Amanda Fontanna é uma brasileira que em sua pré-adolescência foi adotada por uma família canadense. Até então, Amanda achava que seus novos parentes estrangeiros formavam somente uma simples família normal. Mas, quando após sete anos morando nos Est...
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Odiava ter que socializar, estar em meio àqueles adolescentes malucos com os hormônios explodindo e os rabos cheios das mais variadas drogas, dançando ridiculamente como se estivessem tendo um derrame, todos filhos dos amigos próximos de meus pais adotivos me olhavam estranho, se perguntando como uma pobre miserável conseguiu ter a sorte de vir parar em umafamíliatão poderosa e eu não me sentia constrangida e nervosa, estava acostumada a ter que lidar com pessoas desagradáveis desde que nasci naquele fim de mundo, continuei em minha plenitude desfilando pela festa de Halloween da escola de elite, trajando minha melhor fantasia de Mulher-Gato, que me faz parecer uma mulher adulta, eu caprichei em meu primeiro evento como uma garota rica.
Que tédio.
Meu querido irmão veio comigo, está em seu último ano do ensino médio, curtindo com seus amigos do time de futebol e bebo um licor sem álcool, já coheci praticamente todos os amigos dos Fontanna, menos o tão famoso primogênito dos Carter, ele é mais velho, da idade de Matt e esteve viajando, cheguei faz algumas semanas e nãopude conhecê-lo por conta de sua agenda absurdamente cheia demais.
Confesso que estou curiosa e interessada, vi uma foto, andei stalkeando de leve (não custa nada me prevenir, estudar minuciosamente o alvo para saber quais cartas mostrar no jogo), de tanto ouvir bons comentários do garoto prodígio, o achei lindo, simplesmente irresistível, poderia facilmente esquecer meus traumas e viver uma loucura com aquele pedaço de perdição, não me julgue, não sou mais criança, sou uma adolescente e tenho meus próprios desejos, é normal ser fogosa, mesmo ainda sendo virgem, não me envergonho, valeria a pena me entregar para um gostoso como o melhor amigo do meu maninho.
'Contenha-se, você é uma dama, lembre-se das aulas de etiqueta, não haja como uma vagabunda!' Alerta meu subconsciente e sorrio discretamente para mim mesma, continuando em meu papel de menininha santa, me desfazendo da bebida sem graça.
— Aí, caralho, mais atenção, porra. — grunhi irritada ao distraidamente colidir contra um maciço corpo masculino, os braços fortes me seguraram antesque eu caísse por acidente, quando meus saltos se desequilibram.
— Te peguei, Cinderela, está salva. — ouvi a babaquice sendo entoada por uma voz rouca do homem, sem controlar acabei arrepiando e erguendo devagar o rosto para visualizar um puta de um deus grego com um terno não muito formal, ostentando uma máscara de psicopata cobrindo seu rosto todo, me impossibilitando descobrir sua identidade e fico instigada, por seu toque firme, a virilidade de seus músculos e... — Assustada, gatinha? — retruca sarcástico ao perceber minha boca entreaberta e suspirosidiotas saindo.
