela de mais cedo, entra no quarto.

- Crise de pânico bebê?
- Por favor! Me solta! O que você quer? Eu tenho dinheiro! Mas por favor me tira daqui! - Digo soluçando pois não estava conseguindo respirar direito.
- Eu trouxe um remedinho para passar essa coisa ruim neném... - Diz ele se aproximando da cama com uma cartela de remédios e um copo d'água.
- Não! Sai de perto de mim! Sai por favor!

Ele se senta na cama e eu tento chuta-lo para não se aproximar de mim, mas ficou difícil algemada na cama.

- Não chuta o papai! - Papai? Como assim? - Abre a boca, neném.

Fico mais em pânico ainda. Ele segura meu queixo e coloca o remédio na minha língua e coloca o copo d'água na minha frente.

Cuspo o remédio, o remédio cai na cama, ele fica bravo...

- Não é para cuspir, entendeu? - Grita na minha cara.

Ele me deita na cama a força e abre a minha boca, coloca outro comprimido, e joga água na minha boca, me fazendo engasgar.

- Foi ruim?
- Sai de perto de mim!
- Daqui a uns 5 minutos vai fazer efeito, e essa crise vai passar, amor!

Se passaram 2 minutos e a crise foi embora, mas veio junto, um sono inexplicável! Não conseguia deixar os olhos abertos...

- O que... Você... Fez comigo...? - Tento formular uma frase inteira.
- Shih, shih, shih... tá na hora de nanar...

Tento me manter acordada mas era impossível!

Acabei dormindo novamente.

Horas depois...

Acordo algemada em um berço com uma chupeta na boca, eu estava em um lugar diferente.

Quando levantei, e olhei ao meu redor, tinham 4 mulheres na mesma situação que eu, só que estavam de roupas estampadas de bichinhos, fraldas, e estavam algemadas nas mãos e nos pés. Estavam sentadas no chão, apenas eu estava deitada no berço, ainda estava com as minhas roupas...

- Olha, ela acordou... - Diz uma das meninas do chão.

Cuspo a chupeta, e tento raciocinar o que estava havendo, mas a minha dor de cabeça não ajudava...

Do nada, 5 homens entram no quarto, e o mesmo homem que me deu remédio, veio até mim.

- Acordou, amorzinho?
- O que está acontecendo?! Eu já disse que dou todo o meu dinheiro! Só me deixa sair daqui!
- Você vale mais do que qualquer dinheiro!

Essa frase me pegou... Se ele não quer dinheiro, como que eu vou sair daqui?

- Thales, Venha aqui! - Um dos homens o chama e ele se dirige a frente do quarto.

Os 5 ficam na nossa frente.

- Vocês devem estar se perguntando... porque eu estou aqui? E porque deste jeito? - Fala Martin.

Uma das garotas começa a chorar.

- Eu quero ir pra casa... - Diz Sarah.

Luan vai até ela e se agacha na frente dela. Fala alguma coisa no ouvido de Sarah e limpa suas lágrimas com seu dedão, logo após, volta ao seu posto.

- Sarah, 18 anos, Faculdade de arquitetura, seus pais moram no canadá. - Martin Descreve Sarah e logo descreve a próxima garota.

- Becca, 21 anos, Faculdade de direito, estagiária da empresa Líria, seus familiares te negligenciam.

- Laura, 19 anos, trabalha em lanchonete para sustentar sua mãe alcoólatra.

- Maya, 22 anos, organiza a biblioteca da cidade para pagar seu aluguel, seus pais te deixaram na porta de um orfanato quando tinha 4 meses.

- E por fim... Estér, 20 anos, trabalha no jornal da cidade, seus pais estão mortos.

Como eles sabem disso?? Falaram dados de todas sem mesmo termos nos conhecido antes...

- Vocês estão aqui para nos satisfazer! O único papel de vocês é isso!

Becca começa a resmungar por baixo da fita que estava em sua boca, ela era a única com a fita.

- Cala a Boca! - Grita Martin para Becca.

- Agora, Todos levem suas respectivas garotas para o quarto, está tarde, está na hora de dormir!

Cada um pega uma garota no colo, e logo Thales veio me pegar também.

Ele solta as algemas do berço e prende meus braços para trás, ele sabia que eu ia fugir.

- Socorro!!! Ahhhhhhhhhh - Grito o mais alto possível.

Ele olha para mim e me dá um tapa no rosto.

- Cala a boca! Ou vou ter que punir você?!?

- Me solta agora! - Digo em um tom menos alto.

Chegamos no quarto e ele me prende na cama novamente, e começa a pegar roupa e fralda...

- Essas algemas são apenas para a sua adaptação, daqui a algum tempo não vai precisar mais delas...- Diz Thales.

- O que é isso...? Digo me referindo a fralda e o macacão de ursinho.

- Suas roupas a partir de agora!

Começo a tentar soltar as algemas assim que entendo que vou ter que usar isso!

Espero que gostem!
Não esqueçam de votar e comentar, eu agradeço! 🥴
Bjs Bjs 💕✨

os fetiches de um sequestrador Onde histórias criam vida. Descubra agora