Tão escuro quanto uma noite de lua nova sem uma estrela no céu, era como estava dentro daquela van e ainda sim sua feição e imagem eram tão nítidos aos meus olhos... E aquele brilho que emanavam de seus olhos só me fazia pensar uma coisa!
“São brilhantes”
Lembro-me como se tudo não passasse de um filme em câmera lenta, como aquelas cenas onde tudo fica bem claro para o público e assim era aquele momento para mim. Como seu corpo descia junto do banco, seus olhos focados nos meus se não em meus lábios, sua feição incrédula do que estava acontecendo, os pequenos saltos que seu corpo dava ao deslizar de minhas mãos por seu peitoral apertando de leve seu mamilo direito, o leve gemido que entrou por meus ouvidos e se estabeleceu em minha mente, era tudo tão calmo tão nítido tão único...
Leves beijos em sua bochecha quente de vergonha, desenhando um caminho até seu pescoço onde meu foco era me conter ao máximo e evitar qualquer marca a mais que nos entregasse, mas ao sentir suas mãos passarem por minha cintura agarrando minha blusa já amassada, desabotoada e cheia de suor de nosso momento anterior, depositei uma leve mordida em seu pescoço.
Me ajeitei sobre ele e comecei a dar leves beijos em seu abdômen, deslizava minha mão sentindo cada arrepio que ele tinha, ouvindo cada pequeno suspiro ou gemido que ele tentava esconder, não demorou muito para sentir algo ereto em meu peito me pedindo por atenção, levei minha mão até seu amigo o acariciando, enquanto fazia movimentos repetitivos para cima e para baixo aumentando aos poucos a velocidade até sentir minha mão já úmida de seu pré gozo.
“Já está assim com tão pouco”
Comecei um movimento em círculo por sua ponta percebendo o pequeno espaço entre nossas peles umedecer cada vez mais “até quando irá me provocar hyung” ele dizia tapando sua boca com uma feição tímida e com isso resolvi o confortar mais no banco de trás ficando entre o espaço do centro da van suas pernas abertas, eu ajoelhado no chão suas mãos segurando a parte de cima dos bancos enquanto as minhas se ocupavam de segurar suas coxas separadas enquanto minha boca tinha o trabalho se preencher por completo com aquilo que antes me preenchia por completo, quero que ele sinta todo o prazer ou até mais que me fez sentir antes. Seus pulmões ofegantes, talvez por causa do que fizemos antes estavam descontrolados, mas seu corpo pedia por mais e mais “Hyung, Hyung” era o que saia de sua boca toda avermelhada e inchada, aquele som abafado que saia de seus lábios como um sussurro junto de um tom de súplica me deixavam em estase e me faziam o sugar cada vez mais.
Descendo minha língua para aquele lugar onde nossos corpos se uniriam o sinto se assustar, mas não permito que tire meu rosto daquele lugar o mantendo bem lubrificado e posicionando com cuidando um dedo como ele havia feito naquele momento ainda percebo seu corpo rígido
“Quer parar?” pergunto o olhando nos olhos preocupado que ele não queira aquilo, mas me surpreendo com sua resposta simples “vou me acostumar” olhando ao redor encontro, antes não visto, um frasco de óleo corporal caído próximo a nós e o pegando despejo um pouco em seu corpo e meus dedos para que ele se sinta mais confortável. Arqueando seu busto percebo que ele começa a se acostumar ao que estávamos fazendo então insiro mais um dedo, passando suas pernas por cima de meus ombros sinto seus dedos dos pés se apertarem junto de suas pernas sobre mim “Hyung... Ah... Os dois... Juntos não” ele dizia se contorcendo enquanto eu ocupava minhas mãos querendo o ver se contorcer cada vez mais enquanto assistia seu rosto vermelho junto de seus olhos marejados e em uma pequena fração de segundo me pego surpreso com o abraço que ele me dá mordiscando minha orelha antes de sussurrar para mim “hyung, o quero dentro” tiro meus dedos devagar e me levanto para me posicionar, mas ele se levanta junto para se colocar de frente para o banco, com os joelhos no banco e seus pés saindo para fora
“Não quero que fique desconfortável” terminando de falar essa pequena frase ele vira seu rosto para a janela de trás como se assistisse ao movimento do lado de fora, começo a passar e precisar com calma a ponta até que ela entre e então aos poucos vou o inserindo por completo, percebo sua cabeça abaixar um pouco, mas ele está controlando bem sua respiração “não parece sua primeira vez” deixo escapar essa pequena frase o fazendo me olhar novamente e virando um pouco seu corpo, tocando meus lábios com sua mão o ouço dizer “estou apenas seguindo tudo o que aprendi em nossas histórias” me pego confuso mas ele continua dizendo “como esse será meu último sonho ... Hyung vamos aproveitar o máximo”.
Começo meu movimento um pouco irritado, como ele pode achar que tudo isso é um sonho ... Então todas aquelas vezes que ouvia seus gemidos baixos, suas respirações desreguladas ... As vezes que fingi estar dormindo para ouvi-lo durante a noite... Ele estava sonhando com essas coisas?
“Hyung... Ah... Hum... Hyung”
Eu o ouvia me chamar, mas não era aquilo que eu queria ouvir!
