Quando Harry conheceu Remus

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Fazia muito tempo que não atualizava essa fic. Prometo atualiza-la mais seguido.

Tenham uma boa leitura!!

Harry olhou ao redor de seu palácio mental. Ele passou os últimos minutos limpando o que chamou de seu canto de responsabilidade pessoal (mesmo que não houvesse cantos por perto). Este estava propenso a ficar muito cheio de todas as coisas que Harry geralmente colocava lá como sua própria culpa.

Malfoy até teve que vir limpar com ele aqui dentro, porque ele estava aberto a quebrar no meio disso. Indiscutivelmente, tinha melhorado, mas não tão rápido quanto ele queria.

Então, quando Harry finalmente terminou de limpar tudo, ele viu uma memória vermelha. As lembranças de arquivamento haviam mudado ao longo do tempo. Quando começou a olhar ao redor de seu palácio de memória, decidiu codificá-los por cores, para mantê-los visivelmente separados. Mas isso funcionou bem por duas semanas, antes que todas as cores começassem a se misturar em uma espécie de sistema de arquivamento arco-íris.

O que, em retrospectiva, provavelmente era seu próprio corpo e mente gritando para ele finalmente reconhecer o fato de que ele era gay. É claro que ele conversou com Ginny sobre isso várias vezes, mas ele nunca agiu sobre isso – com muito medo de ser espancado novamente.

E bem, batido de verdade. Ele não esqueceu o que Vernon lhe disse ou disse sempre que viam um dos gays assumidos e orgulhosos nas ruas. Estavam sujos, estavam destinados ao inferno, eram nojentos.

Claro que isso não impediu Vernon de ter um caso gay com algum outro homem pobre que Harry nunca tinha visto ou ouvido falar quando tia Petúnia e Dudley foram para algum retiro por uma semana. Harry decidiu manter a boca fechada e fingir que não havia notado nada estranho enquanto estava trancado em seu armário. Mas Vernon não era tão bom em esconder merda quanto pensava.

Antes de Harry olhar para a memória codificada por cores, o que ele certamente deveria, já que estava se destacando tanto, Harry foi até a seção Ginny e escolheu a memória que queria ver. Como ele seria capaz de viver sem sua incrível amizade? Quem diria se a relação deles seria a mesma com todas as pequenas mudanças que já haviam acontecido...

Tudo estava escuro até que os olhos de Harry começaram a se acostumar com a escuridão. Havia um pequeno feixe de luz vindo da janela ao lado da cama. Um copo de água e um ursinho de pelúcia de quando Teddy esteve aqui estavam sentados na mesa de cabeceira.

Harry estava deitado, imóvel. Não era porque ele estava dormindo. Não, ele estava pensando. Coisas depressivas, coisas nocivas, coisas sombrias. Nada de bom.

Principalmente, porque ontem ele tinha tido uma percepção sobre alguma coisa.

Antes que ele pudesse continuar pensando e se batendo, a porta se abriu e a luz invadiu a sala. "Levante-se, eu sei que você não está dormindo. Já são onze horas!"

Harry resmungou e colocou a cabeça debaixo do travesseiro. Ginny sorriu e se aproximou. "Harry! Hora de levantar, ou vou jogar o café da manhã que fiz na sua cama! Você pode ver se você gosta de bacon e ovos mexidos assim!"

Olhando de baixo do travesseiro, Harry fez cara feia para o amigo. "Você aprendeu isso com Malfoy, não foi?"

"Ah, sim!" Ginny sorriu. "Nunca te vi pular tão rápido como quando ele te disse que jogaria seu almoço na sua cara se você não cooperasse com ele ali mesmo."

"Estou cercado de monstros."

O amigo riu e sentou-se ao lado da cama, sorrindo para ele. "Eu sei. E eu também sei o seu segredo."

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⏰ Última atualização: Jan 12 ⏰

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O Tempo é um mistério - Drarry | TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora