Há algo que une Tori Lockwood e seu original favorito. E não, não é o bebê que ela está esperando do irmão dele.
♡ Fanfic de TVDU. Dividida em duas partes: a primeira OC X Elijah, a segunda, uma versão diferente (do mesmo plot) com OC X Klaus.
♡ +16...
Tem um serzinho crescendo dentro de mim há um mês e duas semanas. Eu estou grávida do Klaus.
Quase em topor, trabalho em modo automático até quem eu preciso chegar, se sentando a minha frente.
— Boa noite, Damon. O que há de novo? — Forço um sorriso agradável.
— Várias coisas, mas nada bom — o moreno dá um breve sorriso cínico — como sempre.
— Uhh. Pensei que você estava feliz. Klaus foi embora da cidade e nunca mais voltou — digo como quem não quer nada.
— É. É, estou satisfeito com isso. — Dá de ombros, fazendo pouco caso.
— Viu? Ele não conseguiu o que queria, então eu acho que você venceu — continuo.
— Há! Mas ele conseguiu o que queria. Liberou a droga do lado lobo dele e agora está por aí metendo medo nos outros usando seu poder de híbrido invencível — Damon zomba e eu então bufa — cretino.
Vou atender um casal do outro lado e volto para o meu amigo, que mexe em um potinho com amendoins sem interesse.
— E como vai você, Tori? Com toda a morte da sua tia e Tyler e... — ele diminue o tom — você já... Você sabe. Liberou?
— Primeiro, eu e Carol não nos dávamos bem. Ela me chamava de bastarda petulante. Espero que ela e meu progenitor estejam queimando como frangos no espeto agora — conto baixinho — segundo, Tyler continua o mauricinho de sempre. Só que pior, porque virar você sabe o que, fez ele subir um degrau no nível de insosso. Simplesmente incomivel.
— Eu não acho que essa palavra exista — comenta Damon com diversão.
— Então eu acabei de inventar. Que tal essa, professora de matemática do ensino médio? Eu sou um gênio afinal — devaneio, comendo uns amendoins.
— E sobre a transformação? — Continua Damon.
— Continuo humana — encolho os ombros — até agora ninguém se mostrou digno de ser minha primeira vítima.
— Oh, você não precisa ser muito seletiva — comenta — geralmente eu vou pela emoção mesmo.
— Damon — nego com a cabeça, o olhando com uma mistura de divertimento e mortificação. Afinal, ele mata pessoas.
— É meu jeitinho — sorri charmoso, quase meigo. Ele poderia ser absolvido de todos os seus pecados com esse sorriso, se quisesse.
Tomo coragem e espero o casal ao lado sair, abrindo o jogo com Damon da maneira mais suave possível.
— Então... O que você faria se estivesse grávida?
Damon se engasga com um amendoim, me olhando surpreso.
— Bom, graças a Deus eu nunca vou precisar pensar nisso.
— Sorte a sua — faço uma careta de desgosto.
— De fato. Em alguma coisa eu tinha que ter sorte...
— E se você estivesse grávida de alguém ruim? — Continuo.
— Quão ruim? Damon ruim ou Stefan ruim?
— Me deixe pensar em algo... — suspiro, fazendo hora — os originais ruim.
— Oh, o Diabo ruim — ele arregala os olhos — é provavelmente a pior classe de ruim.
— Oh — seguro no balcão, sentindo minha visão escurecer por um momento — merda.
— Oh, Tori... — Damon Salvatore me olha com solidariedade. Solidariedade. Não é pena. Não é divertimento com meu sofrimento. Não é "nossa, como você foi burra". É pura preocupação com surpresa e carinho genuíno.
— Aqui, beba por mim — entrego um copo cheio de whiskey à ele — é por conta da casa.
Da casa mesmo. Eu preciso salvar cada centavo para criar essa criança. Fazer um trabalho melhor que minha mãe fez e garantir que esse bebê não vá se envolver com alguém errado e tenha filhos com esse alguém. Esse ciclo precisa ser quebrado.
— Tori... — Damon toca minha mão gentilmente — quem é o pai?
— Damon, eu fiz merda — sinto meus olhos arderem com as lágrimas querendo sair.
— Não pode ser assim tão ruim — tenta ser otimista, o que é estranho, mas fofo.
— É o Diabo ruim — sussurro.
Damon paralisa, sem acreditar. Eu entendo plenamente a sensação.
— Qual? — Ele finalmente consegue dizer.
— O único que tem uma parte minimamente humana agora.
— Tori — ele balança a cabeça em negação — você está tão ferrada.
Isso faz eu rir, aliviando o clima por um momento. Pego um guardanapo e pressiono levemente abaixo dos meus olhos, respirando fundo e segurando o choro.
— Obrigada, Damon. É bom ter você como amigo.
— O prazer é meu — retruca, dando um sorriso convencido.
Uns caras aparecem e eu preciso atendê-los. Quando volto, Damon está sério.
— Você precisa sair daqui o mais rápido possível, Tori.
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