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Lee Felix!
Ok, se em algum momento eu disse que isso aqui é um paraíso, eu estava muito enganado. Já se passou uma semana desde que fui literalmente sequestrado pelo Alfa gostosão da máfia. E é um completo tédio. O Alfa, ou Hwang como ele gosta de ser chamado quando não está ameaçando alguém, parece ter me esquecido nesta enorme mansão.
Eu praticamente me tornei um habitante fantasma dessa casa luxuosa, evitando os subordinados que me olham como se eu fosse uma criatura exótica — eu sei que sou gostoso, mas isso já é estranho —. O Alfa está ocupado demais com seus negócios escusos para se dar ao trabalho de me manter entretido. A única visita que recebo é quando a empregada traz a bandeja de comida – a única que falou com o pobre coitado aqui
Já estou pensando em começar a treinar moscas para fazer companhia — não é ruim, né? — Seria uma distração mais emocionante do que contar as listras do papel de parede. O Alfa, não faz ideia de como eu estou explorando os limites da paciência humana aqui. Talvez eu crie um blog sobre a emocionante vida de um refém entediado se ainda tivesse o meu amado e querido celular, que descanse em paz.
Hoje, para quebrar a monotonia, tentei convencer o jardineiro a me deixar ajudar a podar as roseiras. Quase fui baleado por violar a regra de não poder sair do quarto. Parece que até as plantas nesta mansão têm mais liberdade do que eu.
Poxa, eles são Mafiosos cadê as invasões que tem nos filmes? Não tem nada de legal acontecendo nesta casa, nadinha. Não teve sequer um barulho de tiro! Eles me parecem mais com uma galinha do que com mafiosos perigosos.
Agora me encontro olhando para o relógio, sentado na cama, com tédio e sem celular. Toda a monotonia desaparece em um toque de mágica quando a empregada entra no quarto trazendo a comida, sinceramente uma das melhores.
– Oi, Jisoo. — Comprimento a mulher mais velha. A beta foi a primeira pessoa que troquei mais de onze palavras. Às vezes, eu apareço na cozinha só para a gente fofocar e falar o quanto os subordinados dessa casa são um pecado de tão lindos que são. Enfim, Jisoo é o motivo de eu não acabar enlouquecendo nesse tédio.
– Olá, querido. Trouxe o jantar
– Você é minha heroína. Este tédio estava me matando. — faço um Drama tirando um sorriso da mais velha
– Deixa de ser dramático garoto! Como tem passado esses dias? — se senta ao meu lado
– Você é a única razão pela qual ainda mantenho minha sanidade. Às vezes, dá vontade de ir na cozinha só para fofocar e elogiar a "beleza pecaminosa" dos subordinados.
– Você é um bom ouvinte. — sorri gentil — E eu concordo, esses homens são um espetáculo. — sussurra — Mas não se esqueça de comer antes que a comida esfrie.
– Claro, Jisoo. Você é a luz no meu período de prisão glamourosa. — coloco a mão na testa a olhando
– Nossa como você bajulador — revira os olhos com sorriso no rosto — já vou indo, coma todinho, ômega! — me lança um olhar severo saindo do quarto.