“DIGA! COMO DISSE TODAS AS NOITES!! ME DEIXE OUVIR”
O viro de frente para mim e depositando um pequeno contato labial em sua região lateral da área escapular, deixando outra marca de mordida, vejo confusão em seus olhos junto do prazer que acreditar estar ambos sentindo, aumentando minhas estocadas sentindo suas unhas passarem por minhas costas enquanto ouço seus gemidos se intensificarem e começaram a finalmente sair, ele não nos abafa mais, nem mesmo eu estou preocupado com que nos achem aqui dentro.
Me descontrolo com prazer e raiva, quero que ele veja que isso não é um sonho, quero que ele sinta por todo seu corpo o quão real é cada toque que está sentindo!!
“Hyung... Ahh... Por favor ... Mais devagar...”
Resolvo parar no meio de tudo, vejo dúvida em seus olhos, sua mão sobe até meu rosto e depositando minha bochecha em sua palma resolvo o ‘acordar’
“Acha mesmo que tudo isso é um sonho?” a surpresa vem a seu rosto junto de um susto enorme e um pequeno grito, ele tenta fugir, mas o seguro e o vejo se sentar como se não soubesse mais como reagir, mas suas mãos vão até meu peitoral
“Por favor você já me empurrou uma vez”
O lembro que o acordei mais cedo, vendo que ele realmente está paralisado me sento a seu lado no banco e segurando seu rosto me aproximo para o acalmar, fazendo nossos narizes se tocarem sussurro para ele “não fuja agora... Por favor...” ele não diz nada, mas me abraça e desliza suas mãos por minhas costas, seu rosto se esconde entre meu pescoço e ombro, seu nariz deslizando junto de um pequeno passar de sua língua até minha orelha “Hyung” ouço sua voz roca como se fosse começar a chorar “não estou mesmo sonhando” ouvindo isso viro meu rosto lhe dando um beijo na testa e o encarando junto nossos lábios, deslizando minha língua para dentro de sua boca segurando sua nuca impedindo que nos separemos até que nos falte completamente ar e nos obrigando a separar nossas bocas fazendo com que ele me encare com surpresa, medo e desejo!?
“nunca quis que soubesse desse lado meu” ele diz se posicionando sobre meu corpo e nos unindo novamente “Hyung... Me preencha por completo” ao ouvir essa frase recomeço meus movimentos descontrolados, quero deixar marcado em sua memória essa realidade que espero ser melhor que seus sonhos “irei faze-lo desmaiar de prazer” digo aumentando mais ainda minhas estocadas o ouvindo gemer novamente. Esse som que me invade e controla todo meu corpo a fazer coisas que nunca achei que faria, quando concordei no começo não achei que terminaríamos desse jeito, já esperava desde o começo ele recusar, mas quando deslizei minha mão por sua coxa e recebi seu consentimento a minha pergunta se seria minha vez já sabia que iríamos longe e agora tudo que consigo pensar é em todas as vezes que ouvi de forma baixa e abafada esses gemidos, esses suspiros ... As noites em que acordava o ouvindo ir ao banheiro para se aliviar e como voltava para sua cama e ao adormecer voltava a me chamar. Quero ouvir mais desses gemidos, quero sentir sua pele e suas unhas agarradas a minha, quero ouvi-lo chamar meu nome não o que ele tem me chamado... Por que eu me descontrolo completamente e meu corpo clama por isso insaciavelmente! Meus ouvidos pedem e meu corpo se move incansavelmente ....
“hyung... Hummm.....”
Sei que seu corpo também pede por isso... Por favor ....
“Hyung...”
Chame!!!
“Hyung...”
Grite!!!
“Hyung”
“Diga em voz alta!”
“Min Yoon-gi ... Eu... ahhh”
“Eu também...” era tudo que eu queria ouvir! Sujos novamente aqui estamos deitados de forma desconfortável nesse banco de van procurando desesperadamente por ar para nossos pulmões... Meu corpo não aguenta mais uma rodada, sua cabeça apoiada em meu peito junto de sua mão tocando minha costela, um leve beijo em seus cabelos molhados de suor o faz olhar para cima e no encontro de nossos olhos libero um sorriso
“Sempre fico louco... Quando você chama por meu nome”
EXTRA
RM – Suga não saiu atrás do jimin a muito tempo?
Jin – Deixe-os, eles devem estar de resolvendo.
Jhope – Jimin nunca empurrou ninguém assim
Tae – Ah jungkook achou eles?
Jungkook – É melhor esperarmos eles voltarem pela manhã ... Eu vou para meu quarto
Jin – Que cara era aquela? Até parece que viu um fantasma
Tae – Ele deve ter de assustado com o escuro, bem vamos esperar até amanhã então.
** Na van **
Jimin – Hyung, acho que vi alguém correndo enquanto estava contra a janela...
Suga – Já é tarde, vamos apenas dormir, não deve ter sido ninguém do grupo.
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When you Call my Name Part 2
FanficRuidos podem ser perturbadores, mas esses ruidos que ouvi por dias se tornaram uma melodia tranquila, provocante e de certa forma prazerosa ... Quero ouvi-la mais e mais e a quero muito mais próximo a mim. Tudo que mais quero é ouvi-lo falando, sabe...