Já se faz um ano e nove meses desde que parti para a Itália e Karina tem me visitado algumas vezes e tem conversado comigo como tem sido as coisas enquanto eu estou fora da Coreia do Sul e aparentemente ela tem sido uma ótima atriz, pois o maldito do homem que se diz meu pai, continua a acreditar que estou realmente administrando a empresa fantasma dos Vilavese. - Os dias se passam lentamente, e a única coisa que me faz acordar todos os dias, é uma fotografia antiga de Jungkook um pouco amassada, que é segurada por um canivete na parede do meu cômodo, nesse meio tempo tenho seguido dietas rigorosas e treinado pesado, eu não estava parecido com um bodybuilder, mas eu diria que não era mais magro e sem músculos, eu estava musculoso na medida certa, eu estava satisfeito com minha aparência, mas sentia que podia melhorar.
- Taehyung, é verdade que você ganhou essas tatuagens de presente do barbudo? - Junseok me perguntou pela décima vez seguida, enquanto eu continuava a caminhar em passos lentos com um cigarro entre os lábios sem encara-lo, me perguntando se caso eu o ignorasse ele me deixaria em paz. - Vamos Tae! Me responda por favor! Eu quero ser maneiro como você!
- É sério que você foi chamado pela Karina para se juntar aos Hiashtevalles? - Disse segurando o maço entre os dentes, deixando minha pronúncia até mesmo um pouco falha.
- Eu tenho muitas qualidades, meu bem!
- Me questiono seriamente dessas qualidades. - Cuspi a bituca no chão e a apaguei com a sola do sapato barato que eu usava. - Pelo visto, ignorar você não me é uma opção.
- Você é muito adorável, Kim! - Ele se pôs na ponta dos pés e apertou minha bochecha direita, seus cabelos loiros batendo contra meu ombro, eram reluzentes e bonitos, confesso o achar atraente, mas talvez seja devido a semelhança de sua personalidade com a de meu Jungkook.
- Não posso dizer o mesmo de você. - Eu ri, dando-o um empurrãozinho com o ombro.
- Ah vai! Eu sei que você também gosta de mim! - Ele também riu, abraçando meu braço.
[...]
- Duzentos e oito, Kim Taehyung. - Comandante Joo foi até meu cômodo, anunciando meu nome, eu estava com Junseok e outro colega quando fui chamado. - Namjoon Sir quer ver você.
- Eu? - Olhei para o calendário enquanto me levantava, vendo que já se completava dois anos e dois dias desde que havia vindo para o centro de treinamento e senti meu coração apertar, encarei minhas mãos, logo em seguida minhas tatuagens, e virei para Junseok, vendo-o me encarar com uma expressão confusa e ligeiramente preocupada em seu rosto, senti as coisas as minhas voltas escurecer e eu passar a ver apenas a porta, em passos lentos, eu saí do quarto, ainda reflexivo sobre tudo o que estava acontecendo.
- Você completa seu treinamento hoje, duzentos e oito. - Joo disse, permanecendo com suas mãos atrás das costas. - Estou orgulhoso de ver sua mudança.
- Obrigado, comandante Joo. - Eu agradeci, indo até a porta preta reluzente da secretária a qual Namjoon quase nunca estava, mas hoje ele estava, não havia mudado quase nada, exceto a cor de seu cabelo que antes era loiro e agora era um preto azulado, eu diria. Ele me recebeu com um enorme sorriso no rosto, como quem não me visse a séculos.
- Taehyung! Você está... - Ele procurou palavras para me descrever, mas eu notei seu fascínio, mas em resposta apenas sorri e me sentei a frente dele.
- Diferente? - Completei. - Eu sei...
- Você está ansioso para voltar?
- Eu confesso estar, mas gosto tanto daqui que até cogitei em passar mais alguns anos treinando! - Ri um pouco sem graça.
- Sua personalidade não mudou muito, ainda consigo ver um rapaz com um coração muito dócil 'aí dentro. - Ele sorriu de volta para mim e pegou uma prancheta grande, analisando alguma coisa com muita atenção. - Uau, eu estou vendo seu desempenho e notas, estou muito orgulhoso de como tem se saído durante esses dois anos, vejo que seu único ponto fraco foi a comunicação, não é?
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Rua Brook-one. (TK)
Roman d'amourTaehyung, após uma contenda com seu severo pai em relação ao seu noivado, é surpreendido por uma mensagem abrupta de término de seu noivo Jungkook, que não oferece justificativas claras, deixando-o desorientado e desamparado. Agora, diante de um pa...