🗡️ トルフィン
❝ No primeiro sentir do amor, que acorda, resume os sonhos da existência inteira, compensa eternidade de martírios. ❞ - João Cardoso de M. e Souza
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Em andamento (não revisada).
12/01/24 - ?
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1
Num dia como qualquer outro, Thorfinn caminhava pelo corredor da escola. Porém, aquele dia lhe parecia o pior de sua vida, havia recebido a notícia de que seu pai morreu na guerra. Para o garoto que sempre sonhou em ser forte como seu progenitor, aquilo era mais que devastador. Foi para a escola porque não queria ouvir todo o pranto de sua família, apenas sua dor já era milhares de vezes maior do que ele podia suportar.
2
Com o passar dos meses, ele parecia mais focado em seus estudos. Muito diferente daquele Thorfinn que abominava a escola e já chegara até a xingar os professores. A turma comentava vez ou outra sobre como a tragédia mudou drasticamente aquele menino travesso. Maioria das pessoas daquele local não chegou a conviver com uma perda tão enorme, jamais entenderiam aquela dor que o loiro carregava. Por mais que a guerra tivesse acabado com muita coisa, os alunos da turma D pareciam não se importar, viviam sua vida normalmente.
3
Após a terceira aula, S/n saiu da sala a pedido da professora de química para buscar os livros na biblioteca. Dificilmente usavam os livros didáticos, então eles ficavam no fundo da biblioteca. Justamente naquele dia a turma estava exemplar no quesito presença, todos os 32 alunos se faziam presentes, pelo menos de corpo pois a mente da maior parte estava em qualquer outro lugar.
Ela foi até a biblioteca com um molho de chaves que recebera de um funcionário da escola. Foi meio difícil achar a chave certa já que haviam pelo menos 3 da mesma marca, mas conseguiu num tempo relativamente curto. Buscou pelos livros e percebeu que não tinha a quantidade necessária, de certa forma, era um alívio, assim, não precisaria carregar tanto peso. Entretanto, 28 de 32 não era uma diferença enorme, ainda estava bastante pesado.
Saiu da biblioteca carregando todos aqueles livros enquanto procurava um lugar que pudesse deixá-los para, em seguida, fechar a porta. Sem sucesso, não achou uma cadeira, mesa ou qualquer outra coisa que servisse para isso. Estava em apuros, seu equilíbrio aos poucos ia embora, ela não queria correr o risco de danificar algum livro, mas não havia o que fazer. Percebeu que estava prestes a cair e apenas fechou os olhos, se preparando para o impacto, esperando que não fosse tão doloroso cair com todo aquele peso.
