Em 1983, dois adolescentes, Nakamura e Vitor, se apaixonam pela primeira vez e embarcam em uma linda história de amor. Apesar de serem bem diferentes, eles descobrem uma conexão profunda , grande e verdadeira. No entanto a vida prega peças e os sepa...
⚠️ Esse capítulo possui alguns gatilhos, não recomendado para menores de 18 anos. ⚠️ Escutem a música a cima.
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Ao abrir a porta de casa, a expressão feliz do Nakamura se tornou completamente vazia, sem expressão, sem sentido algum. É assim que ele se sente quando chega em sua casa. Ele tira os sapatos, ficando somente de meia, colocando em seguida a sandália de casa. As luzes de sua casa então apagadas, indicando que não tem ninguém nela. Ele solta um suspiro , e anda em direção a cozinha, indo na geladeira pegar uma garrafa d'água, ele observa que a porta da geladeira está meia aberta, então ele decide verificar o que está acontecendo. Ele ver que tem uma garrafa atrapalhando o fechamento da geladeira, tirando ela e colocando em outro lugar.
Ele pega a garrafa d'água e pega um copo no armário ao lado da geladeira, o som dos seus passos são bem evidentes, fazendo um contraste estranho entre o balançar da garrafa de água. Enfim, ele coloca um pouco de água no copo transparente em cima da mesa de madeira. Ele observa a água caindo devagar no copo, fazendo alguns pequenas bolhas. Ele tá tão concentrado nesse som, que ele não observa que o seu irmão caçula já chegará em casa.
— Olá, mamãe! Cheguei. - Hashimoto pronuncia a sua chegada, depois de tirar os sapatos e colocando os chinelos. — Ah, oi Haru!! Já tá em casa?? — Ele observa o seu irmão mais velho, sentando olhando pro copo de água em sua frente.
— Ah, oi Hashi! Não te vi chegando. E sim... Hoje cheguei um pouco cedo. — Fala assim que observa o seu irmãozinho o olhando, depois de tomar um susto. Pois estava distraído. — Como foi a aula??.
— Foi a mesma coisa de sempre, sozinho. Mas tudo bem, não se preocupe. Vou ficar bem. — diz claramente nada bem, mas finge um pequeno sorriso. Fazendo os seus olhos se fecharem e marcar a enorme cicatriz que ele possui em seu olho.
Nakamura se levanta, chegando perto do seu irmão. Bagunçando os cabelos do irmão, fazendo o Hashimoto se afastar dando risada e fazendo um biquinho em seus lábios. Nakamura retribui o sorriso.
— Então tá, vamos pro nossos quartos. Tomar banho e se arruma, antes que a mamãe chegue e perceba que não estamos ainda prontos. — Diz em seguida indo em direção ao quarto, fazendo o hashi o acompanhar, mas claramente indo pro próprio quarto.
Nakamura observa o seu irmão indo para o quarto, assim que ele ver que ele já entrou no quarto, ele faz o mesmo indo para o seu próprio quarto. Ele abre a porta do mesmo e logo seguida o fecha, ele não tranca o quarto, pro pai dele não reclamar. Nakamura coloca a sua mochila em algum lugar do seu quarto, logo em seguida sentando no pequeno puf que tem no cantinho esquerdo da cama. Ele tira as meias , e as dobra colocando em cima da cama. Ele então se levanta, tirando a roupa logo em seguida. Primeiro ele tira o casaco, a camiseta, ficando somente de calça. Ele é quase nunca passa de frente ao seu espelho, quando está sem camisa. Mas ele acaba fazendo isso, rapidamente os seus olhos param nas grandes e grossas cicatrizes que ele tem em suas costas.
