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Cinco agarrou meu braço e me levou para fora do estabelecimento, ficamos enfrente a um beco onde não havia ninguém.
Cinco ── Olha aqui garota, eu não sei o que você quer comigo mas eu espero que você não venha me atrapalhar, eu não quero ter que te matar, você me ouviu? ── perguntou o mesmo olhando fixamente para meus olhos.
S/n ── Eu quem devia te matar, você é um imbecil sabia?! ── digo e logo o empurro, me teletransporto para o apartamento de Elliot e suspiro.
Ponho o chapéu e o casaco encima da mesinha e me sento na poltrona. Me sinto cansada e além do mais, lembrei que sou uma adolescente e meu corpo não aguenta tanto álcool. Oh merda. Passo a mão no meu rosto e logo olho pra frente, vejo Cinco com as mãos no bolso de sua jaqueta olhando pra mim.
S/n ── Caralho que susto em, você facilmente podia ter feito com que eu infartasse aqui. ── digo em um tom de blefe e o mesmo ri ironicamente.
Cinco ── Você é estranha garota, eu não me bato bem com você pelo simples fato de que você também tem os mesmos poderes que os meus. De onde você veio em? ── ele senta na poltrona do lado mas não tira os olhos de mim um minuto se quer.
S/n ── Eu vim do mesmo lugar que você veio ou melhor, trabalhou. ── levanto da poltrona e vou caminhando até a cozinha. ── Não foi nem um pouco agradável sua recepção com uma colega de trabalho. ── digo e logo pego um copo para beber água.
O mesmo aparece na minha frente e segura na gola da minha blusa, ele parecia enfurecido e confuso com aquela situação toda.
Cinco ── Eu sabia que você não era uma garota normal, você trabalhou pra ela também, não é?! Você está atrás de mim e dos meus irmãos, sua cretina! ── ele me encosta brutalmente na parede ainda segurando firmemente a gola da minha camisa.
Respiro fundo enquanto o olhava nos olhos, logo começo a rir do mesmo.
Cinco ── O que é engraçado para você? Não me faça ter que te ameaçar mais para conseguir respostas...
S/n ── Lembro da primeira vez que viramos parceiros, você ficou puto da vida comigo porquê eu te enchia o saco... bons tempos aquele. ── falo calmamente e devagar ponho minhas mãos em sua bochecha.
Cinco ── Parceira?... ── o mesmo soltou a gola da minha camisa e se afastou um pouco ainda me olhando sem entender.
Meu coração logo começou a bater mais forte como nunca, eu estava nervosa mas queria logo que ele se lembrasse de mim. Será que ele ainda lembra de mim?
S/n ── Eu pousei nesse maldito lugar em 1953, 5 de maio exatamente no mesmo lugar onde você e seus irmãos pousaram. Mas parece que eu e você não tivemos a sorte de ficarmos com nossos corpos antigos. Doeu ter que te deixar naquele lugar irritante e viajar sozinha, eu esperei 11 anos para que você viesse finalmente ter uma vida feliz comigo, Cinco. ── minha garganta parecia ter um nó, meus olhos ardiam mas eu não queria chorar.
Cinco ── S/n... puta merda. ── o mesmo logo me puxa para um abraço apertado. Eu o retribuo sem ao menos exitar, estar nos braços dele novamente é um alívio. ── Sua desgraçada... Você me deixou naquele lugar sozinho, eu devia te matar. ── ele sussurra em meu ouvido e eu apenas solto uma risada. ── Nunca parei de pensar em ti, de onde ao menos você podia estar.
Ele logo para de me abraçar e segura meu rosto com as duas mãos, vejo um sorriso singelo de formar em seus lábios e logo a expressão séria sumiu. Que saudades.
S/n ── Eu te achei, te reencontrei. ── falo animada e logo o beijo sem nem perder tempo.
Os braços do mesmo desceram para a minha cintura a segurando firme e certificando de me deixar colada em seu corpo. Um beijo cheio de saudades e quente, sentir os lábios dele nos meus era como se eu estivesse nas nuvens. Paramos o beijo pela falta de ar, me afasto do mesmo e dou um tapa na sua cara.
S/n ── Desculpa mas isso é porquê você estava olhando para aquela magrela do bordel! ── digo com raiva e ele logo ri.
Cinco ── Me desculpe, realmente foi erro meu. ── ele suspira e se senta na poltrona. ── Tá tudo uma grande merda S/n, meus irmãos estão espalhados por aí por minha culpa e nem sei onde os demais estão.
S/n ── Eu e Eliott te ajudaremos e além do mais, pelo visto você já encontrou dois deles, já é uma coisa e tanto. ── comento e logo passo para ele uma xícara de café.
Cinco ── De que adianta, nenhum dos dois acreditam em mim e pouco estão se importando com as coisas. Um está sendo feito de cachorro por um dono de bordel e o outro está em um manicômio atrás de salvar o presidente Kennedy. ── ele se levanta da poltrona e começa a andar, ele logo dá um gole no café.
S/n ── Se eles não acreditaram, quem dirá os demais...
Cinco ── Exatamente, tenho que agilizar as coisas antes que o fim ocorra. ── o mesmo fica de costas para mim enquanto toma mais o café.
S/n ── Antes que as coisas acabem? Que história é essa Cinco? ── pergunto curiosa enquanto o olho.
Cinco ── S/n o mundo vai acabar 25 de novembro deste ano que estamos, 1963. Uma explosão nuclear, eu vi tudo. Eu tenho exatamente 10 dias para tentar impedir tudo. ── disse de forma calma e logo olhando para mim novamente.
S/n ── Puta que Pariu, que caralho. ── digo espantada ainda processando a informação. Acabei de achar ele e o mundo já vai acabar? Quanta sorte.
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Pronto galerinha, dois capítulos lindões pra vocês. Espero que gostem deles viu. Até depois <3
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𝑨𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝑴𝒊𝒎 ── Cinco hargreeves
FanfictionS/n sabia que teria de deixar seu amor na comissão, então colocou finalmente seu plano em ação, deixando Cinco para trás. A mesma parou em Dallas no Texas, ano de 1953. Suas esperanças de que o mesmo iria um dia visita-la estavam se apagando. Até...