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6 | um alô do passado / o fim

como um pedido de desculpas trago aqui o começo do capítulo 6, ele seria mais longo e teria mais explicações para frente... espero que isso saciem vocês até a futura fic LKKKKK é isso.

Se alguém dissesse para si que quando fugisse de uma prisão de segurança máxima pararia no México, provavelmente riria na sua cara. Bem que ele queria que fosse uma piada...

Cellbit ou melhor "Cell" como era conhecido no passado, desde de pequeno foi tratado como "arma" e como posso dizer... experimento? não é nesse ponto que eu queria chegar, porque essa é uma história pra mais tarde. Entretanto Cell sempre se considerou uma pessoa fria, não porque queria claro, mas sim alguém que foi forçado a ser assim. Até que algo mudou drásticamente como ele com certeza não imaginaria.

5 anos atrás | México

Depois da fuga quase impossível de uma prisão de segurança máxima localizada no meio do oceano, o último lugar em que ele esperava atracar era no México.
Ele tinha seus contatos então não foi tão difícil assim pra que ele tivesse um outro plano pra sair daquele país o mais rápido possível.

O plano era simples.

Ficar no máximo uma semana escondido em uma das casas protegidas pelos seus contatos.

Esperar conseguirem um transporte seguro e discreto pro seu país de origem.

E tentar não ser pego pra que conseguisse viver uma vida... tranquila.

Não, não era nada simples, mas na cabeça do Cell era simples demais.

Tão simples que ele não contou com imprevistos, imprevisto esse que vinha em uma forma pequena de no máximo 1,61 de altura, cabelos negros e um gorro azul escuro.

8 anos atrás | Quackity POV

Quackity desde pequeno queria ser alguém que mudasse o mundo de alguma forma, seja ela misturando culturas e compartilhando linguagens até.... espalhar o seu vício em aposta.

Nossa mas da onde veio a idéia de misturar linguagens e dividir culturas? (sim vamos ignorar o vício em apostas por enquanto.) simples, intercâmbio.
Os pais de Quackity sempre quiseram que ele tivesse a melhor experiência de vida que uma criança/adolescente pudesse ter, então com uma idéia genial e um pouquinho de esforço eles enviaram Quackity pra fazer um intercâmbio de 2 anos.

No começo ele achou um saco ele confessa, mas depois de ter seu primeiro choque cultural e experimentou a magia de aprender uma nova língua, ele criou um novo objetivo na sua vida.

Mas como nem tudo são flores, nós voltamos para aquele probleminha inicial... vício em apostas.
Algo que infelizmente seus pais não conseguiram o privar.

Depois de seu intercâmbio ele voltou para seu país natal, ele tinha conseguido ficar fluente em inglês!! Seus pais ficaram muito orgulhosos claro, foi uma experiência divertida e realmente fez com que ele criasse objetivos para si, mas ainda assim tinha algo que ele não conseguia se livrar.

Começou quando era criança, apostinhas bestas de criança como: "aposto você beijar o chão" "aposto 10 centavos que ele não consegue subir o muro com chancla" (chinelo para nós brasileiros). Até chegar a adolescência e descobrir o próprio paraíso pessoal.
Cassinos.

Não tinha na sua cidade, mas com um pouquinho de esforço ele conseguiu juntar dinheiro e foi fazer uma visita aos "amigos de intercâmbio" - era o que seus pais achavam - .
Sua primeira vez em um foi com 16 anos, não podia apostar é claro. Mas só de estar lá era como se estivesse em um sonho.

Isso piorou na vida adulta já que ele agora tinha idade o suficiente pra poder fazer apostas e dinheiro. Seus pais depois de um tempo descobriram sobre esse "Hobby" e com certeza o alertaram que era um vício perigoso que se ele não se cuidasse e se viciasse nisso ele podia perder tudo que tinha.
Aconteceu algumas vezes, ele perdia tudo que tinha "investido" e não conseguia pagar o que estava devendo, nas primeiras vezes ele teve que se virar como fazendo uns bicos na cozinha/bar. Mas depois um tempo Quackity conseguiu chamar a atenção de pessoas grandes e até influentes naquele meio que o ajudavam quando ele se enfiava em algumas furadas. Sendo assim conseguindo os seus tão preciosos "Contatos".

Até que um dia teve uma brilhante idéia. Ele desde pequeno tinha objetivos e grandes sonhos, sendo honesto ele era também um pouquinho... ganancioso.
Então já que ele gostava tanto de apostas, tinha seus contatos e já sabia como funcionava um Cassino, porque não criar o seu PRÓPRIO?!

5 anos atrás | Um bar surrado no México

Ele sabia que ia ter uns desafios no caminho mas não sabia que seria TANTOS. No auge de seus 20 anos lá estava Quackity, tinha conseguido comprar um bar surrado um pouco mais ao Sul da sua cidade natal. Ele era pequeno e velho, tinha um espacinho pra um palco pequeno e uns quartinhos atrás para a "produção" mas o que fez ele comprar aquele bar não foi o palco pequeno e sua "estrutura" se é que podia se chamar assim.
O que o fez comprar foi a parte subterrânea que sendo sincero não era enorme e glamuroso. Mas já era um começo!

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Se passaram alguns meses e os negócios estavam indo devagar, recebia ajuda dos seus contatos e conseguia pagar as contas na maioria das vezes.
O sistema de apostas não era lá essas coisas, sendo ele mesmo que comandava a mesa.

Em um desses dias depois de uma noite longa e até que lucrativa, ele fechava a área "subterrânea" e estava pronto pra voltar para seu apartamento (que mais parecia com um studio). Antes de fechar o bar e ajudar o barista a fechar a conta ele foi para o lado de fora com a intenção de fumar um cigarro, antes mesmo de pisar o pé pra fora trombou com alguém mais alto que si.

Atualmente | Escritório do Cellbit, Las Nevadas

Cellbit acordou com uma ressaca leve, não tinha bebido tanto noite passada, no máximo 2 taças de um bom vinho. Se sentia um pouco zonzo por causa do sono, não era alguém matinal mas dormir no sofá do seu escritório não era algo comum do seu dia a dia.

Abriu seus olhos devagar sentando no sofá pra estralar suas costas que mais pareciam um concreto, quando percebeu a outra pessoa em sua mesa pode jurar sua alma sair do corpo junto com o pulo de susto que levou.

- CARALHO - gritou depois de se levantar em um pulo.

- oi - Quackity sorriu envergonhado - desculpa te assustar... não era minha intenção.

- meu deus, meu coração - o loiro mantinha a mão no peito - o que faz aqui tão cedo? achei que ia embora depois de voltar todo esquisito do show.

- erm.. sobre isso que eu queria falar - ele passava o peso de uma perna pra outra, brincando com os dedos de forma nervosa. parecia ter feito besteira - Cellbit pensou -