Super Gene 1201-1400

Capítulo 1337

1337 na pílula

Han Sen reconheceu a caligrafia do seu pai devido ao grande número de documentos e pertences familiares que ele coletou e examinou ao longo dos anos.

A carta que recebeu foi escrita e enviada por seu pai, não havia margem para dúvidas. Era fácil falsificar a caligrafia de alguém, mas o conteúdo continha informações que só ele e seu pai teriam conhecimento.

E perto do final da carta, ele leu algo que foi muito chocante.

Quando o Cego deu o caldeirão para Han Sen, havia uma pílula dentro. Ele alegou que era um presente de seu pai e que o consumo dele era de absoluta importância. Disseram-lhe para comê-lo antes de se tornar um semideus, devido à sua capacidade de ajudá-lo a desbloquear algo.

Esse bloqueio genético não estava associado à média de dez bloqueios genéticos, e lhe disseram que seria de grande benefício quando ele finalmente se tornasse um semideus.

Han Sen pensou repentinamente que isso estava relacionado com o bloqueio genético místico sobre o qual o Rei Dragão lhe havia falado.

A carta terminava com um profundo pedido de desculpas pela sua ausência e por como, por mais que desejasse, não poderia voltar.

Depois de terminar a carta, a mente de Han Sen ficou um pouco confusa.

Ele acreditava que realmente tinha sido escrito por seu pai, mas não era como se Han Sen sentisse muita falta dele ao longo dos anos. Tradicionalmente, todos os melhores cowboys tinham problemas com o pai - questões que precisavam enfrentar e resolver - mas Han Sen nunca sentiu saudades do pai. Ele havia aprendido a se tornar muito independente e estava acostumado a ficar sozinho, e muitas vezes desfrutava do consolo que isso trazia. Mesmo que a pílula tenha sido dada a ele por seu pai, ele não iria tomá-la apenas porque seu pai havia retornado do túmulo para lhe dizer isso. Ele ainda queria investigar mais a fundo, por seus próprios meios.

Mas a carta também mencionava que havia uma maneira de descobrir se a fechadura já havia sido aberta ou não. E descobrir não foi difícil. Então, querendo realizar o teste, Han Sen pediu a alguns espíritos para ajudar nessa empreitada.

Na carta, dizia-se que o pingente do Gato das Nove Vidas deveria ser usado como uma espécie de aparelho para o teste que ele iria realizar.

Após uma longa busca, ele não conseguiu encontrar nenhum espírito que tivesse aberto esta fechadura.

Han Sen também não conseguiu fazer o teste sozinho. Então, ele convocou Moment Queen e pediu que ela picasse o próprio dedo e pintasse uma gota de sangue no pingente do Gato das Nove Vidas.

Depois que o sangue caiu na boca do gato, ele pareceu ser absorvido. O pingente era sólido, não muito diferente de uma pedra preciosa, mas de alguma forma absorvia o sangue como se fosse uma esponja.

Então, um pouco mais tarde, o Gato das Nove Vidas ficou azul. O resto do sangue que encharcou também ficou azul. Pouco tempo depois, o sangue vermelho que ficou azul voltou a ser vermelho. Isso foi exatamente como a carta dizia que aconteceria.

Se o Moment Queen tivesse aberto aquela fechadura especial, o sangue teria permanecido vermelho o tempo todo.

Mas Han Sen não iria deixar as coisas assim. Os testes tiveram que ser realizados várias vezes antes que os resultados pudessem ser considerados confiáveis. Então, ele saiu e realizou o mesmo exercício com uma variedade de criaturas, espíritos e humanos diferentes.

Foi muito confiável e a mesma resposta foi recebida todas as vezes. O sangue ficaria azul e pronto; até o sangue da Rainha era assim.

Han Sen decidiu tentar sozinho. Ele espetou o dedo e deixou uma gota de sangue cair no pingente. Ele esperava que ficasse azul, mas para sua surpresa, parecia permanecer vermelho o tempo todo.

Han Sen não tinha certeza do que pensar a princípio, mas finalmente disse a si mesmo: "Isso significa que abri a fechadura?

Han Sen saiu em busca de outros para reconduzir o teste. Os resultados que ele recebeu foram os mesmos de antes, e o sangue de Han Sen foi o único que permaneceu vermelho no pingente o tempo todo.

"Outra fechadura, hein? Está se referindo à Porta da Vida?" Han Sen lembrou-se da sensação de desbloquear algo quando abriu a Porta da Vida. Mas desde aquele dia, ele não notou nada diferente. Ele não achava que isso o tivesse ajudado, em nada.

Se o Gato das Nove Vidas estivesse realmente funcionando corretamente, não havia outra possibilidade.

- Então, abri aquela coisa por acidente. Isso é ótimo! Significa que nem preciso tomar aquela pílula - Han Sen fez uma pausa, satisfeito consigo mesmo. Então, depois de balançar a cabeça brevemente, ele continuou pensando: "Se eu der isso para outra pessoa, quem deverá ficar com isso?"

Han Sen não tinha certeza se a pílula era segura, então, se fosse algo prejudicial, ele não queria que ela trouxesse tristeza para alguém que era querido para ele. Mas se fosse algo decente, ele também não queria dá-lo a um ninguém aleatório. Foi um grande enigma.

Han Sen voltou para o abrigo subterrâneo e pegou o caldeirão empoeirado. Ele chamou Little Angel, Little Silver e Thorn Queen.

Eles se sentaram à mesa e se perguntaram o que Han Sen estava planejando fazer com eles.

Han Sen colocou o caldeirão no centro da mesa e revelou lentamente a pílula que guardava dentro dele.

Thorn Queen franziu a testa, indicando que ela não tinha ideia do que era.

Little Angel olhou para ele, mas não demonstrou nenhuma emoção. Talvez ela não estivesse interessada, Han Sen não sabia.

A raposa prateada parecia pronta para comê-lo, mas outra pessoa foi mais rápida.

Bao'er estava no ombro de Han Sen naquele momento e, assim que viu, pulou na mesa e engoliu.

Han Sen parecia muito nervoso, esperando que nada de ruim acontecesse com seu bebê.

Mas depois que Bao'er comeu, nada aconteceu. Ela estremeceu um pouco, mas foi isso.

Han Sen tentou o teste do pingente com Bao'er mais cedo, mas o sangue dela ficou azul. Um tempo depois, ele decidiu tirar outra pitada do sangue dela. Desta vez, quando o sangue pingou no pingente, ele permaneceu vermelho.