Seul, Coreia do Sul

07:00 da manhã

Nas primeiras horas da manhã, uma viatura percorria calmamente entre os carros, o trânsito agitado, pessoas apressadas, patrulhando as ruas da metrópole K-pop. Hae Hyelin dirigia com serenidade, mas sentia a monotonia da calma de Seul.

Para Hae, tornar-se policial parecia mais repetitivo do que emocionante, mas tudo muda quando uma explosão estática irrompe no rádio da viatura.

"UNIDADES PRÓXIMAS AO QUINTO DISTRITO, RESPONDAM."

A viatura para bruscamente, atraindo olhares curiosos. Hae agarra o rádio com pressa.

— Oficial Hae Hyelin respondendo. — Sua voz revela um toque de desespero por algo mais excitante.

"RECEBEMOS UMA DENÚNCIA DE UM SUSPEITO PROCURADO, AVISTADO NA CALÇADA NO 4108 DA SEGUNDA AVENIDA, VESTINDO CASACO ESPORTIVO VERDE, CALÇA JEANS E MÁSCARA."

— Estou a caminho.

Hae acelera até o próximo quarteirão, avistando um homem que se encaixa na descrição. Ele percebe a viatura e foge para um beco. A perseguição a pé é inútil; decidida, Hae chama reforços, mas, ao voltar, é surpreendida, caindo em uma armadilha.

— Oficial Hae Hyelin chamando reforços! O suspeito está em um armazém no 4112 da Segunda Avenida.

"ENTENDIDO, OFICIAL HAE. REFORÇOS CHEGARÃO EM 15 MINUTOS."

Sem tempo para esperar, Hae decide entrar no armazém sozinha. Uma surpresa desagradável a deixa desarmada e cercada por três homens.

— A princesa não está tão arrogante agora. — Um deles debocha.

— Você está sozinha, não é? — Outro comenta.

Hae tenta blefar sobre reforços, mas os homens não caem na história. A situação fica tensa quando duas armas apontam para ela.

— Foi imprudente correr para cá sem reforços. — O homem com cicatriz provoca.

Com uma tentativa desesperada de ganhar tempo, Hae finge confiança.

— Horas, eles estão esperando minhas ordens! — Soa convincente, mas os criminosos riem.

Os homens revelam seus nomes, indicando uma possível fatalidade iminente. Hae encara a morte de frente, tentando convencê-los a se renderem. A situação atinge um ponto crítico quando uma arma é apontada para ela.

De repente, nos despedimos abruptamente, com a incerteza pairando sobre o destino da intrépida oficial. Em meio ao caos, Hae não pode deixar de pensar: "Bem, talvez eu tenha viajado e saído do assunto. Mas que se foda, agora dois dos três caras estão apontando as armas para mim. Foi meio imprudente correr para cá sem reforços. O sabichão da cicatriz diz me fazendo bufar. A questão é, eu tenho reforços mas eles ainda não estão aqui o que me faz ter a brilhante ideia de tentar ganhar tempo. Talvez se eu der uma de doida de certo." Afinal, até em um momento tenso, a vida tenta te meter uma torada no cu.

O alarmante silêncio do armazém era quebrado apenas pelos risos sarcásticos dos criminosos. Hae, no chão, olhou em volta, avaliando suas opções. Seus olhos se fixaram em uma pilha de caixas próximas, e um plano começou a se formar em sua mente.

— Já viram que o conceito de se foder às vezes soa engraçado, quase como uma velha chata vestida em seu velho vestido de lã branco sentada em sua poltrona vinho espionando você sair de casa a qualquer hora do dia ou noite e depois espalhar para o mundo todo o quão rebelde você é. Tão se ligando na descrição né? — Ela murmurou para si mesma, buscando coragem.

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⏰ Última atualização: Jan 12 ⏰

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Labaredas do Destino: Amor, Ódio e a Chama IncontrolávelOnde histórias criam vida. Descubra agora