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Saio de casa cedo apenas com minha mochila e prancha de msurf, eu gostava de surfar nesse horário já que a praia estava vazia e as ondas eram menores nesse horário. Assim que chego próximo ao ponto de ônibus, vejo jisung me esperando também com sua prancha.
- Eai cara.
- Já é, bora logo pra praia.
Fomos andando mesmo já que não morávamos longe da praia, e pegar o ônibus seria muito trampo principalmente para essa hora da manhã, quando chegamos já tinha uns caras que sempre vinham surfar também. Tirando eles a praia estava vazia.
Mesmo sabendo que meu loirinho não estaria lá pelo horário, olho pela areia o procurando e para a minha total surpresa ele estava sentado próximo a água, junto de seu irmão.
- O que ele tá fazendo aqui?
- Eu chamei.
- Como assim?
- Estávamos aqui de bobeira na areia, tomando um açaí daí chamei ele pra colar e pegar umas ondas.
Paro de andar olhando para ele.
- Relaxa não estou interessado no seu loirinho, e sim no irmão dele. Prometi dar umas aulas pro minho.
Jisung para por um momento observando os dois irmãos na areia.
- Se bem que eu pegaria os dois fácil.
Dou um peteleco em sua cabeça.
- Qual é mano.
Nós aproximamos de onde os irmãos estavam, finco minha prancha no areia me sentando ao seu lado.
- Eai loirinho.
Jisung é minho conversam por alguns poucos minutos, antes de pegarem suas pranchas e correrem para a água.
- Não imaginei que te veria aqui, pelo menos não tão cedo.
- O lino queria vir já que o han, vai dar aulas de surf pra ele.
- O jisung dando aulas?- mesmo que meu amigo já tivesse dito, eu gostava de ouvir aquela voz rouquinha falando comigo.
Isso com certeza seria algo engraçado de se ver, já que meu amigo nunca ensinou nada para ninguém, isso que era força de vontade para pegar alguém.
- Quer umas aulas também, te ensinaria com todo prazer loirinho.
- Passo.
- Qual é.
Volto meu olhar para jisung e minho que ainda conversam na beira do mar, felix estava com os olhos fechados sentido o sol bater em sua pele.
- Felix.
- Sim?
Penso um pouco antes de lançar minha cantada, essa era das boas.
- Não sou traficante, mas quero sua boca.
Ele apenas ri negando com a cabeça.
- Você não cansa?
- De você, jamais loirinho.
Ele não diz nada voltando seu olhar para o mar, quanto mais de difícil ele se fazia, mais eu queria ele.
