𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝘂𝗿

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Lee Felix

Já faz uns dias desde que implorei – com toda a minha habilidade de persuasão – para o tal Alfa gostosão me permitir sair e explorar os confins daquela mansão. Ela é gigantesca, do tipo que poderia facilmente abrigar uma festa daquelas dignas de filmes de Hollywood. Mas, por mais imponente que seja, já vi cada canto dessa residência. E francamente, não há muito o que ver.

Estou cansado de passar meus dias com a bunda grudada na cama, encarando o teto como se fosse a coisa mais fascinante do mundo. Isso é entediante. Estou faminto por uma boa dose de diversão, uma escapadinha para uma boate suja e decadente. Mesmo que seja o lugar mais vagabundo do mundo, seria melhor do que ficar aqui.

Mas é claro, estamos falando de mafiosos perigosos, então onde estão as emoções? Onde está a ação? Parece que nada de interessante acontece por aqui. Absolutamente nada.

E para piorar, estou há uma semana na seca. Isso já ultrapassou o limite da minha gloriosa sanidade. Será que vale a pena perder minha dignidade? Não, definitivamente não.

Poderia tentar me divertir sozinho, mas honestamente, não estou com vontade. O tédio é avassalador, como um peso sobre meus ombros, me arrastando para baixo enquanto eu me afundo mais e mais na monotonia desta mansão sem vida.

O único alívio nesta mansão é a banheira e sua água quente. Afundar naquele oásis me faz esquecer momentaneamente do ninho de cobras em que me enfiei. E durante esse tempo de relaxamento, nada de novo aconteceu.

Porém, o fluxo dos meus pensamentos foi abruptamente interrompido por um estrondo alto, como se algo tivesse quebrado. Será que finalmente algo emocionante está prestes a acontecer? É estranho estar animado com isso?

Respiro fundo e saio sorrateiramente do quarto, como se estivesse prestes a enfrentar o desconhecido. Não posso me entregar facilmente para sei lá quem. Já disse ao universo: sou jovem e bonito demais para morrer, certo?

Mas, espera, por que a casa está escura? Onde está a iluminação desta mansão? Tento me guiar pelo escuro em direção às escadas, imaginando que o barulho tenha vindo de lá. Mas como sempre, acabo me chocando com a moldura da porta, soltando um gemido de dor.

No meio do meu desespero, a luz se acende, finalmente. Levanto meus olhos lacrimejantes na direção de quem a acendeu e vejo Hwang. — Eu definitivamente não tenho sorte

— Está tentando fugir, ômega — ele diz, cruzando os braços.

— Não estou tentando fugir…— respondo, limpando as lágrimas dos meus olhos.

Posso reclamar o quanto quiser, mas ficaria feliz só com aquela banheira maravilhosa. Sério, aquilo é digno de um príncipe.

— Apenas ouvi um barulho alto e achei que algo fosse acontecer — tento explicar.

Vejo Hwang revirar os olhos. — Foi apenas uma cadeira que caiu, nada demais. —

Pode ser coisa da minha imaginação fértil, mas tenho certeza de que ele deu uma olhada em meu corpo. É estranho estar vestido apenas com um roupão e um short de pijama. Não sou louco, tenho total e absoluta certeza de que seu olhar vagou pelo meu corpo de uma forma... interessante.

Dou um sorriso provocador,— podemos nos divertir um pouco,  certo?. — Perdeu algo em mim, Alfa gostosão? — A provocação escapa dos meus lábios antes que eu possa detê-la, mas o brilho travesso nos olhos de Hwang me diz que ele está disposto a jogar esse jogo.

Sinto uma onda de excitação correr por mim enquanto imagino o que poderia acontecer. Talvez, apenas talvez, eu consiga tirar uma casquinha desse mafioso irresistível. Afinal, é melhor se divertir com o perigo do que sucumbir ao tédio sufocante desta mansão.

Hwang arqueia uma sobrancelha, seu olhar escuro estudando-me
A excitação percorre minha espinha enquanto Hwang se aproxima, seu corpo imponente preenchendo o espaço entre nós. Sinto meu coração acelerar com a proximidade dele, uma mistura de medo e desejo pulsando dentro de mim.

— Você gosta de brincar com fogo, ômega — ele murmura, sua voz rouca enviando arrepios pela minha pele. — Mas eu aviso, esse jogo pode se tornar perigoso demais.—

Engulo em seco, tentando ignorar a vozinha da razão que insiste em me lembrar dos perigos de me envolver com um mafioso como ele. Mas, no fundo, algo dentro de mim anseia pela emoção proibida, pela adrenalina de desafiar os limites.
— Ainda não percebeu que eu gosto de viver perigosamente, Alfa? — respondo com um sorriso travesso, desafiando-o a me deter. — E você parece ser o tipo de perigo que vale a pena enfrentar.—

Hwang ergue uma sobrancelha, seu olhar escuro faiscando com algo que não consigo identificar. — Veremos se você ainda está dizendo isso quando as consequências chegarem.—

O ar está carregado de eletricidade entre nós, uma tensão palpável que parece prestes a explodir a qualquer momento. Não sei onde essa brincadeira perigosa vai nos levar, mas estou disposto a arriscar tudo para descobrir.

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Oi, amigos! O capítulo tá pequeno? Sim, mas ainda é um capítulo novo, Certo?

Agora irei atualizar a história semana que vem, então fiquem atentos que vai vim bomba, hein.

Comentem e votem! Me motiva muito. Beijos da minnie 😘

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⏰ Última atualização: Feb 20 ⏰

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𝘓𝘶𝘮𝘪𝘦̀𝘳𝘦 𝘏𝘸𝘢𝘯𝘨'𝘴 | Hyunlix Onde histórias criam vida. Descubra agora